09 novembro 2012

2012 O ANO EM QUE KRISTEN STEWART VIVEU EM UMA MONTANHA RUSSA DE EMOÇÕES!

Obs.: Onde consta - (*parte retirada) são frases que mencionam o ocorrido em julho e que pode incomodar muitas pessoas, logo retiramos do texto, caso desejo ler tais partes clique em via.

Será que alguém teve um ano como o de Kristen Stewart? De novembro de 2011 até agora, ela fez um filme de sucesso (*parte retirada), fez outro filme de sucesso. Agora, para completar, está em outro filme de sucesso, o terceiro em doze meses e dois dias, para se despedir do papel que a transformou em estrela.

O mais assombroso é que ela parece ter passado por tudo isso mais ou menos incólume. De jeans preto, justo, e suéter azul, com o cabelo escuro solto sobre os ombros, ela se mostra despreocupada ao chegar ao lado de Robert Pattinson, seu “namorado ioiô” e colega de elenco, para dar entrevistas sobre “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2″.

Os dois ficam de mãos dadas um segundo antes de se separarem para falar com a imprensa em suítes diferentes num hotel em Beverly Hills, bairro nobre de Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela se aproxima e sussurra algo; ele ri e joga para trás o cabelo rebelde e se diverte com a piada que, obviamente, é só deles.

Kristen se dirige ao local que lhe foi designado e se senta para discutir o filme,(*parte retirada) , e analisar tudo o que aconteceu ao longo de um ano memorável. “Acho que amadureci um pouco”, afirma a atriz de 22 anos. “Sei o que é importante para mim.”

Com o lançamento, no dia 16 de novembro, do último episódio de “A Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 2″, Kristen será forçada, gostando ou não, a seguir com a carreira e a vida pós-Bella. Depois de seis anos e cinco filmes isso pode parecer meio assustador, mas a estrela está calma.

“O pessoal me pergunta: ‘Como se sente em deixar ‘Crepúsculo’ para trás?’, mas acho que não tenho de deixar nada”, ela afirma. “Você guarda tudo que lhe é precioso e importante. Eu sempre levarei Bella Swan comigo. Sinto por ela o mesmo que os fãs.”

O que não falta na conclusão de “Amanhecer” é ação, claro. Casados, Bella e Edward lutam para proteger a filha pequena, Renesmee (Mackenzie Foy), dos terríveis Volturi, vampiros que não aprovam as crianças concebidas entre mães mortais e pais vampiros.

Bella luta ao lado do marido e seus valorosos aliados como vampira, obviamente, já que na primeira parte Edward “a transformou” para evitar que morresse ao dar à luz. A atriz se divertiu com a nova força, velocidade e outras habilidades de sua personagem.

“Foi como se ela estivesse de carro”, ela explica. “Forcei a barra mesmo porque queria testar sua rapidez e agilidade. Minha cena favorita foi aquela em que eu corro pela floresta e encaro um leão da montanha”, ela se entusiasma. “Simplesmente adorei!”

Não que não houvesse uma certa margem de risco. “Quebrei o polegar no dia que virei vampira”, lamenta ela. “Estava no meio de uma cena de ação e exagerei. Foi frustrante, mas engraçado. A Bella andava apagada há tanto tempo que acho que fui com muita sede ao pote.”

“Tive muita sorte por poder interpretar a Bella humana durante tanto tempo”, ela confessa. “O melhor aspecto de cada vampiro é sempre poder criar a versão ‘melhorada’ do que era como ser humano. Consigo fazer uma vampira convincente porque comecei do nada, devagarzinho.”

As adolescentes em especial se identificam com a protagonista, cuja saga é a história clássica da garota que se apaixona por um garoto que, na maioria das vezes, lhe arruína a vida – ou, nesse caso, lhe toma a vida e a transforma em vampira.

“Ela representa aquela fase da vida em que você está a mil, cheia de alguma coisa que não sabe exatamente identificar”, define. “É uma garota que leva fé em si mesma a ponto de não ignorar seus sentimentos e descobrem por que eles existem.”

“O pessoal acha que a Bella é maluca por se apaixonar por um vampiro”, prossegue, “mas suas decisões são todas tomadas por sentimentos. Agora, no último filme, tudo faz sentido”.

“Bella está feliz”, Kristen conclui. “Tem um marido e uma filha que a amam. Está no ponto em que deveria estar na vida. Agora pode dizer: ‘Eu disse para você que havia razão para apostar nesse amor’.”

A morena também adorou a chance, no epílogo, de ver Bella como mãe – e a experiência a emocionou muito. “Acho que a gente nasce com esse instinto maternal”, divaga. “Em algumas mulheres ele é mais forte e esse foi um dos meus detalhes favoritos na história desde o comecinho. Sempre achei que a maternidade dela poderia ter sido mais explorada. Mal posso esperar para ser mãe… Opa, posso, sim”.

Kristen só tinha 18 anos quando interpretou Bella pela primeira vez, mas já era uma atriz experiente, depois de estrear na telona aos onze com “O Espelho do Cotidiano” (2001) e fazer participações em filmes para a TV como “The Thirteenth Year” (1999) e “The Flintstones in Viva Rock Vegas” (2000). Quando “Crepúsculo” estreou, já tinha feito 18 trabalhos, incluindo o que estreou ao lado de Jodie Foster em “O Quarto do Pânico” (2002).

Entretanto, nada a preparou para a experiência que foi “Crepúsculo”. “Não sei se me passou pela cabeça o tamanho dessa coisa”, ela admite. “Acho que minha vida mudou na Comic-Con, quando me encontrei com os fãs pela primeira vez. Aquela onda de energia humana me atingiu feito um soco e aí me toquei de que o filme não era um longa normal. Foi bem maluco.”

“Crepúsculo” pode ter ficado para trás, mas Kristen guarda belas lembranças da personagem. “Fiquei com os anéis”, confessa. “São superimportantes para mim. No início, ela recebe da mãe um anel de lua, fiquei com ele e o de noivado, que não tive coragem de devolver.”

No fim das contas, diz a estrela, a verdade é que “Crepúsculo” acabou, para o bem e para o mal. Estou muito feliz porque a história foi contada”, ela diz. “Tivemos cinco anos para fazê-lo. Está aí, pronto. Não pesa mais dentro de ninguém.”

“Não quero dar a impressão de estar feliz por ver a experiência acabar”, conclui ela. “Vou ficar com saudade, sim, mas vou levá-la sempre no coração. É triste, mas tudo muda nessa vida.”

Post: Mel

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