08 julho 2011

TENIR MA MAIN - CAPÍTULO 15

Obaaaaaaaaa, hoje é dia de reconciliação, assim espero! Vamos conferir? Ótima leitura!
Classificação: Maiores de 17 anos
Autora: Lore Volturi
Gênero: Romance/Drama 
Aviso: Sexo/Lemons 

Capítulo 15
Kristen POV
Jantar de despedida dos Pattinson- 22h15min

Eu já estava tonta de tanto que o Tom, me rodava naquela pista.
-Por que você não dança com a Ashley?
-Por que? Você não gosta de como eu danço?
Ele falava dando uma risadinha idiota, procurei pela Ashley. Ela estava a poucos, minutos atrás aqui perto da nossa mesa, agora não tinha sinal nem dela e nem do Rob.
-Onde está ela?
-Ela quem?
Ele me virou de novo no fim da música. Quando a música acabou, ouvi todos cochichando, no começo não dei muita atenção, eu estava mais preocupada em me livrar do Tom. Só que ouvi uma tosse no microfone, não quis me virar pra ver.
-Boa noite.
Todas as senhoras que estavam sentadas balançaram a cabeça desaprovando, o que estava para acontecer. Ele continuou.
-Não se preocupem, não vou fazer nenhum brinde hoje. Como é a nossa última noite aqui, eu resolvi dedicar uma música a uma pessoa muito especial. Eu sei que sou um idiota e eu sinto muito.
Nessa hora, eu criei coragem para me virar e olhar o lugar onde antes a banda estava e agora eu via o Rob, sentando-se na frente de um piano.
Engoli o ar seco. Isso não estava acontecendo.
-Não, não,não!
-Ah sim, sim, sim!
O Tom completou sorrindo, do meu lado.
Então fez sentido, o tempo todo eles estavam me distraindo. O Tom dançando comigo, a Ashley dançando com o Rob. Eu tinha caído como uma patinha.
Não tinha ideia do que fazer, ele começou a tocar uma melodia lenta. Os olhos dele estavam fechados, enquanto as mãos passavam pelas teclas com tanta leveza. Eu não sabia que ele tocava piano.
 Tentando não perder minha cabeça
Eu nunca estive tão amedrontado antes
Direi a você o que farei ao invés disso.
Deitarei meu corpo no chão
Para esquecer o eu fiz
.”
Procurei respirar, para não desmaiar ali mesmo.
Eu não acreditei no que estava vendo, muito menos no que estava ouvindo.
Por meio segundo, eu quis sair correndo. Foi um impulso fraco, logo a Ashley surgiu do meu lado, me segurando com um abraço. Todos agora estavam atentos, ouvindo a música que o Robert cantava pra mim.
Tentando não perder você mesmo, 
Quebrando tudo o que você tem
Tudo que você nunca soube de casa
Você está amedrontada, amedrontada para ver
.Ele abriu os olhos, enquanto tocava. E eu não pude fugir de mais nada. Era tarde demais.
Borboletas dançavam na minha barriga, em uma sensação juvenil que por um segundo fez eu me sentir uma idiota.
Tudo que conhecemos é a distância.
Estamos próximos e então corremos.
Dê adeus para a diferença.
Eu sei que você odeia ela.
Meu coração parecia querer pular para fora do meu peito, estava completamente descontrolado, enquanto eu respirava para manter a calma, lutando para que as lágrimas não fizessem um estrago maior.
A melodia lenta continuava, com a voz dele saindo em tom triste. Me encolhi, ouvindo as palavras que estavam me quebrando aos poucos. Como se o meu muro de defesa se dissolvesse diante daquele piano.
Mas é assim que a história acaba
Ou então acabamos de começar.
Dê adeus para a diferença.
Eu sei que você odeia ela
.
O que ele estava fazendo na frente de toda família dele? Ele repetia o refrão, as palavras não podiam estar tão certas. Eu não conseguia tirar os olhos dele, estava ciente de que vários olhares estavam em cima de mim, mas eu não conseguia pensar.
Era como se apenas nós dois estivéssemos naquela sala.
As últimas notas vieram e ele terminou, respirando fundo e olhando pra baixo.
Parecia reunir coragem.
Silêncio.
A minha respiração parecia ser a única coisa alta naquele salão.
Robert se levantou e em passos firmes e sem hesitar, caminhou até mim. No começou pareceu lento, mas em segundos virou um borrão, senti minha mão ficar gelada.
Isso estava mesmo acontecendo?
Meu coração quase explodiu dentro do peito. Estávamos frente a frente, mesmo de salto. Ele ainda era mais alto. Fechei meus olhos, tentando pensar em algo pra dizer, mas tudo que eu consegui pronunciar foi.
-Você é louco!
-Não me importo.
Um sorriso torto surgiu nos seus lábios e o meu coração quase parou.
E então ele me beijou.

X
Robert POV
Na melhor cidade da Inglaterra Barnsley, 22 de novembro de 2009 – 23h43min
Eu nunca fui bom em nada, mas senti que podia ser bom em ser da Kristen. Por que eu era dela, desde o momento que seus olhos prenderam os meus. Só levei muito tempo para perceber que  estava apaixonado pela melhor garota-problema, que eu já conheci.
Não ficamos no salão do jantar por muito tempo, esse teria que ser um momento nosso, sem uma dúzia das minhas tias-avó assistindo.
Ela estava em pé em um canto do meu quarto e eu no outro, tirando a gravata que parecia me sufocar. Ela olhava pra mim, sorrindo, mas o olhar distante eu ainda não conseguia decifrar o que se passava na cabeça dela.
Será que ela estava sendo educada antes, retribuindo o meu beijo na frente de todos?
Ela parecia preocupada.  
-Robert... você tem que saber com quem está lidando aqui. Eu não vou suportar... eu não vou...
Nós dois estávamos nervosos, poucas palavras tinham sido pronunciadas. O beijo fez a maior parte da falação. Mas significava uma coisa, nós não tínhamos desistido um do outro ainda.
-Diga o que quer que eu faça, eu faço. Não me importo, não posso mais aceitar essa situação.
-Eu não sei... Eu realmente não sei.
-Me escute, nós temos que parar com isso.
Me aproximei dela, segurando seus braços sem força.
-Eu fui estúpido com você naquele dia, eu sei disso e sinto muito. Eu já fui feito de otário por muitas mulheres, a minha vida toda foi assim. Eu só estava tentando deixar claro, que não ia passar por isso de novo. Mas acabei descontando a minha raiva em você, e eu juro. Não, eu prometo, isso não vai se repetir de novo.
Ela suspirou, cansada.
-Eu sei, mas...
-Mas nada. Você quer tentar me dizer que quer continuar fazendo isso? Só estamos machucando um ao outro e isso não vai nos levar a lugar algum.
Ela tentou desviar o olhar, eu continuei.
-Você pode me mandar embora daqui, eu vou. Mas não vou desistir.
Um sorriso fraco escapou no seu rosto, a sua mão desceu do meu ombro para o meu peito. Ela sentia o meu coração batendo, descontrolado. Ela falou com a mão ali.
-Isso.
Limpei uma lágrima do seu rosto.
-O meu bate do mesmo jeito, eu não sei o que fazer com isso. Esse sentimento, essa coisa.
Ela tinha uma ruga de preocupação na testa.
-Eu não sou boa com essas coisas Rob.
-Eu não disse que eu era especialista.
Ela tinha os mesmos receios que eu tinha. Era a primeira vez em muito tempo que eu colocava o meu coração na mesa, ela podia fazer o que quiser.
Ficamos em silêncio ali no quarto, beijei a sua testa e ela sentia minha respiração na sua pele, que eu tocava, esperei ela me empurrar, me afastar. Mas ela não o fez.
-Acho que podemos tentar.
-Nós temos que tentar.
Fiquei na altura dos seus olhos, para observar seu rosto sem rugas de preocupações.
Dois loucos dando um tiro no escuro.
Eu era um louco feliz agora.
Sua mão macia deslizou lentamente subindo para minha nuca. Então nossos lábios se encontraram de novo. Sua boca era a melhor coisa que eu já tinha provado, eu sentia falta dos seus lábios macios e de tudo ligado a eles. Nós fomos aprofundando o beijo, era calmo e tinha gosto de saudade.
-Eu preciso de você, Kristen.
Seus lábios se abriram em um sorriso de orelha a orelha, era como respirar depois de muito tempo sem ar.
-Eu sei.
A beijei com todo desejo que um ser humano pode sentir por outro. Não importava as coisas pequenas, eu ia lutar por isso. Eu ia fazer acontecer.
Ela me fazia querer ser algo mais, ser melhor. Eu seria melhor, por ela.
Um outro Robert mais confiante e que era compatível com alguém como ela, destemida e singular.
Desci os beijos para o seu pescoço, seu cheiro doce, sua pele macia. Aquele perfume que me deixa louco de desejo e mexia com todos os meus sentidos.
Ela buscava contato com a minha pele, colocando as mãos dentro da minha camisa. Olhei pra ela, os olhos mais doces, como eu nunca tinha visto antes.
Senti tanto a sua falta
Era como se nos descobríssemos pela primeira vez. Ela beijou meu maxilar, com a mesma ganância que antes eu beijava seu pescoço. Meu smoking foi parar no chão em dois segundos. Minha mão subiu pelas suas costas, pelo tecido do vestido até achar o zíper e abrir deixando as costas expostas.
Essa noite ia ser só da Kristen.
Ela desmanchou o cabelo que estava preso em um coque. Os cabelos avermelhados caíram em ondas nos seus ombros, ela mordeu os lábios antes de vir me beijar. Minha mão se perdeu nos cachos com cheiro de morango, fui descendo até a alça do vestido que logo deslizou pelo seu corpo e caiu no chão.
Não tinha sutiã naquela noite, já tinha notado antes.
Contra a parede, desci beijando seus ombros e seguindo para os seus pequenos e perfeitos seios, ela gostava disso. Segurava a minha nuca contra os seus mamilos rígidos, apreciei a perfeição que era o corpo dela. Sua barriga, suas costas, suas pernas... Eu ia adora-lá por inteiro.
-Nós nunca usamos uma cama antes.
Ela falou sorrindo, enquanto se deitava e eu tinha uma visão perfeita da mulher que seria a minha perdição.
Eu via a mesma sede que eu tinha em seus olhos.
Uma onda de novos sentimentos nascendo ao mesmo tempo.
Me livrei do resto das minhas roupas, ela me esperava paciente com um sorriso doce no rosto.
Uma noite sem maus entendidos, deixando nosso orgulho de lado. Eu não a deixaria sofrer, nunca mais seria o causador da sua tristeza. Ela seria a minha única.
Alisei suas pernas, a pele era tão macia. Subi alisando a parte interna da coxa, dei beijos molhados, segurando ela pra mim, cheguei ao seu sexo coberto pela calcinha pequena.
Ela estava pronta pra mim.
Procurei tocá-la com delicadeza e sem pressa, sentindo o desejo escorrer entre os meus dedos. Com o pouco mais de força, mas com cuidado eu pressionei seu clitóris e ela gemeu baixinho, os olhos fechados e os lábios entre abertos.
Tirei a calcinha, jogando em algum canto escuro do quarto.
Senti seu cheiro e pela primeira vez senti seu gosto. Era melhor do que eu tinha imaginado, tinha gosto de paraíso, puxei seu quadril para mais perto, contra a minha boca para uma posição melhor, agora eu a tinha por inteira me lambuzando com seu gozo. Explorando cada centímetro de seu sexo quente e úmido.
Observei fascinado ela reprimindo os gemidos mordendo os lábios, apertando o travesseiro com força, ela estava tentando o melhor para se controlar afinal as paredes dos quartos aqui eram finas. Mas eu não ligava, queria a fazer esquecer o mundo ao nosso redor. Chupei com mais intensidade, seu suco escorria pelo meu queixo.
Meu Deus...
Ela falou em uma voz rouca deixando de reprimir, subi beijando seu umbigo, seu seio. Ela me puxou para um beijo forte, sentindo seu próprio gosto. Pressionei minha excitação nela, provocando, esfregando o meu desejo que pulsava forte.
Veja o que você faz comigo, está sentindo?
Ela fechou os olhos, com força.
FUCK!
Suguei seu pescoço, com sede, quase deixei uma marca.
Não esperei mais, eu precisava preenchê-la. Seu olhar dizia que ela também não queria mais esperar.
Tirei a boxer e coloquei a camisinha com agilidade, para não deixa-laesperando, já tínhamos esperado tempo demais.
Num impulso mergulhei nela rápido demais, sentir ela ao meu redor tão quente, tão apertada.
Ela abriu mais as pernas, permitindo que eu entrasse ainda mais. As unhas agarraram as minhas costas, aumentei os movimentos, mais forte. Aquele olhar que eu não precisava mais temer, eu a tinha pra mim, agora seu corpo quente embaixo do meu.
Era a Kristen depois de duas semanas de distância, finalmente se deixando levar.
Naquela dança de movimentos de idas e vindas dos nossos quadris, eu procurava deixar transparecer o quanto os meus sentimentos eram fortes. Nós éramos feitos para isso, eu tinha certeza disso. Ela me beijava, com mais do que desejo eu podia sentir amor.
Nós íamos descobrir juntos. Mas era quase uma certeza que o que temos era algo muito maior.
Ela gemeu o meu nome a voz doce, num tom carinhoso enquanto eu senti suas paredes apertarem entorno de mim, era minha ruína. Senti seu clímax chegando, acelerei e assisti ela arfar, o meu também estava chegando.
Empurrei forte mais uma vez, senti os espasmos fortes do seu corpo embaixo do meu, ela gemia alto, era a coisa mais linda de se ver, depois uma lágrima escorreu pela sua bochecha seguida de um sorriso de genuína felicidade.
Ela beijou meu lábio inferior, enquanto eu me derramava nela. Explodindo em seguida, o meu orgasmo foi tão forte quanto o dela. Deixei a sensação me consumir, onda atrás de onda.
Repetimos a dose, quatro vezes naquela noite.
Me deitei no seu seio exausto, ela alisou meus cabelos até adormecer e eu dormi abraçando aquela que seria minha vida.
X
Pela manhã, eu tive que dar o braço a torcer. Barnsley não era o inferno afinal de contas. Agradeci a Dona Elizabeth, se não fosse a minha mãe convidar a Kristen e Ash,eu e o Tom não voltaríamos para Londres com mais duas passageiras.
Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário