09 maio 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 39

Boa noite pervinhas! Uma nova vida! Um novo Cullen... Ótima leitura!
Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Capítulo 39 - Mais uma vez
Quatro horas da manhã. 

Era o que dizia o relógio. Levantei-me da cama, tomei um bom banho... Chequei se as minhas unhas estavam devidamente feitas, meu cabelo arrumado, a depilação em dia! 
Aparentemente, estava tudo certo. Sai do banheiro vestindo um moletom roxo claro, com o cabelo preso para trás e sem maquiagem. Fui em direção a cama pra acordar Edward, mais quando cheguei perto, ele já estava na cama sentado. 
Bella: Edward? – chamei na escuridão, então ele ligou a luz fraca do abajur – você está bem? 
Edward: não. – respondeu monótono. Eu fiz carinha de choro, e ele pulou da cama. – quer dizer, sim... Estou ótimo! Já está pronta? – ele correu pro banheiro – o nosso filho vai nascer hoje. Temos que estar felizes! 
Eu sorri de lado, e abri o closet pegando uma roupa bem bonita para ele vestir. 
Joguei sobre a cama uma calça jeans preta e uma blusa verde escuro, bem na cor dos olhos dele. Eu sabia que Edward não iria por terno e gravata pra ir à maternidade. 
Ouvi o barulho do chuveiro, e enquanto ele tomava banho, verifiquei a minha mala e a do bebê. Estava tudo certo, por mais que eu quisesse encontrar uma imperfeição. 
Caminhei até a janela fechada, e vi que estava meio quente lá fora... O sol ainda não era visto, mas algumas luzes estranhas saltavam de trás do horizonte. Era um lindo dia pra ser por um bebê no mundo! 
Fiquei muito tempo ali... E quando vi, Edward estava me dando um beijo no pescoço com o corpo molhado. 
Edward: nossa tá quente aqui, né? – gargalhou, deslizando a mão pelos meus braços. 
Bella: pena que eu não posso te resfriar... E pena também termos que ir pro hospital daqui a quinze minutos! – falei alto a ultima parte. Ele sorriu, e foi em direção as roupas. 
Rapidamente Edward estava trocado, cheiroso e perfeito. Não passamos no quarto de Tabatta, pois essa noite Madu ficou com medo e foi dormir com ela. Se Madu acordasse, iria acordar o Tom e ia virar farra! 
Não queríamos incomodar os gêmeos num momento tão critico como o sono. 
Eu ia à frente, enquanto Edward carregava as malas. Acomodamos-nos no carro, e dei Adeus a minha casa por pelo menos três dias! 
Meu corpo era pura tremedeira... O bebê se revirava. Era a coisa mais natural do mundo... Ter um filho. Eu não precisava me preocupar! Com os gêmeos foi fácil... 
Edward: para de tremer... – falou meio sério – daqui a pouco o carro tomba comigo e com você tremendo juntos aqui... – eu ri no final, e ele também – não esquenta... Não se esquece que você tem vinte anos e está indo pro quinto filho, tecnicamente. 
Bella: só precisei parir uma vez... Tecnicamente. Os outros já vieram prontos! – dei de ombros, e ele riu segurando a minha mão enquanto não precisava trocar a marcha. 
Ao chegarmos à maternidade, o sol já aparecia no céu. Edward respirou fundo, e eu falei com a enfermeira. Ela nos guiou ao quarto. 
Era amplo, e tinha apenas uma maca. Aberto, arejado... Muito diferente da primeira vez. 
Enfermeira: partos induzidos podem ser diferentes. – explicou – quando acontece no natural, é bem mais rápido e pratico! O induzido acarreta horas. Você só vai estar com o bebê a pelo menos doze horas! – Edward suspirou, e se jogou numa poltrona enquanto ela nos explicava. – o papai está ansioso? Devem ser pais de primeira viajem... – sorriu pra mim.
A moça me estendeu um tipo de avental branco com bolinhas azuis que apenas amarrava nas costas. 
Bella: esse é o nosso quinto filho. – falei indo pro banheiro me trocar. 
Enfermeira: é verdade? Quantos anos vocês tem? – a voz dela era pasma. 
Edward: eu tenho vinte e seis e ela vinte. – falou rindo. – Temos duas meninas e três meninos. Ok, nem todos são nossos. Uma é do meu primeiro... Hã... Relacionamento. Os outros são nossos e gêmeos, esse novo bebê e o que acabamos de adotar. 
Enfermeira: caramba! – eu ouvia tudo do banheiro enquanto tirava a roupa – bom, vou chamar o doutor. Ajude-a se precisar de algo... Não demoro! 
A porta mal bateu, e Edward já estava ao meu lado me ajudando a tirar a blusa. Ele a puxou por cima da minha cabeça. 
Eu era engraçada grávida! O meu corpo ficava o mesmo... Magrelo... Apenas a barriga pulava pra frente de um jeito super... Grávida! 
Edward: nervosa? – ele parecia apreensivo – doze horas... Caramba, eu vou sofrer muito. 
De inicio pensei que ele estava zoando. 
Bella: eu já disse que não tem motivos pra isso. Eu nasci pra ter bebês, esqueceu? – quando terminei de tirar a roupa, ele amarrou o avental, vestido sei lá... Nas minhas costas. – preciso mesmo tirar a calcinha? – suspirei. Era horrível me abaixar pra puxar o elástico. 
Edward: a não se quiser que o bebê nasça de toca, precisa! – ele enganchou o dedo na minha calcinha e puxou pelas minhas pernas. Já havia feito muito isso, mais nessa situação não era nem um pouco erótico, e muito menos sensual. E há... Eu não estava nenhum pouco excitada... Assim como ele. 
Bella: Droga... – murmurei. Enfiei a cabeça no peito dele, suspirando... Depois de uns minutos abraçados, me ergui – Ok estou pronta! 
Sai do banheiro sem dar chance a ele, e voltei pro quarto parando ao lado da cama que era um tanto alta. Ele me viu sem conseguir subir, e me pegou pela cintura me pondo sentada. Eu agradeci com um beijo. 
O médico entrou. 
Noah: a senhora de novo, senhora Cullen! – ele riu, cumprimentando Edward – e ai, cara, não faz nem três anos! – e riu, vindo na minha direção. – como está? 
Bella: nervosa! – ele massageava a minha barriga estranhamente. – e ai? Como vai ser? 
Noah: nada de contração? – neguei – nadinha? – neguei de novo, sorrindo. – Ok... Enfermeira, fure a veia dela e injete o soro. Daqui a duas horas me chame pra colocar o dilatador. Têm duas horas de felicidade, senhora Cullen... Antes do show. 
Furaram minha veia sem eu ao menos olhar. Edward ficava me distraindo, me fazendo rir... Eu nem notava as coisas que a enfermeira fazia comigo, ou pelo menos não fazia força para isso. A presença dele me desnorteava então a minha atenção era toda centralizada nele. 
Quando a moça saiu do quarto deixando um tubo ligando meu braço ao soro, Edward se acomodou ao meu lado na maca me abraçando de lado. 
Os minutos se passavam enquanto ele rodava as mãos sobre o meu ventre... Falando com o bebê e me dizendo pra ficar calma. Duas horas voaram. Estava tudo muito fácil. 
A enfermeira voltou com o médico, e aplicou o dilatador. Disse-me pra se acalmar... E praticar as respirações quando começasse a doer. 
Aos quinze minutos... Algo começou a acontecer. 
Edward: e tá doendo muito? – a voz dele era alarmada, me olhando como se eu fosse quebrar. 
Bella: é uma pressão lá embaixo. – pressionei o quadril para me sentar, e a dor se intensificou. – Ai... – suspirei – tá começando a arder. 
Uma hora e meia depois eu estava em estado de coque pelo horror da dor. Edward não fez mais piada, não riu mais de nada. Estava ao meu lado, me deixando prensar sua mão na minha conforme a intensidade da dor. Apreensivo, cheio de medo. 
Enfermeira: nos partos comuns a dor é a mesma, senhora... É que como se demora pra identificar o trabalho de parto, a chegada no hospital... Internação... Acarreta muito tempo, e então vocês nem percebem tanto. Agora aqui não... É tudo. Não passa nada! – ela injetava algo mais no meu soro. 
Edward: e a anestesia? – eu quase gritei com ele de tão nervosa. Será que ele podia parar de se preocupar comigo por um momento? 
Enfermeira: precisamos de pelo menos três centímetros de dilatação. – falou seriamente enquanto eu revirava os olhos pela dor. 
Edward: e com quanto ela está? – perguntou curiosamente. 
Enfermeira: vou checar agora mesmo... – ela abriu as minhas pernas e enfiou a mão por debaixo do meu avental. Eu senti algo em meio à dor... Mas não pude identificar. Meu corpo parecia meio adormecido pelo calor das contrações. – dois e meio. – sorriu, como se fosse bom – está indo super bem, querida... Mais uns minutos e o doutor já vêm aplicar. 
A moça saiu, e Edward me olhou enquanto em meio a uma contração, eu fincava as unhas na carne da mão dele. 
Sem reclamar um segundo, ele se inclinou pra ficar mais perto. Eu o empurrei com a mão fortemente! 
Bella: não é uma boa idéia... Agora! – gritei a ultima palavra, e suspirei. Ele assentiu, e concordou, ficando na mesma posição mais longe de mim. – Jesus, que castigo! – suspirei. 
Horas e horas... O tão sonhado “três” de dilatação não chegava nunca! Seis horas depois o médico entrou e me deu à boa noticia. Ele já podia estourar a minha bolsa. 
Ok, se não fosse pelo fato dele estar enfiando um treco dentro de mim e Edward estar olhando, eu poderia ficar menos calma. Senti pressão, e a sensação mais horrível da minha vida. Logo minha roupa, assim como o lençol, estava encharcada... E ai o show começou! 
Passei pelo trauma de tomar anestesia nas costas novamente. 
Talvez aquilo tivesse sido o pior de tudo.
 Mais duas horas... À hora de fazer força. Já eram quatro da tarde quando consegui começar a empurrar. Edward entrou em pânico enquanto eu berrava. 
Era mesmo emocionante! Eu ali, cheia de sangue, suada, de pernas arreganhadas pra um bando de gente, expelindo uma criança pela... Ok era horrível! Tá tem toda essa coisa de nova vida, e tal... Concordo, emociona! Mas como alguém podia chorar com uma coisa deplorável dessa? 
“quero que acabe rápido, quero que acabe agora!” 
Foi meu ultimo pensamento antes de ouvir o choro enjoado do bebê, e ver as lágrimas de alivio e sei lá o que nos olhos de Edward. 
EDWARD POV 
Bella: se você chorar, eu te mato! – Bella disse entre dentes, enquanto o médico colocava o embrulhinho azul em meu colo. – porque pra ele? – ela parecia até que muito bem – eu sofri, eu mereço ver primeiro! – riu. 
Olhei para o neném se revirando no meu colo, e o reconheci imediatamente. Branquelo tinha bastante cabelo loiro na pequena cabecinha, e era rechonchudo e rosado. Coberto de sangue e liquido amniótico. 
Deram-me o cordão pra cortar. Eu cortei, passando o bebê para que Bella pudesse olhar. 
Edward: e ai garotão? – ao terminar o meu serviço, fiquei observando Bella oobservar
 Bella: meu Deus, ele parece com você de novo! – ela pareceu aliviada – graças a Deus! – o apertando contra o peito, ela tirou o pano que o cobria, e observou – Bom, é mesmo um menino... E bem... Ele tem dois braços, e duas pernas. Ele move as pernas, move os braços... – o bebê se chacoalhava – e grita muito também. – Bella deu um estalinho ao lado do ouvido dele. Ele se virou na hora em direção dos dedos dela – ele escuta. 
Nossos olhos de encontraram. 
Podíamos nos ver, mais com certeza, isso ele nunca iria poder fazer.

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