05 abril 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 15

Boa noite pervinhas!! Toda luta sempre tem um final feliz não é mesmo? Ótima leitura!
Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo


Capítulo 15 - A Briga e a Vitória
Eu tinha acabado de chegar da escola, e Tabatta ainda estava lá.

Tabatta: é sempre assim, Bella. - ela me dizia enquanto almoçava - ninguém nunca vem atrás de mim. 

Eu estava parada atrás dela, penteando seus cabelos cumpridos. Edward estava ao meu lado, com a mão no bolso. Ele deu só uma passadinha pra nos ver... 

Bella: Ai que barbaridade... - murmurei entre dentes. O olhar de Edward foi perseguidor - não se preocupe, querida... Você gostaria de vir morar conosco? 

Ela se virou rápido, e me olhou com uma expressão totalmente desacreditada.

Tabatta: se ta falando sério? - disse com a boca cheia... Edward e eu acenamos - sim, eu gostaria. - gaguejou. 

E foi assim que fechamos. À tarde, Edward tinha uma reunião, e fiquei de levar Tabatta pra escola. Quem sabe lá, a vagabunda tenha pelo menos passado... Mais na verdade, eu não iria até a escola.

Bella: Querida... – falei baixinho, quando ela viu o detetive Travers, a doutora Joan que agora era minha advogada, e o representante do conselho tutelar, Can. Doutra Joan era loira e baixa, sorridente, e simpática. Já Can era alto, tinha uma bonita pele negra, e uma postura de lutador de Box. Totalmente intimidador... Assim que era bom. – você não vai poder contar nada disso pro papai, entendeu? É nosso segredo... 

Se Edward soubesse que eu iria entrar num bairro tão perigoso, era capaz de eu não ver o dia nascer novamente. Ele iria me encarcerar...

Tabatta: prometo Bella. – falou enquanto eu terminava de arrumar o vestido que eu tinha acabado de comprar. 

Eu sabia que não seria fácil. Seria uma batalha terrível contra a mãe dessa menina. Mais eu tinha consciência que ela não o faria por amor, e sim por dinheiro. 

Quando lá chegamos, ela atendeu a porta olhando para mim diretamente.

Kelly: Ah, então você está ai? – ela puxou Tabatta do meu lado brutalmente. – o que você pensa que é pra desaparecer por uma noite, garota? Eu não posso perder você, entendeu? 

O aperto dela no braço de Tabatta era forte. 

Bella: Solta ela!

O olhar dela veio em direção a mim, e me mediu de cima a baixo agora, percebendo que comigo estavam três representantes da lei. 

Kelly: e quem é você? – ela encostou-se ao batente da porta, com Tabatta logo atrás de si.

Bella: Isabella Cullen. – o olhar de deboche dela se transformou.

Kelly: Cullen? – ela riu entre dentes – Edward te mandou aqui, não foi? – agora ela olhou pra Tabatta – ENTÃO VOCÊ ESTAVA COM ELE, NÃO É? – Tabatta recuou uns passos. – vamos conversar mais tarde, mocinha. 

Bella: não, Edward nem sabe que estou aqui... Mais de qualquer forma... – empurrei o braço dela, e entrei na casa olhando em volta. Não era uma casa acolhedora, era um lugar medonho. Não por ser humilde, e sim por ser... Estranho. – estou aqui pra levar Tabatta comigo. 

Kelly: Ah, e quem você pensa que é pra levar a minha filha de mim? – agora ela gritava, e me olhava enraivecida. Vi Can dar um passo em nossa direção, mais ela continuou na mesma postura. 

Bella: sou a esposa de Edward. Ele é o pai, e pelo que eu sei você nem dá a mínima pra garota você apenas... É UMA VAGABUNDA. – escutei a doutora Joan pigarrear.

Kelly: esposa do Edward? – ela cruzou os braços rindo ironicamente – então agora ele virou pedófilo, é? Quantos anos você tem? Quatorze? Eu sempre soube que ele não prestava... 

Ela nem pareceu se ofender com o que eu disse.

Bella: ele presta mais do que você. E agora, nós podemos cuidar de Tabatta. Por isso a quero pra nós... – ela riu novamente.

Kelly: você não vai tirar ela daqui. Entendeu? – Tabatta estava sentada no sofá tremendo dos pés a cabeça. 

Bella: é ai que você se engana. – a doutora Joan entregou um envelope a ela. – essa é a doutora Joan, minha advogada. E esse... – ela olhou pra Can – é o representante do conselho tutelar, Can. Acho que tudo o que o meu detetive – apontei pra Travers – investigou sobre você é verdade. E com esse show que você deu agora está mais do que provado. 

Ela leu o documento onde dizia que Tabatta deveria ficar conosco, e um show de verdade começou. Depois de semanas de muito debate, delegacia, protestos e cia, eu finalmente consegui levar Tabatta para nós. 

Kelly: vocês vão se arrepender por isso... Principalmente você, pirralha imunda! – ela gritou para a própria filha – eu vou me vingar... Não vou deixar você em paz NUNCA mais! 
Confesso que ela não me amedrontou, porém Tabatta tremeu no lugar.

Tudo o que me importava é que eu tinha ganhado... EU E EDWARD agora, seriamos uma família completa com Tabatta ao nosso lado...

Nada podia dar errado... Ou podia?

Nove meses depois

Eu ainda não conseguir engravidar. 

E isso me perturbava. 

Tabatta: Ah Bella... – estávamos nós duas sentadas na cama dela, que agora tinha meu quarto como o seu, vendo umas fotos – essa aqui é de quando eu tinha três anos... 

Foram as únicas coisas que conseguimos tirar da casa de Kelly. Está, que eu não via já fazia muito tempo. Fotos e Tabatta. A minha nova filha...

Eu a amava completamente, como se fosse minha de fato. Mais eu sabia que faltava alguma coisa em nossas vidas... Faltava à emoção da gravidez, os preparativos pro parto, e finalmente, a chegada de um novo bebê. 

Mais parecia que eu e Edward éramos incapazes de fazer um filho. Tentávamos há meses, e nada acontecia. Nada.

Edward chegou, e assim que passou pela porta, Tabatta o envolveu num abraço forte. Ele foi até mim com ela no colo, e me beijou.

Eu vi nos olhos dele que soube que algo estava errado. 


EDWARD POV


Edward: hora de dormir, querida... – coloquei Tabatta na cama, e vi Bella entrar para o quarto com uma aura negativa explodindo.

Depois que ela adormeceu, fui encontrar Bella no quarto. Ela estava lá, sobre a cama, com braços e pernas cruzadas, olhando para a chuva que caia lá fora.

 Edward: tudo bem? – perguntei, abraçando-a de lado. – quer conversar?

Ela me olhou tristemente, e deitou a cabeça em meu ombro.

Bella: Eu acho que tenho algum problema... – murmurou. 

Edward: Ah Bella, pelo amor de Deus... – eu ri – que tipo de problema, além de me tirar do sério? 

Bella: acho que não posso ter filhos... – ela suspirou longamente. 

Edward: como assim? – ela se virou para mim, e passei o dedo sobre suas lágrimas. – é claro que você pode... 

Bella: então porque eu não engravido Edward? Porque, se nós nunca usamos preservativo? Nada acontece, NADA! 

Edward: Bella, isso deve ser de momento... Talvez seja um aviso para esperarmos...

Bella: já faz nove meses! – ela se irritou. – já sai da escola, já sei como cuidar de uma criança, e já fiz dezoito! O que mais temos que esperar? 

Edward: Talvez o problema seja eu... – seus olhos se estreitaram.

Bella: você já tem uma filha. Não tem como ser estéril. – ela tinha razão. 

Edward: que tal então... Praticarmos mais?

Sugeri, pensando que ela não iria aceitar. Mais ela sorriu, e me abraçou.

Bella: tenho uma surpresa pra você... – murmurou mordendo os lábios, e passando as mãos pelo meu cabelo, enquanto suas pernas envolviam meu colo.

Edward: tem? – ela assentiu.

Bella: e acho que você vai gostar... Mais pra você ver, vai ter que tirar a minha roupa... – não era problema. 

Mais confesso que tudo aquilo me assustou um pouco. Onde estava a Bella quietinha, agora?

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