30 maio 2012

'NÃO ESTAVA ASSUSTADA COM AS CENAS DE SEXO' DIZ KRISTEN EM ENTREVISTA AO YAHOO!


Kristen Stewart, em entrevista ao site Yahoo, comenta sobre Na Estrada – On The Road, sua personagem Marylou, cenas de sexo, sua família e muito mais, confira:

Kristen fez uma descoberta de diversos níveis no recém-concluído festival de filmes de Cannes. Primeiro a sua boa vontade ao realizar cenas de nudez e de várias polêmicas cenas de sexo como parte de sua atuação no seu novo filme Na Estrada - On The Road, que criou especulações no Croisette. Segundo, ela tem parado de resistir e tem deixado o mundo entrar na sua relação de amor com Robert Pattinson, aparecendo juntos em várias festas com seu antigo namorado e sendo pegos juntos pelas câmeras em uma sessão romântica. Por último ela deixou os espectadores e paparazzis surpresos por ter suportado um fabuloso, longo vestido vermelho Reem Acra no red carpet que expôs suas curvas passando longe do "guarda-roupa errado". Mas o mais importante foi que Stewart foi julgada pelos críticos que atenderam ao prestigioso festival de filmes como corajosa por sua performance como Marylou, a menina de espírito livre que é a figura central no filme baseado no romance clássico Beat de Jack Kerouac dos anos 50. Kristen investe no seu personagem com o requisito sensual que suporta On The Road, abandonando seu apelo hedonista. Como Marylou, Stewart engaja um ménage à trois, coloca os pés na estrada e masturba seus co-stars Gareth Hedlund (Dean Moriarty) e Sam Riley (Sal Paradise) enquanto os três estão pelados em um carro em movimento. "Eu não estava assustada com as cenas de sexo," diz Stewart. "Eu amo me pressionar e me assustar.Contanto que você esteja sendo bem honesto consigo mesmo não tem nada de que se envergonhar. As pessoas são muito nervosas quando se trata de sexo." 

A ENTREVISTA: 

P: Kristen, em que proporção On the Road representa pra você?
STEWART: Eu amo fazer parte do filme e ter a chance de me jogar em meu personagem. Eu penso em Marylou como uma amável mulher aventureira que está aproveitando sua vida e sendo ela mesma. Foi tão bonito pra mim conseguir expressar sua estranheza e tentar capturar seu lado espírito-livre.

P: Você parece tão natural no papel..
STEWART: Obrigada. Eu não sei nenhuma outra forma de interpretar um personagem sem vivê-lo e sem querer sentir cada emoção que ele sente. Eu cresci interpretando personagens que fizeram parte de momentos específicos da minha própria vida. Essa relação estranha entre eu e os filmes é uma coisa que não consigo explicar, mas é algo que me motiva.

P: Então vai além de atuar, de certa forma?
STEWART: Eu acho que atuar é sentir as emoções de seu personagem. Para conseguir interpretar alguém, capturar sua essência, você precisa se tornar essa pessoa e ser levada pelo mundo dela. Eu amo o que sinto quando estou gravando uma cena no set e me jogando nas emoções e energias de meu personagem. Com Marylou eu não sei como a retrataria se não tivesse me perdido em suas emoções.

P: Seu retrato de Marylou no filme parece mais vívido do que Jack Kerouac descreve em seu romance.
STEWART: Eu acho que tem muito a ver com quem ela foi na realidade. Teve aquela grande história que ela sempre vai lembrar quando leu o livro pela primeira vez. E Jack Kerouac estava tão preocupado com os detalhes, Luanne estava tipo:"estou tão feliz de estar nele!" Eu acho que ele fala tudo sobre ela. Eu acho que nós fomos privados de muitas informações privadas sobre Luanne para ignorarmos isso.. mas isso de certa forma achou um jeito de entrar na história. Quer dizer, eu acho que fomos muito fiéis aos livro, mas toda verdade de que era realmente era e o que ela fazia, nós não vamos saber apenas lendo o livro. Mas como nós sabiamos (mais sobre sua vida real) eu acho que achei uma maneira me mostrar isso.

P: Uma das cenas mais interessantes do filme é a que você e Garret estão dançando ficando suados e com calor..
STEWART: Esse foi um dos meus momentos favoritos no filme. Eu acho que todos nós amamos quando podemos ficar soltos e nos divertir de uma forma que você se sente tão vivo e desinibido. Essa é uma daquelas cenas onde você vê o quão vívida e feliz Marylou podia ser e como ficar perto dela poderia ser intoxicante.

P: Você já era uma grande fã do livro quando Wallter Salles, o diretor, comentou pela primeira vez sobre o papel há anos atrás?
STEWART: Sim. Eu não amava ler até eu ler On the Road com 16 anos.  Agora eu leio constantemente por algo nos personagens, o jeito que eles viviam, seus limites e prioridades na vida. Eu queria continuar com isso. Eles continuaram motivando uns aos outros. Eles se amam muito e eu quero encontrar relações como essa na minha própria vida, que são desafiadoras. Eu quero viver atráves deles e aprender da música e dos livros que eles comentam e os artistas que eles discutem.

P: Interpretar Marylou te capacitou ou te enriqueceu?
STEWART: Quando eu estava fazendo as cenas que envolviam uma maior transformação para mim.. Marylou estava tão longe, uma personalidade diferente da minha. Eu sou uma seguidora e ela estava correndo na frente de todos, para interpreta-la eu tive que perder todas inibições. Eu sempre me fascino por um personagem como ela, que é tão inconsciente e consciente  ao mesmo tempo e portando muito diferente de mim na vida real! (risos) Então foi ótimo para mim conseguir deixar tudo transparecer como ela. Quando eu estava lá eu me senti muito confortável no set. Walter te faz sentir como se você não fará nada errado. Ele te leva ao um lugar onde você está livre para ser criativo mas você se sente como se chegou lá sozinho. Tem tantos aspectos de On the Road que você pode aprender. É o espírito que você aprende seguindo a jornada deles e como descobrem o mundo. Esse filme realmente me abriu muitas portas para a criatividade.

P: Você fez 22 anos mês passado. Você comemorou de alguma forma especial?
STEWART: Não foi nada de mais.. Foi uma espécie de alívio não ter uma festa ou um marco. Eu gostei disso porque foi uma não-festa de aniversário. Eu fui jogar boliche com alguns amigos. Eu sou péssima em boliche. (risos)

P: Muitas celebridades se sentem vivendo em uma bolha. É assim de acordo com sua perspectiva?
STEWART: Eu já tive essa sensação mas atualmente eu não estou mais incomodada com a atenção. Eu tive uma vida muito fácil e eu acho que devia fazer mais pra sair do mundo as vezes. Isso é principalmente porque eu amo meu trabalho porque eu posso experienciar como outras pessoas vivem e tem dificuldades em suas vidas. Minha vida é muito chata comparando, e quando eu estou atuando eu sinto que estou aprendendo mais do mundo real ou pelo menos diferentes jeitos de pessoas que tem experiências intensas. Eu amo viver essas diferentes realidades. Isso mudou minha vida.

P: Seus pais são ambos envolvidos em filmes e no negócio de TV. Como foi isso pra você enquanto crescia?
STEWART: Ela trabalha muito próxima do diretor, então eu recebia um tratamento especial quando eu ia visita-la no set. Eu sabia do processo (de produção de um filme) antes mesmo de fazer um filme. Eu me sentia tão confortável em um set. É um local tão estranho para se  estar se você não está acostumado.

P: Isso fez com que fosse inevitável que você se tornaria uma atriz um dia?
STEWART: Eu não tinha certeza se ia me tornar uma atriz. Eu estava sempre andando pelos sets de filmes e eu queria ser parte desse mundo de qualquer forma. Mas quando eu vi como os diretores trabalhavam com os atores para criar uma cena eu simplesmente soube que queria fazer aquilo.

P: Como você conseguiu atuar pela primeira vez?
STEWART: Eu cantei em uma peça da escola e um agente estava sentando  na platéia porque sua própria filha estava nela. Então ele conversou  com meus pais sobre ir a uma audição. Meus pais foram legais o  suficiente de correrem atrás disso por mim. Digo, ao invés de simplesmente deixar isso pra trás. Eles estavam tipo: "Você quer fazer  isso?" Eles não estavam muito entusiasmados. Eles eram realistas sobre  o negócio. Não é uma coisa normal para conseguir suceder. 

Post: Mel

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