22 abril 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 26

Boa noite!! Ao que parece ter gêmeos não é tão fácil como eu sempre sonhei.. kkkkkkk! Ótima leitura!
Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Capítulo 26 - O susto.


        Quando abri os olhos, tentei repaginar em minha mente o que tinha acontecido momentos antes. Fora tudo tão dolorido, tão cheio de expectativa e medo. Não vi nada ao meu redor, que não fosse um quarto de hospital com paredes brancas, decorada com vários objetos rosa e azul.  

Eu não podia evitar sentir leveza em observar os balões no mesmo tom pendurados aos pés da minha confortável cama. Havia algo escrito em cada um deles e quando a brisa vinda da janela de vidro entreaberta soprou rente a eles, pude ver que nos azuis estavam escrito Thomas e nos rosa Maria Eduarda.  
Sorri comigo mesma, e observei que em meu pulso havia uma pulseirinha de papel amassado.  
Fraca como me sentia, girei o braço e li: Cullen. Gêmeos.  
Respirei fundo, e notei que sim, faltava algo em mim. Minha imensa barriga não estava mais ali agora. Se estava, eu não conseguia enxergar como antes. Tentei me sentar... Mais foi em vão. O único fio de soro ligado ao meu corpo me impediu, porém não tanto quanto o cansaço e a fraqueza que se abatia de meu ser.  
O parto fora cansativo, dolorido e duplo.
 Minha ultima lembrança era de Edward apertando forte minha mão após o primeiro bebê nascer, e o suor pingando de minha face... A dor, e o choro fraco que ouvi ao fundo. E tudo apagou... Apagou mesmo!  
Eu não me lembro dos meus bebês, mais eu sei que se algo tivesse acontecido, Edward estaria ao meu lado pra me contar antes que alguém me diga... Os balões também me deram essa certeza tanto quanto a memória do choro de ambos em minha mente.  
Afundei-me no colchão suspirando. Fora o momento de maior dor e felicidade de toda minha vida. Eu sentia que agora era uma pessoa completa... 
Depois de uns minutos na calmaria do quarto deserto, vi a maçaneta rodar... A porta de abriu.  
Tabatta: Ah, você acordou! – eu não sabia como ela podia estar ali, mais acho que Edward dera um jeito. – que bom, mãe... – ela fechou a porta e caminhou até a beira da cama, se encostou ali sorrindo para mim. – e ai, doeu muito?  
Com toda a força que eu reuni, ergui o braço em direção a ela e juntei nossas mãos.  
Bella: muuuuuuito, querida. – falei sorrindo fracamente, cansada. – como é que eles são?
 Tabatta: Eles são a coisinha mais linda que eu já vi. – sussurrou, apertando as próprias bochechas – eles são bem parecidos, BEM mesmo. – ela chacoalhou levemente a cabeça – pequenininhos... – ela apertou os olhos – mais tem os olhos iguaiszinhos aos seus!  
Bella: é? – não sei por que a ausência de “parecem com o papai” mexeu comigo. – e o cabelo, de que cor é?  
Tabatta: é assim... – ela apanhou uma mexa generosa de seu próprio cabelo dourado entre os dedos, e mostrou a mim. – igual o meu. – e sorriu. – achei que o Thomas é a minha cara... – gargalhou – ele é lindo.  
Bella: e onde está o papai? – questionei, respirando aliviada. Meu alivio foi quase visível.  
Tabatta: Ah, ele está com a cara grudada nos vidros do berçário, mãe... – ela sorriu lindamente – uma cara de bobo! Acho que vou lá avisar a ele que você já está acordada... Ele estava ansioso por isso...  
Bella: vai sim querida... – ela sorriu, e se inclinou pra beijar a minha bochecha – eu amo você.  
Tabatta: eu também amo você, mamãe. – ela se virou, e saiu silenciosa do mesmo jeito que entrara.  
EDWARD POV  
Eu não sabia se podia me sentir mais orgulhoso! Os meus gêmeos estavam ali, fortes e perfeitos!  
Pequenininhos, com os olhos no mesmo tom do de Bella e o cabelo idêntico ao de Tabatta quando bebê... Tinhas sardas como as dela... Eram parecidíssimos a irmã mais velha.
 Debruçado sobre o vidro do berçário, ouvi passos atrás de mim.  
Tabatta: papai... – falou pegando em minha mão – a mamãe tá acordada... Vai lá ver ela.  
Edward: já? – questionei, mesmo sabendo que ela dormia há quase dezesseis horas. Meu pânico fora enorme quando depois de tudo os olhos dela perderam o foco como se estivesse... Morta.  
Mais não fora nada mais do que um susto. 
Tabatta: aham. – ela puxou a mão da minha – vou ficar com a vovó, está bem? – Tabatta apontou para minha mãe que estava ao lado de minha sogra apontando para os gêmeos no vidro.  
Edward: esta bem... Já volto querida. – ela assentiu e foi para o lado da avó, que por sua vez a abraçou cheia de felicidade.  
Em passos rápidos, caminhei até o quarto. Quando lá cheguei, abri a porta e vi Bella acordada lutando contra o controle remoto para trocar o canal da televisão, tarefa que era impedida pelo fio do soro ligado a seu braço.  
Bella: uma ajuda seria de bom tamanho. – disse após eu ficar parado a olhando por uns minutos. É estranho você ver uma pessoa desmaiada e logo após, acordada e totalmente lúcida como antes.  
Aproximei-me e troquei de canal, sentando na cama ao lado dela.  
Edward: como está hoje, mamãe? – perguntei sorrindo. Ela apenas me olhou seriamente.  
Bella: como você acha que estou? – ergui uma sobrancelha e depois ela desatou a rir. – melhor impossível...  
Edward: é, imaginei que assim mesmo. – ela encostou sua cabeça em meu ombro.  
Bella: e como eles são? – imaginei que essa pergunta seja um jeito mais fácil de perguntar “Se parecem com quem?”.  
Edward: são lindos e perfeitos... Se parecem muito com você e muito mais ainda comigo e com a Tabatta. Você não precisa ter medo... – beijei sua testa, e senti que ela suspirava.  
Bella: eu nem acredito... – falou numa voz fraca. – finalmente tudo acabou. Eu já não via à hora...  
Edward: sim... Tudo acabou pra você, porque daqui uns anos vou ter problemas em dobro com duas meninas tão lindas como a Tabatta e a Maria Eduarda pra cuidar... Sou um pai ciumento, não sei se você sabe.  
Bella: Ah, eu sei que você é ciumento. E como sei... – falou rindo.  
Parecia-me que finalmente a felicidade tão merecida iria reinar entre nós.  
BELLA POV  
Edward tinha razão. Eles eram mesmo parecidos com ele.  
Uma semana depois, era o primeiro dia deles em casa. Tabatta estava na escola, e Edward em casa comigo. Tirou uma breve “licença paternidade” de duas semanas na empresa.  
Eu observava Thomas dormir dentro do quarto decorado em verde que fizemos para ele. O berço branco cercado por um mosqueteiro verde estava ocupado por seu pequeno corpinho, que descansava calmo...  
Eu observava sua respiração calma, enquanto prestava atenção em seus ralos cabelos loiros, mais puxados pro dourado. Ele era mesmo, muito parecido com Edward. Suspirei, quando afastei o mosqueteiro e sai do quarto vagamente ligando a câmera babá.  
Deixei a porta aberta, e fui em direção ao quarto idêntico, porem rosa bem ao lado e ao entrar, vi Edward parado ao lado do berço de Maria Eduarda.  
Quando ele pensou em sair, se deparou comigo. Ficou no mesmo lugar, e notei que ela estava acordada nos olhando com grandes olhos marrons bem despertos. Era pequenininha, estava vestida com um macacão lilás claro e uma faixa no mesmo tom na cabeça mais provida de fios dourados do que Thomas.  
Edward: ela já vai dormir... – falou seguramente. Olhei novamente para seus olhos marrons, e os vi bem acordados.  
Sorri para ele e neguei com a cabeça. Ele esticou os braços a pegou no colo. Saímos do quarto, e descemos em direção à sala. Enquanto conversávamos, ele a segurava com maestria.  
Bella: não concordo com essa idéia. – falei nervosamente.  
Edward: mais é a melhor escola da Europa, e Tabatta topou em ir... Ela me parece muito empolgada!  
Bella: mais eu não quero Tabatta longe de nós! – esbravejei – todos vão falar que... Que foi só os gêmeos nascerem para mandarmos ela embora, e isso é ridículo!  
Edward: não vamos mandar ela embora... – agora que se exaltou foi Edward – ela só vai estudar fora do país por uns anos...  
Bella: do país não, do CONTINENTE! – afastei o cabelo do meu rosto. – ela é minha filha, você não pode afastar ela de mim.  
Edward: Bella, pelo amor de Deus! – ele colocou a mão livre na testa, como se buscasse paciência – ela já é uma mocinha... E se ela for vai ser só daqui dois anos. Quando Maria Eduarda e Thomas fizerem onze anos eu também vou mandá-los para a melhor escola que eu puder arranjar! Assim como qualquer filho que tivermos... Eu só quero dar o melhor pra ela... Falei-me você... Não estudou na Europa nunca?  
Bella: é... Quando eu tinha onze fui pra lá também. – falei cruzando os braços. 
Edward: eu também fui, e não achei tão ruim... Eu via meus pais duas vezes por mês, mais era feliz mesmo assim. O que você achou?  
Bella: eu também gostei de ter ido. 
Edward: então? – ele questionou.  
Bella: Vamos falar com ela... Se ela me disser que quer... Eu posso até pensar... – e me pus de pé quando ouvi o choro de Thomas ecoar vindo da babá eletrônica.

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