10 maio 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 40

Boa noite pervinhas!! Tudo que é bom dura pouco! É isso mesmo. Nossa FIC está chegando ao fim! Hoje postaremos o penúltimo capítulo! E não se enganem... Cheio de emoções! Ótima leitura!
Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo


Capítulo 40 - O Adeus.
Madu: ele parece com o papai... – disse sorrindo, e se envergando mais na posição do bebê no meu colo.
Bella: vai se machucar, filha... – murmurei pra ela, e ela negou, ainda olhando pro bebê. Olhei em volta, e vi o que estava acontecendo ali.
Eu, com o bebê que rebatizamos de “Brian” no colo, enrolado numa mantinha azul. Ele era super pequenininho apesar de ter nascido de nove meses e uns tantos. Madu encima da maca, bem ao meu lado de joelhos na minha direção usando Maria Chiquinha no cabelo loiro cumpridinho e um vestido rosa de babados. Thomas no colo de Edward meio ciumento, usando uma camisa azul e um jeans. Os cabelos lisos jogados para trás e os olhos meios tristes olhando pro bebê. Edward os vestira e fizera até que um bom trabalho.
Edward feito um idiota olhando pra nós. Éramos a personificação da felicidade! Madu toda contentinha... Todos contentes apesar do ciúme de Thomas. Tudo bem... Exceto por algo...
Tabatta se manteve quieta o tempo todo, ficou sentada no sofá da sala olhando só pra TV depois de dar uma espiadinha no novo irmãozinho. Apenas deu um sorriso, e foi se sentar.
Edward: vai cair encima do bebê? – Madu deu um grito quando Edward a puxou com o outro braço e segurou os gêmeos no colo. Desandou a rir.
Madu: é que ele é muito fofo... – falou docemente – né Tom?
Thomas: é... Boitinho – suspirou – ele não vai fica no meu berço, né pai?
Edward: não, não... – Edward riu – vai ter o dele, garotão.
Madu: deve ter feito muuuuuuuuito dodói, né mamãe? Como ele xaiu? – a pergunta dela deixou Edward meio afoito.
Edward: acho que isso não é problema de uma menina de três anos – ela o olhou, e colocou a mão no rosto dele – Ok, hora de gêmeos e Tabatta irem pra casa! – ele piscou pra mim.
Madu e Tom: NÃO, NÃO!
Madu: quero fica com a mamãe! – resmungou.
Edward: não temos que ir e... – de repente, opinião diferente - Ok... – foi impressão minha ou os olhos dele se desviram para Tabatta? – vou comprar alguma coisa lá embaixo, e você vai ficar cuidando da mamãe e o Brian, Ok? – os gêmeos assentiram, e Edward os largou ao meu lado. Thomas agarrou parte do meu braço, e Madu ficou fazendo careta pro bebê.
Bella: o que você vai comprar? – perguntei, desconfiada.
Edward: umas coisas... – e se aproximou pra me beijar, depois, deu um pequeno estalinho na testa de Brian, e um tapa leve na cabeça de cada um dos gêmeos. Eles riram – Tabatta vamos com o papai?
Ela ficou de pé, e os dois saíram.
Madu: mãe, porque o Brian não tá me olhando? – mesmo Madu estando fazendo das tripas coração pro bebê a olhar, os pequenos olhinhos verdes (como os de Edward) estavam descansando em direção ao nada.
Bella: por que... – seria a hora certa pra contar a verdade? – porque ele não pode ver, filha.
Thomas: não pode? – questionou como se não acreditasse – mais ele tem olho, mãe!
Bella: mais os olhos dele não têm luz... – eu quase chorava.
Madu: claro que tem... – disse irônica – olha são verdinhos como os do papai e da Tab, e brilham muito... Olha mãe! – ela apontou para os olhos do bebê.
Bella: não, ele não pode enxergar. Tem um problema... – comecei a me sentir emotiva, e a pensar no que os gêmeos diziam. Ele nunca poderia estar debruçando sobre mim como Madu e Tom estavam naquele momento... Ele nunca iria olhar pra um bebê se eu tivesse outro. Ele não brincaria como os irmãos brincam, nem seria aceito por todos.
Madu: Ah, mamãe, não choila... – ela veio pro meu lado, e deitou a cabeça no meu ombro – compra óculos pra ele.
Thomas: é... Compra óculos – eu dei risada entre as lágrimas, e fiquei ali explicando e explicando... Até eles entenderem.
EDWARD POV
Edward: o que é que está acontecendo? – Talvez fosse o momento de ter uma conversa pai e filha com Tabatta. Ela não estava mesmo bem...
Tabatta: o que está acontecendo? – ela me olhou do outro lado da mesa da cafeteria, com as mãos agarradas a um copo e o corpo todo rígido – está acontecendo que acho que aqui não é mais meu lugar...
Edward: Como? – questionei – Tabatta, por favor... Você não vai ouvir o que a Kelly disse, não passam de mentiras e...
Tabatta: não é por isso! – resmungou – acho que você e a Bella devem me mandar de volta pra Europa.
Fiquei quieto por uns segundos. Talvez eu tivesse entendido errado... Talvez ela devesse estar querendo ficar longe, e não pensando que queremos ficar longe dela.
Edward: por quê?
Tabatta: por quê? – sorriu de canto, irônica – pai, você e a Bella são jovens... Não sei se já parou pra contar, mais têm três filhos de vocês e dois adotados. No total de cinco. – ela riu.
Edward: conta correta, cálculo errado. – interrompi – três meu de da Bella, uma minha, e um adotado. – Tabatta mexeu no cabelo, e riu – Eu não quero te mandar pra Europa, mais se você quiser ir...
Tabatta: pai, vocês não vão dar conta! – suspirou – Maria Eduarda e Thomas são piradinhos. Completamente malucos e bagunceiros... Eu, você e a Bella não damos conta juntos... – e riu novamente – O Miguel... Bom, ele parece ser comportado, mais sabe como é criança, né? E além disso... Ele e adotado! Vai precisar de cuidados e carinho. – ela se travou – e agora... Com o Brian... Bom, a Bella vai precisar ficar atrás dele vinte e quatro horas por dia, pra sempre.
Edward: está querendo dizer que não vamos ter tempo de cuidar de você?
Tabatta: não, papai, quero dizer que já estou criada. – respondeu meio envergonhada – eu posso ir, e evitar uma preocupação pra vocês. Eu estou aqui desde o começo da história de vocês e bem... Acho que eu posso evitar isso. Mais preocupação – abaixou o olhar. – concorda?
Edward: mais é claro que não! – explodi em nervoso – Tabatta, você é minha filha, e fica onde eu fico. – falei meio severo – Bella e eu fizemos tudo conscientes de nossos atos. Já contamos, sabemos que cinco é um numero alto, mas é isso que vamos fazer! Nos programamos para cinco filhos, não quatro. Contamos com Tabatta, Maria, Tom, Miguel e Brian. Você veio primeiro, foi a nossa primeira filha... A história não iria ser a mesma sem você... Como você falou, você esteve sempre aqui... – peguei a mão dela entre as minhas. – eu e a Bella amamos você. Assim como os seus irmãos também te amam. Você é minha filha, esqueceu?
Tabatta sorriu de canto, e ficou de pé dando a volta e sentando-se no meu colo, me abraçando pelo pescoço.
Tabatta: eu te amo muito, papai... Obrigado.
Edward: obrigado pelo quê? – eu ri, lhe beijando o rosto.
Tabatta: por seu o meu pai, horas... – deu de ombros.
Talvez aquela fosse à hora... A hora de dizer sobre o que eu tinha descoberto.
Edward: Tabatta... – suspirei – já que estamos juntos e sozinhos... Queria te dizer uma coisa sobre... Aquela que foi sua mãe biológica. – olhei nos olhos dela, e ela me questionava.

Tabatta: o que é? – perguntou curiosa. – ela fugiu da cadeia?
Edward: não amor... – busquei pensar em algo bonito pra dizer, mais... Foi na lata – a Kelly se... Suicidou ontem de noite no presídio.
Tabatta: o que? – ficou de pé, com as mãos na boca – sério? – assenti – Ai meu Deus... E... Como você ficou sabendo? Como foi, pai?
Edward: Encontraram-na na cela com um pedaço de vidro. Ela enfiou no próprio coração – expliquei – me ligaram faz duas horas, e bem... Eu não ia contar, mais talvez seja o momento – ela parecia tensa – você quer ir ao enterro?
Tabatta: não sei... – ainda tensa – você me leva?
Edward: sim. Vou levar você, o Miguel e a Bella.
Tabatta: A Bella? – perguntou surpresa.
Edward: sim... Ela vai poder sair hoje de cadeiras de roda. Explicamos a situação aos médicos. Os gêmeos vão ficar na vovó, e o Brian aqui o hospital por um tempinho, até receber alta. 
Tabatta: mais porque ela quer ir? – agora ela parecia mais descontraída.
Edward: Ué, pra ter certeza que a Kelly está morta! – e dei de ombros. Tabatta me deu um tapa – Desculpa, desculpa...
BELLA POV
No caixão ela parecia inofensiva. Uma pobre mulher morta. Há... Se fosse qualquer outra pessoa que não tivesse passado por algum tipo de sofrimento e dor nas mãos dela, talvez eu me sentisse com pena.
Tabatta e Miguel estavam na beira de caixão com Edward. Eu estava a uns passos atrás, me enjoando com o cheiro de flores, e doida pra ir embora ficar em fim, na paz.
Nunca desejei a morte de ninguém, nem mesmo a dela. Por mim ela viveria e sofreria tudo o que me fez de mal na cadeia, até que definhasse. Mas confesso que isso me trazia uma segurança intensa, cheia de promessas pro futuro prospero e sem medo.
Nada de lagrimas ali, nem mesmo a dos filhos. Miguel veio pro meu lado e entrelaçou a mão na minha.
Miguel: eu nem sei quem ela é... – disse meio triste, mais indiferente – e nem quero saber. Só peço pra ir pro céu, né? – e me olhou sorrindo.
Bella: Ah meu amor, pra isso daí não tem salvação não... Nem se você que é um perfeito anjinho rezar muito por ela! – e ri. Ele também.
Miguel: ela era mesmo a minha mãe? – perguntou olhando pro caixão onde Kelly descansava em paz eternamente me deixando em paz.
Bella: era... – murmurei – agora sou eu, que tal? – sorri, e ele se abraçou a mim.
Miguel: você é muito boa pra mim, Bella... – falou sorrindo – eu já adoro muitão você e o Edward.
Bella: não, você já adora muito o papai e a mamãe. – dei um beijo no seu rosto, e ele sorriu assentindo. Edward e Tabatta vieram para o nosso lado. – podemos ir? – perguntei esperançosa – quero ficar com os meus filhos longe disso...
Edward: claro... – respondeu nada abalado, talvez tão bem quanto eu – quer ver mais uma vez, Tab?
Ela negou calada, e nesse clima voltamos pro carro. Levamos Miguel de volta pro orfanato, pois ele só poderia vir conosco dali a três dias permanentemente. Cheguei a casa, e vi tudo vazio... Os gêmeos estavam na minha mãe, e Tabatta se trancafiou no quarto.
Bella: é impressão ou ela está mal? – perguntei quando Edward me colocou na cama do nosso quarto, e tirou a gravata do terno preto de luto.
Edward: a mulher que deu a vida a ela acabou de morrer... – disse normalmente, pendurando o terno no cabide do closet – ela deveria estar bem, mesmo que aquela mulher fosse uma víbora?
Bella: desculpa... – dei de ombro, e estiquei a mão pra ele, chamando-o. Ele veio na minha direção com a camisa desabotoada no peito, e um sorriso bonito e tranqüilo. Me abraçou sentado na beira da cama, e beijou minha testa docemente – agora tudo está bem, certo?
Toquei o rosto dele em busca de algo que pudesse provar que aquilo era tão bom.
Edward: esta tudo ótimo! – sorriu, me beijando – acho que agora finalmente, voltamos à linha reta do nosso casamento.
Bella: depois de tantas coisas... – revirei os olhos - você se arrepende de algo?

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