Cinepop
Robert Pattinson mostra um bom
entendimento do complicado personagem. Não podemos negar que é um dos melhores
(senão o melhor) trabalhos desse criticado ator. Esperamos com mais esperança
“Cosmópolis” do Cronemberg, veremos. Mas voltando ao filme, em uma cidade onde
as mulheres tem forte influência sobre as decisões de seus maridos, a ascensão
em um tabloide dá à Georges Duroy (Pattinson) o status que buscava. Em meio à
todas as mulheres que o cercam, começa a ficar perdido em relação as decisões
que precisa tomar para alimentar seu lado gigolô-vingativo e ganancioso, que
possui uma tremenda vulnerabilidade quando sob ataque. Duroy apronta de tudo e
pede desculpas (para uma dama em específico). Parece contraditório, não é?
Porém, se encaixa bem na trama. Leia Mais…
Jornal do Brasil
Existem filmes ruins e filmes ruins
que abusam da inteligência do espectador. Bel Ami – O sedutor não dá uma única
deixa para que quem o assiste possa concatenar o que se passa na história e
possa, como se supõe, entreter. Na mais atroz coleção de close-ups da história
recente do cinema ocidental, trata-se de um engodo cinematográfico de primeira
grandeza. Leia Mais…
Sintoniza
Enquanto Pattinson desenvolve o lado
mais perverso do personagem, tudo vai relativamente bem. O problema é quando
sua figura de bom moço fala mais alto. A explicação para isso vai além do fato
de Duroy ser tudo menos afável. Ela indica que a elegância e os bons modos
andam escassos. O que se quer, mais do que nunca, é puro caos. Não à toa,
Pattinson – coitado – anda de mal a pior em meio a tanto embaraço. Leia Mais…
Omelete
São
três os fatores da ascensão social: mérito, herança e sexo. Se o primeiro exige
esforço e o segundo é uma questão de sorte, o terceiro é uma vocação. É preciso
nascer com os atributos necessários para transformar a si mesmo em uma
ferramenta de manipulação, capaz de destruir casamentos, derrubar governos e,
atualmente, garantir uma boa pensão ou se tornar uma celebridade.
Bel Ami – O Sedutor, adaptação ao cinema do romance escrito
em 1885 por Guy de Maupassan, romantiza esse talento especial: um homem pobre
que descobre na sedução das esposas de políticos e magnatas da Paris de 1890 o
caminho para a riqueza e o poder. O filme deDeclan
Donnellan e Nick
Ormerod não
consegue, contudo, retratar propriamente esse fascínio causado por seu
protagonista. Condensando 400 páginas em 102 minutos, a roteirista Rachel
Bennette entrega
apenas um George Duroy (Robert Pattinson)
ignorante e inseguro, que se mostra mais manipulado do que manipulador. Leia Mais...
Post: Mel
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