08 janeiro 2013

TRANSCRIÇÃO COMPLETA DO “Q&A” DE ON THE ROAD COM KRISTEN E GARRET NO SANTA BARBARA INTERNATIONAL FILM FESTIVAL!


Abaixo encontra-se a transcrição do “Q&A” (Perguntas e Respostas) de OTR com Kristen e Garrett no Santa Barbara International Film Festival ocorrido durante a divulgação de On The Road. Confira:


ROGER DURLING COM OS ATORES GARRETT HEDLUND E KRISTEN STEWART, dia 9 de dezembro de 2012

Roger Durling: Garrett, você esteve envolvido com este projeto desde o começo, quanto tempo têm sido?
Garrett Hedlund: Desde 2007.

Durling: E eu li que você desistiu de outras oportunidades com outros filmes para estar neste projeto. O que foi que fez você tão inflexível sobre ser uma parte disso?
Hedlund: Eu seria louco se não fosse assim, você sabe… quando Walter me deu este papel eu pensei que era uma das coisa mais incríveis que já aconteceram comigo. E também, você sabe, eu era um grande fã do livro. Eu li pela primeira vez quando eu tinha dezessete anos, e li também um monte de outros escritores beats e simplesmente a literatura em geral teve uma grande influência para mim. Eu senti que estar envolvido com algo tão icônico como isto era uma oportunidade única, realmente. E eu pude ir tão profundo quanto eu consegui em termos de pesquisa, quero dizer, nós tivemos tempo. O filme não estava com o sinal verde assim que eu assinei para ele, então foram anos conhecendo membros das famílias destes personagens do livro. Você sabe, Dean Moriarty foi o alter ego de Neal Cassady, então eu passei muito tempo com John Cassady, o filho dele. Eu tive que ir para São Francisco e me encontrar com alguns dos outros escritores da Geração Beat e sentar para conversar com eles. Eu passei muito tempo lendo Kerouace Cassady e todas as cartas, eu li todos os escritores que inspiraram eles – Proust, e Nietzche e Wolfe. Então foi, você sabe, realmente incrível.

Durling: E Kristen, você também esteve envolvida com este projeto por um tempo muito longo, desde“Into the Wild” com Sean Penn?
Kristen Stewart: Foi um pouco depois daquilo. Eu acho que foi em 2007, eu tinha dezessete anos.


Durling: O que foi que te atraiu para este papel?
Stewart: On The Road foi meu primeiro livro preferido. Eu li isso quando era uma caloura no ensino médio. E então quando eu ouvi que Walter estava dirigindo isto eu teria feito qualquer coisa para estar envolvida. Eu teria sido sua assistente nisso. Eu teria feito serviço artesanal. A razão pelo qual você ama algo, é tão clara. Eu nem mesmo lembro realmente os detalhes da conversa inicial; eu acho que simplesmente fui embora tremendo. Quero dizer, eu tinha bastante certeza. Não necessariamente que eu iria ganhar o papel, porque isto poderia ter tido décadas e nós ainda teríamos que esperar cinquenta anos para isto começar, mas eu queria me comprometer com algo como aquilo. O que é obviamente, no mínimo, a maneira como eu lembro tão irresponsavelmente de mim. Eu não estava pronta para aquele papel ainda, de qualquer modo. Eu me envolvi quando Garrett se envolveu, e se cinquenta anos tivessem passado e nós fossemos esquecidos então eu teria tido uma experiência realmente dolorosa.

Durling: Eu tinha uma questão para Walter, e talvez você possa responder isto. Porque isso demorou tanto? Eu não sei se alguém sabe a história, mas Francis Ford Coppola tinha os direitos, correto?
Hedlund: Desde 1979.

Durling: Walter compartilhou com você porque isto demorou tanto(para o projeto começar)?
Hedlund: Quero dizer…. isto definitivamente não era um círculo natural como aquele em que a maioria dos filmes estão. Eu acho que foi um esforço enorme, formular um roteiro que capturasse o estilo espontâneo em que esses caras estavam vivendo. Mas há algo extra sobre tudo, você sabe, com os gatos loucos, diálogos, e loucas experiências. Godard estava indo fazer isso em algum momento. E obviamente Francis Ford Coppola estava indo dirigir isto. Muitos outros, eu acho que Gus Van Sant em um certo momento. E Francis tinha elaborado um roteiro, de qualquer modo, em 79 ou 80, e eu acho que isto foi um grande esforço para ele, capturar o ritmo interno que abasteceu a jornada destes caras. Qualquer um que estava indo dirigir esta jornada tinha que achar para si mesmo qual assunto importante seria o principal na produção da história. E isto não é fala, você sabe, você pode ler através do livro e quase todos os momentos se destacam e nós filmamos cada cena e nós sempre brincamos que o DVD seria muito rico em informação. Muitos cenas deletadas. Walter abordou isto inicialmente no Festival de Sundance quando ele estava lá para “The Motorcycle Diaries”. Alguém da Zoetrope, companhia de Francis Ford Coppola, abordou ele com On The Road. Ele sentiu que, como um cineasta brasileiro, este não era um território qualquer. Enquanto ele tinha lido o livro em 1974 e isto tinha inspirado muito ele, e ajudou ele a querer ser um cineasta, isto inspirou ele sobre as terras da América que tinham este senso de anseio e liberdade. Ele nunca iria concordar com o filme porque ele sentia que para ele seria necessário fazer uma jornada através do país; seguindo os passos de Kerouac e Neal e as outra figuras literárias que estavam ao redor. Então ele fez uma jornada através do país por quatro anos, antes mesmo de termos gravado o filme e criado,“The Search For ‘On The Road’”.E fazendo o documentário ele se apaixonou muito por todas as pessoas, o livro, e a jornada que ele achou irresistível.

Durling: Kristen, no livro as mulheres, especialmente MaryLou, são… devo dizer… subscritas. Você esteve envolvida no processo de expansão da personagem MaryLou?
Stewart: É, ela está definitivamente na periferia da história. Eu acho que algumas da pessoas por trás dos personagens pensaram que seria fácil não mudar a história necessariamente e nunca adicionar qualquer coisa realmente. Isso sempre foi apenas uma espécie de sentido. Eu acho que uma ideia realmente comum no livro é que as mulheres são tratadas como uma espécie de brinquedo como se elas fossem a atmosfera ou algo selvagem e sexy.

Durling: O que parece com misoginia para algumas pessoas.
Stewart: Isso, o que é interessante para mim porque eu sempre ouço homens dizendo que, “Então, ei, você não acha que existe um sentimento chauvinista para o uso das mulheres na história?” e eu acho que isto é uma forma simplista de olhar para ela. Elas não estão na linha de frente da história então você não sabe onde seus corações ou suas mentes estão. Mas ao mesmo tempo, conhecendo Luanne especialmente, eu não acho que alguém poderia ter tirado isso dela. Ela foi tão generosa e se doava e o que ela estava recebendo em retorno não estava deixando-a vazia. O mesmo vale para Dean. Ela era uma parceira incrivelmente formidável e ele fala sobre ela ser uma garota que não sente medo. Ela era apenas uma adolescente e isto não é uma qualidade típica para um adolescente ter . Aquele tipo, realmente faminto e inconsciente e algo auto-consciente. Não é comum. Assim que eu conheci a filha dela, ela entrou em um grande detalhe; ela tinha uma memória assassina, e tudo simplesmente fez sentido. Eu acho que nós éramos capazes de sentir eles ao invés de ter que ilustrar isto. Isto meio que simplesmente surgiu assim como nós conhecemos eles e como nós amamos as pessoas.
Hedlund: Ela é sensata além de seus anos, esta personagem. Quero dizer, ela é aquela que me deixou em New York no início. Eu simplesmente achei que Dean e MaryLou eram tão paralelos porque ela estava pensando além de seus anos, ele estava também, e eles meio que eram simplesmente ótimos companheiros de viagem. Ela era um tipo de imagem dele no espelho de certo modo, porque exatamente assim ela o deixou para voltar para Denver quando ela revela que tem um marido para retornar e encontrar.
Stewart: Eles meio que ajudaram a levantar um ao outro.

Durling: Sobre a pesquisa que você fez para os papéis. Eu li em algum lugar que Walter fez um“Acampamento Beat” para vocês, caras. Você pode descrever isso? Foi aquela espécie de ensaio ou improvisação antes?
Hedlund: Tudo isso. Neste filme, isto vai meio que rápido. Nós apenas tínhamos seis semana de pré-produção antes de ir para a estrada por seis meses para filmar. E quatro dessas semanas nós passamos em Montreal. Nós começamos no meio do verão e meio que acampamos neste apartamento onde Sam Riley,KristenWalter, e eu iríamos todos ir, e, nós iríamos conhecer os membros das famílias. John Cassady, Anne-Marie Santos (filha de Luanne), e Gerald Nicosia que escreveu Memory Babe, uma biografia de Jack Kerouac, e que também compartilhou conosco centenas de horas de gravação de áudio de MaryLoufalando sobre Jack e Neal, oque foi incrivelmente poderoso. Nós assistimos velhos filmes que Walter iria compartilhar conosco, Shadows, John Cassavettes, e um filme que eu apenas vi a luz do dia, The Exiles, que têm sido um arquivo de imagens por até talvez cinco anos atrás, e isso foi gravado nos anos cinquenta. Todas as paredes que nos cercavam estavam cheias de fotos dos personagens, as locações das casas, as locações que iríamos ir, o que aquilo parecia até então, o que iria parecer agora. Jazz estava constantemente sendo tocado. Dexter Gordon, Slim, Jack McQueen, Miles – tocando o dia inteiro. E toda a leitura que nós tivemos que fazer. Haviam centenas e centenas de cartas de todos estes personagens escritas um para o outro. Mais particularmente, Neal Cassady escrevia para Jack. Eles eram muito íntimos e sem censura, e a partir disso nós percebemos o processo de pensamento e o que fez todo mundo ser assim.

Durling: Kristen, o Hudson é outro personagem no filme e você obviamente passou muito tempo dentro deste carro. Como foi esta experiência? Isso pareceu totalmente claustrofóbico.
Stewart: Sério?
Hedlund: Lembra da Argentina?
Stewart: Yeah, aquilo faz tempo.
Hedlund: Depois de Montreal nós precisávamos de neve em agosto. Então nós fomos por todo caminho abaixo para a Patagonia no Chile e filmamos por três dias. Eu lembro que havia uma banana no piso do banco traseiro e aquilo era como você poderia dizer quanto tempo havia passado, pelo estado atual da banana. Obviamente a banana estava ficando esmagada no banco traseiro e quem quer que sempre estaria no banco traseiro estaria… você sabe…
Stewart: Fazendo piadas nojentas sobre o estado da banana que não precisam ser repetidas aqui.
Hedlund: Eles só fizeram o Hudson por aproximadamente seis anos; Eu acho que o último Hudson foi feito em 54. É um carro maravilhoso, maravilhoso. Eu comprei um Hudson 53 antes das filmagens e este era um Hudson 49 mas eu apenas queria me acostumar com ele para dirigi-lo. Todas essas gravações onde todo mundo estava no carro, você tinha que saber como segurar esta coisa. Como quando estávamos filmando as cenas na nevasca com minha cabeça para fora da janela eu estava na verdade dirigindo o carro. A câmera simplesmente estava lá fora , ninguém em volta então nós apenas fizemos a cena dirigindo por uma estrada cheia de neve. Walter estava andando e disse, “Tem um limpa-neve chegando! Você consegue ver o limpa-neve?” Era como, “Eu não consigo ver m*rda nenhuma apenas fale para ele ter cuidado por mim.”

Durling: Você sabe, você mencionou a Argentina. Um monte dessas paisagens tem desaparecido nos Estados Unidos por causa da expansão comercial e então vocês tiveram que viajar para outras partes do mundo. Você pode nos contar sobre aquilo?
Hedlund: Sim, depois de começarmos em Montreal por aproximadamente três semanas, nós fomos para a Argentina. Voamos para o Chile; e filmamos lá por três dias. Voamos para New Orleans; filmamos por duas semanas. Voamos para o Arizona; filmamos por duas semanas. Descemos para a Cidade do México, por outras três semanas, e depois que nós terminamos aquilo eles disseram, “Nós estamos na metade!” Então havia “Calgary” por três semanas, Montreal por outro mês, e então nós terminamos em São Francisco pelos últimos quatro dias de filmagens, que eram em sua maioria tanto as cenas internas com Dean e Camille quanto as dirigindo através de Russian Hill. Então, Walter e eu fomos para uma jornada de três semanas com uma equipe de cinco homens onde nós levamos o Hudson de New York para Los Angeles, porque com a fotografia principal nós não conseguiríamos pegar possivelmente todas as terras da América durante toda a programação que tivemos. Então Walter e eu filmamos cenas no telhado lá no Harlem e então partimos para as Adirondacks para termos mais gravações na neve, quebramos em Utica, dirigimos através de uma nevasca para Erie, Pensilvânia  com minha cabeça fora da janela. Nós não tínhamos um velocímetro ou pára-brisa, e nosso galão de gás estava no porta-malas então obviamente havia um pouco de gasolina elevada nisso tudo também. Nós dirigimos sem freios de Cincinnati para Lexington, Kentucky, e em seguida para Nashville onde nós tentamos achar freios em um domingo na “Bible belt”. Nós estávamos dirigindo apenas em estradas secundárias também, então isso nos tomou oito horas para chegar a Memphis onde isto iria ter levado duas horas através da rodovia. Quebramos em Texarkana, Arkansas. Quebramos em Lubbock, Texas. Quebramos em Las Vegas, New Mexico por três dias. E então acima, através do Arizona, descendo para Phoenix e então isto teria levado cinco horas através da rodovia, isto nos levou dezoito horas para irmos de Phoenix para Los Angeles e lá foi onde encontramos aquela estrada de ferro que você vê nos créditos finais entre a Califórnia e o Arizona. Nós apenas paramos para tirar uma fotografia e nós vimos esta maravilhosa estrada de ferro por lá. E se alguém souber sobre Neal Cassady ou sua vida, ele morreu, ou foi encontrado a pé, morto, vindo de Temple Town, Novo México nos trilhos da estrada de ferro. E foi encontrado entre municípios lá, ele tinha ido visitar novamente os vínculos que ele e Kerouac tinha tido na cidade quando ele estava por lá para um casamento. Então foi muito especial o fato de que nós, no mínimo conseguimos aquelas imagens. Eu nem mesmo sei se isto participou do corte.

Durling: Kristen, você mencionou a filha de MaryLou… a família assistiu ao filme? E qual foi a reação deles?
Stewart: Yeah, eu acho que Anne Marie viu há poucas semanas atrás, nós estávamos em São Francisco e ela compareceu a uma sessão com seu marido e sua filha. Eu acredito que ela está muito feliz com isto. A coisa que Luanne sempre fez com sua filha, e provavelmente muitos aspectos de sua vida também, era que ela realmente mantinha as coisas separadas. O que é o porquê eu tive uma perspectiva realmente interessante através da filha dela. Os valores dela, e desejos, e ideais eram bem variados. E ainda ela era capaz de proporcionar para si mesma a vida que ela queria viver. Quero dizer, mais tarde, ela (Anne Marie) estava simplesmente sorrindo muito. Sua mãe havia acabado de falecer antes de nós termos esta coisa indo. E fora dos muitos personagens do livro ela teria sido uma daquelas que teria realmente se entusiasmado e estaria dentro disto e teria amado falar conosco, e é muito triste que isto foi mal cronometrado. Mas, é, eu acho que ela está feliz com isto. Ela (Anne Marie) disse que ela está sempre muito chocada e surpresa pelo aspecto da vida de sua mãe porque ela veio logo depois. Ela nos contou histórias sobre pessoas voltando para casa e sua mãe nunca explicava para ela quem eles eram, então um dia ela estava sentada lá, ela tinha dezesseis anos e ela atendeu a porta para Neal Cassady. Ele olhou para ela e – ele sempre poderia nunca aceitar o fato de que ela não era filha dele. Então ele estava sempre como, “Oh olhe! Ela tem os meus olhos!” quando ela era um bebezinho, e Luanne estaria como, “Uh, não, ela não tem.” O que é louco, isto é sempre insano para mim que eles nunca tiveram uma criança depois daquilo tudo. Mas de qualquer forma, Neal olhou para ela e disse, “Oh, você não é tão bonita quanto Jack disse que você era. Onde está sua mãe?” e ela estava como, “Quem é você?” Então ela descobriu anos depois quem ele era, e ele tinha tinha subido em um ônibus na verdade.
Hedlund: Oh, yeah, o ônibus de “Electric Kool-Aid Acid”. Mas isso também é especial, Anne Marie em outra noite havia dado a cada um de nós um vinil da coleção pessoal de sua mãe. A mãe dela, gostava tanto de seus vinis que todos esses tinha suas iniciais na parte de trás, no canto superior direito…
Stewart: Sim, havia um pequeno “Lu” e isso é realmente fofo.

Durling: Então… sobre o jazz, eu queria perguntar para Walter sobre a música porque um dos meus momentos preferidos no filme é sua sequência de dança. Aquilo foi coreografado? Você poderia explicar como aquela cena foi filmada?
Hedlund: É, aquilo foi provavelmente coreografado no modo de memorizar suas frases e saber o que dizer, mas, tendo uma liberdade de improviso. Porque naquele ponto, sei que mais tarde nós descobrimos que a dança favorita de Luanne era a “jitterbug”, mas teria sido um pouquinho clichê demais para este momento, e naquele período nós não conseguiríamos encontrar qualquer referência porque eles estavam saindo do “swing” e movendo-se para o “be-bop”. Então nós apenas interpretamos aquilo e aprendemos alguns passos interessantes e o que fazer, e isso foi muito mais na parte sedutora. Realmente nós simplesmente aprendemos alguns poucos passos e Walter filmaria 10 minutos sem dizer corta. Então é claro que nós tivemos que usar uma canção que durasse dez minutos então aqueles foram alguns dos dias mais exaustivos de filmagem. Nós apenas estávamos sendo maníacos na pista de dança e uma espécie de festança estava acontecendo, mas depois de 10 minutos, “corta”. Então nós iríamos correr para fora e tomar um ar.
Stewart: Não havia ar de modo algum naquela sala. Era totalmente como um vácuo. Aquilo estava quente.
Durling: Bom, era um momento realmente proveitoso. Garrett, este não é um personagem muito agradável. Foi difícil habitá-lo por um período tão longo? Quero dizer, ele é muito sedutor e atraente e você é um cara com boa aparência… mas por fim ele é desprezível.
Hedlund: Eu acho que a energia foi a coisa mais exaustiva. Você sabe, quando lê o livro pela primeira vez, eu sempre simpatizei com o personagem de KerouacSal Paradise, porque naquele tempo, eu estava dobrando o número de créditos estudantis para me mudar para Los Angeles e literatura foi uma grande coisa. Eu estava indo através da “Escrita Criativa” e “Mundo Iluminado” ao mesmo tempo, e então, vendo esse tipo de prosa espontânea e seu refrão interminável sobre as pessoas e lugares e todos os aspectos da vida. Simplesmente qualquer coisa que ele observou e não sendo a atração , mas escrevendo sobre o que é atraente e escrevendo sobre as lindas imperfeições da vida. E então quando eu me encontrei com Walter, eu  estava ansioso, porque lendo o livro você é muito atraído para esta mente energética que teve estes geniosos pensamentos que vai e vai sobre como Twain disse isto e Proust disse isto, porque ele realmente queria ser um escritor para ir para Columbia como Kerouac. Então, eu lembro de tentar colocar essas palavras em minha boca pela primeira vez e isso era estressante, mas eu havia tomado muito café.

Post: Mel

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