07 março 2012

ENREDADA PELO PRAZER - CAPÍTULO 2

Boa noite! Que tal conhecermos o Tio Edward??? Quem nunca sonhou com Edward Masen como seu Titio travesso, não sabe o que é ser feliz... Ótima leitura!

Autora: Paula 
Beta: Letícia Costa
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Ement Cullen, Rosalie....
Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
CAPÍTULO 2
– Oh sim. Muito, muito travessa. Mas não se preocupe neném, eu gosto das travessas.
Meus olhos se arregalaram ele riu. Seu dedo em minha coxa logo se transformou na mão inteira que subia e descia sem pudores algum por minha perna e senti meu corpo em chamas mais uma vez. Eu precisaria de outro banho gelado. Seu polegar então roçou no interior da minha coxa e minhas pernas tremeram, queria levantar e sair correndo, mas com certeza eu cairia se o tentasse.
                  Permaneci quieta e ofegante e senti mais pressão de sua mão, levantei o rosto e ele me encarava serio. Engoli em seco e ele se aproximou mais de mim e afastou minhas pernas ficando entre elas. Meu corpo tremeu ao tê-lo tão perto de mim, e senti as mãos dele em minhas coxas.
– Diga neném, você tem um namorado? – fiquei em silencio e ele pareceu ficar bravo e uma de suas mãos afastou da minha coxa e segurou meu queixo. - Neném, eu não gosto de me repetir.
– Não. – falei apressadamente e ele sorriu e acariciou minha bochecha.
– Bom. Algum ficante, ou paquera?
– Não. – ele sorriu e sua mão que estava em meu rosto desceu pelo meu pescoço, trilhando um caminho por minha pele, deixando um rastro de fogo, pelos meu pescoço e clavícula, em seguida seus dedos roçaram nas laterais dos meus seios e ofeguei alto.
– Muito bom neném. Agora seja honesta, você já esteve com algum homem? – baixei meus olhos, corada e fiquei em silencio, senti que ele apertava meu seio e o olhei alarmada.
– Neném?
– Não.
– Virgem? – arqueou uma sobrancelha e assenti, ele sorriu mais. – Quantos anos?
– 17. – sussurrei e esperei ele se afastar ao perceber que eu era menor de idade, mas só o senti segurar minha bunda e me puxar mais para a beirada do balcão.
– Hmmm, realmente um neném.
– Eu – Eu acho melhor ir dormir... – falei meio gaguejando e senti-o pressionar mais seu corpo no meu.
– Neném, eu mandei você se mexer? – mordi os lábios e ele sorriu.
– Não. – sussurrei baixinho, sua mão subiu para meu ombro e abaixou à alça da minha camisola, ele encostou o rosto ali e suspirou cheirando minha pele e me deu um beijo demorado no local.
– Ah minha menininha travessa. Tenho muito para lhe ensinar.
– Ensinar? – ele sorriu malicioso e mordiscou meu ombro.
– Oh sim, neném. Você é uma menininha travessa. Mas não se preocupe, logo você será muito obediente. – fiquei sem saber o que falar, ou o que fazer, ele riu e sua mão foi até meu queixo e me puxou para mais próximo dele.
– Agora você pode ir dormir neném. Mais amanhã eu quero você na piscina usando seu biquíni minúsculo novamente.
– O que? – falei ansiosa e ele sorriu mais.
– Neném, não me faça te castigar.
– Ca – Castigar? – Deus! Aonde eu fui me meter.
– Isso mesmo, minha menininha travessa. Agora de um beijinho de boa noite no tio Edward. – corei e ele riu puxando meu queixo e roçou seus lábios nos meus. Meu corpo ficou em chamas com o contato, sua língua lambeu meus lábios e em seguida lambeu o cantinho da minha boca.
– Hmmm, chocolate. Você adora me provocar não é neném?
– Não... – comecei, mas ele sorriu e acariciou meus cabelos e beijou minha testa.
– Vá descansar neném. E não se esqueça do biquíni. – ele segurou minha cintura e me colocou no chão. Meu corpo roçou no dele e minhas pernas tremeram. Ele me segurou alguns segundos, com certeza, imaginando que eu iria ao chão se ele não me mantivesse em pé. Quando ele finalmente me soltou corri para meu quarto e tranquei a porta. Recostando-me nela.
Neném?
Menininha travessa?
OMG! Ele era um pervertido!
E o pior eu estava molhada, somente sua voz fizera isso comigo?
Fui até o banheiro, precisava de um banho frio e urgente. O que esse homem pretendia? Ele não pensava em meu pai? E se ele nos pegasse? Ele era doido só podia!
E ainda me queria de biquíni. Mas nem morta que eu iria... Argh.
Voltei para o quarto e me joguei na cama só de toalha mordendo os lábios. E se ele viesse com o tal castigo? E qual seria o castigo? Mas eu não queria descobrir também.
Adormeci em meio a sonhos estranhos onde eu estava presa a minha cama e ele sobre mim. Batendo-me com um chicote, e o pior eu estava adorando. Acordei ofegante e molhada, merda, o que estava acontecendo comigo? Eu nem parecia eu.
Levantei e fui para o banheiro, lavei os cabelos e quando fui pegar alguma roupa lembrei-me das palavras dele, do nosso encontro da noite passada. Hoje era domingo e eu sabia que meu pai e Rose deviam estar no clube. Eles iam todos os domingos, não me acordavam, pois eu odiava acordar cedo de domingo, ficava em casa e se desse vontade eu ia. Os empregados estavam de folga.
Será que ele estava em casa? Talvez Rose não quisesse ir, para ficar com ele. Ou meu pai tenha arrastado ele pra ir ao clube. Mesmo assim peguei o maldito biquíni e o vesti. Vesti um roupão de banho por cima e desci as escadas.
A casa estava bem silenciosa, fui até a cozinha e peguei um iogurte na geladeira e o tomei rapidamente. Joguei a garrafinha no lixo e fui para a área da piscina lambendo os lábios, e pensando em dar uns mergulhos e ir almoçar no clube com Rose e papai.
Parei de andar quando o vi sentado em uma espreguiçadeira usando somente uma bermuda fina e lendo o jornal. Ele abaixou o jornal e sorriu para mim me chamando. Hesitei por um momento, mas ele me olhou serio e corri até ele que sorriu e jogou o jornal no chão e sentou mais confortavelmente.
– Bom dia neném.
– Bom dia. – falei baixo e ele lambeu os lábios.
– Tire o roupão. – ordenou e obedeci rapidamente. Serio por que eu o obedecia assim? Eu devia gritar na cara dele que ele não era o meu dono. Mas eu só conseguia obedecer assim que ele abrisse a boca.
Ele avaliou meu corpo com o biquíni curto e sorriu malicioso e deu um tapa em seu joelho. Sem nem pensar sentei em seu joelho e ele sorriu acariciando meu corpo.
– Você é linda neném. – passou os dedos pelas minhas bochechas e pescoço, meu corpo esquentava a cada pedaço de pele que ele tocava. – Tão macia e cheirosa. – ele colocou a cabeça em meu pescoço e sentiu meu cheiro. - Muito linda minha menininha travessa. – mordi o lábio e ele suspirou e continuou fazendo carinho em minha pele descoberta.
– Quantos anos o senhor tem? – perguntei baixinho e ele parou de me tocar por alguns segundos. Achei que ele ia ignorar a minha pergunta, mas ele falou enquanto voltava a me acariciar.
– 29.
– Tudo isso. – ele se afastou um pouco e arqueou uma sobrancelha.
– Achou que fosse mais velho? – corei e mordi os lábios enquanto murmurava.
– Mais novo. Talvez a idade da Rose.
– Quantos anos sua irmã tem?
– 25.
– Boa idade. Ela apronta muito? – eu ri.
– Bastante. – tampei minha boca e ele riu.
– O que?
– Eu não devia falar assim dela. Ainda mais por que estragaria os planos dela.
– Que planos?
– Te conquistar... Merda. – tampei a boca de novo e ele riu alto sengurando minhas mãos beijando-as.
– Não importa neném, eu não quero sua irmã.
– Por que não? Ela é modelo, e muito mais bonita do que eu.
– Eu não acho. Alem do mais, eu já disse que gosto das travessas.
– Eu não sou travessa. – resmunguei cruzando os braços e ele sorriu e me puxou mais para seu colo, senti um volume sobre minha bunda e gemi baixo.
– Oh é sim. Muito travessa.
– Não sou. – resmunguei baixinho e seus braços me envolveram.
– Não importa neném. Diga a sua irmã que a única Cullen que me interessa é você. – ele piscou e baixei os olhos com um sorriso idiota.
Sim eu sei. Eu estava reclamando há um minuto atrás. Mas nunca ninguém preferiu a mim, sempre Rosalie roubava os holofotes. Também, ela é uma loira espetacular, e eu uma baixinha sem graça.
Mas por algum motivo ele não me via assim. E isso me assustou e me excitou ao mesmo tempo. Senti o nariz dele em meu pescoço e suspirei jogando a cabeça para o lado. Ouvi sua risada baixinha e em seguida sua boca em minha pele.
– Minha menininha travessa. – murmurou contra minha pele e meu corpo todo arrepiou, eu já estava fervendo aqui!
Senti as mãos dele em minhas costas e o laço do meu biquíni se desfazendo e suspirei.
– Faria um topless para mim? – mordi os lábios e ele continuou me olhando.
– Acho que não.
– Não precisa ter vergonha neném. – ele continuou desamarrando meu biquinho e o tirou, tampei os seios rapidamente e o ouvi suspirar.
– Neném. – ele usou sua voz autoritária novamente e baixei os braços sem pensar. Olhei para cima, sentindo meu rosto alcançando altos níveis de vermelhidão. Sua mão tocou a lateral dos meus seios, subindo e descendo por meu corpo.
Suspirei e fechei os olhos, suas mãos grandes apertaram minha cintura e uma subiu mais acariciando meu peito.
– Seus seios são lindos, neném... Queria chupá-los por horas, você deixaria? – ele estava mesmo me pedindo? Olhei para ele que sorria e sua mão já subia acariciando o bico, que ficou duro na hora.
– Eu... Eu...
– Já teve esses lindos seios chupados, neném? – neguei rapidamente e ele sorriu. – Claro que não. - ele abaixou o rosto e passou o nariz em meu bico, suspirei me movendo em seu colo. Ele gemeu e mordeu de leve o bico do meu seio e soltei um gritinho.
– Neném, está me provocando?
– Não... – falei apressadamente e ele sorriu chupando meu seio. – Oh...
– Está sim, mexendo esse rabinho no meu colo.
– Eu... – arregalei os olhos e ele sorriu.
– Faz de novo minha menininha travessa. – fiquei estática sobre seu colo, ouvi ele suspirar.
– Neném... – sua voz ficou seria e mordi os lábios.
– Eu não sei... – falei olhando para baixo e corei ao lembrar que estava com os seios à mostra, corei, senti seus dedos em meu queixo levantando meu rosto e corei olhando para seus olhos verdes intensos.
– Neném, não precisa se preocupar. Tio Edward vai te ensinar.
– Vai? – ele sorriu mais e roçou seus lábios nos meus.
– Vou minha linda. Vou te ensinar tudo.
– Ok. – ele bateu com a palma de leve na minha perna.
– Agora vá se vestir, vamos almoçar no clube com seu pai.
– Vamos? – ele suspirou e começou a levantar, sai do seu colo para não cair.
– Neném, você tem que parar de questionar tudo que digo.
– Desculpe. – sussurrei e ele segurou meu queixo me fazendo me olhá-lo e deu um selinho em meus lábios.
– Boa menina. Agora vá se vestir. – assenti e sai dali rapidamente.
Corri para meu quarto e encostei-me na porta respirando fundo. Coloquei a mão sobre o peito com falta de ar. Deus o que eu estava fazendo? Por que deixava ele me dominar assim?
Mordi o lábio e lembrei de como meu corpo ardia e das sensações que ele me causava quando me tocava. Afastei os pensamentos e corri para me arrumar antes que ele voltasse e brigasse comigo...
Parei e pensei em como eu estava submissa a esse estranho. Qual o seu problema Isabella? Edward Masen é meu problema. Resmunguei pegando um biquíni, uma regata e uma bermuda jeans curta. Joguei tudo sobre a cama e fui tomar um banho frio, pra ver se apagava esse meu fogo!
Amarrei o cabelo em um coque folgado e entrei embaixo do chuveiro. Tomei um banho rápido, lavei o corpo e sai do banheiro enrolada na toalha, soltei meus cabelos passando os dedos pelas mechas, mas parei ao vê-lo sentado em minha cama, ele olhava atentamente meu biquíni branco com bolinhas cor de rosa. Estava usando uma camisa pólo branca e calça jeans. Deus ele estava lindo!
Ele levantou os olhos quando me viu, ele parecia bravo e mordi o lábio ansiosa.
– Aonde você vai com isso? – levantou o biquíni no alto e corei.
– Ao clube? – falei mastigando o lábio já e ele arqueou uma sobrancelha.
– Isabella. – ele levantou e veio até mim. – Você vai com o que ao clube?
– De- de maiô? – ele sorriu e foi até minha cômoda e começou a fuçar minhas gavetas. Que intrometido, pensei, mas não me atrevi a dizer nada. Só fiquei lá olhando com um bico e ele sorriu enquanto tirava um maiô vermelho e me mostrou.
– Vai ficar linda nesse, neném. – fui até ele e peguei o maiô, ele suspirou e segurou meu pulso. – Não fique chateada, eu só não quero ninguém olhando o que é meu, pode usar seus biquínis, mas só quando estiver comigo.
– Sim senhor. – falei irritada e ele suspirou.
– Isabella, mais respeito. – cruzei os braços, irritada e o olhei desafiadoramente.
– Não gosto que mandem em mim. – ele arqueou uma sobrancelha e me puxou de encontro ao seu peito.
– Eu só estou cuidando de você. Mas se você realmente quiser, eu paro. – seus olhos verdes me olhavam com uma intensidade esmagadora e baixei a cabeça sem saber o que fazer. - Isabella. – ele chamou e olhei.
– Eu... – ele suspirou e me abraçou beijando meus cabelos.
– Minha menininha travessa, eu só quero o seu bem. – acabei suspirando e o abraçando. Eu sou muito tonta mesmo. Ele beijou minha testa e me soltou.
– Agora vá se vestir que já está tarde.
– Ok. – peguei o maiô e fui para o banheiro. Sai já vestida e ele sorriu me entregando o resto das roupas, olhei para a bermuda e sorri.
– Não vai me mandar usar um vestido que cubra minhas canelas? – falei com assombro e ele sorriu.
– Não me de idéias neném. – arregalei os olhos e ele piscou pra mim, abaixei o rosto sorrindo e terminei de me vestir. Ele admirou meu corpo e me chamou para sentar em seu colo.
– Você está linda.
– Obrigada. – corei e ele acariciou minhas bochechas.
– Vai pegar mais alguma coisa?
– Não.
– Então vamos. – ele deu um tapinha na minha coxa e levantei, saímos do quarto com ele minha mão e sorri olhando para meus pés. Fomos para garagem e ele escolheu um volvo prata entre os carros do meu pai e peguei as chaves pra ele que ficavam ao lado da porta da garagem.
Ele abriu a porta pra mim e entrei, colocando o cinto enquanto ele entrava e ligava o carro, esperamos a porta abrir e logo estávamos na estrada, fiquei olhando pela janela, sentindo o vento em meus cabelos.
Edward dirigia sem me perguntar nada. Meu pai devia ter explicado pra ele como chegar lá. Fiquei olhando a paisagem o sol estava alto, devia ser perto do meio dia. Rose e papai almoçariam logo. Fiquei pensando como seria ver Rose se jogando em cima de Edward e me movi desconfortável.
Isso não ia acabar nada bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário