Thepervas.com: IRONIA DO DESTINO

Alguém aí duvida do quanto uma mulher enciumada pode ser perigosa? E Bella vingativa? Jesussssssss! Ótima leitura!

Autora: Ana Paula
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo

Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Rosalie....

Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo

Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Capítulo 17 - QUEM VAI PEDIR?

POV EDWARD

Entrei em meu escritório batendo a porta com força. Porra! Bella me deixava totalmente vulnerável, totalmente de quatro por ela! E depois da noite maravilhosa que tivemos, depois de tudo que dissemos um ao outro o inútil aqui não tinha a capacidade de lhe dizer que se casara com ela só por interesse... mas que fora pura burrice, já que eu sempre a amara, só tentara camuflar isso durante todo o tempo.

Mas era uma grande merda mesmo! Será que eu tinha alguma espécie de bloqueio? Quando eu ia lhe contar tudo... simplesmente não saía. E eu a beijava ou falava que a amava para preencher o meu desejo de lhe contar aquilo que tanto me afligia. Eu já não tinha tanta certeza de que a empresa me era tão importante quanto Bella.

Ouvi a porta abrir e me virei ansioso esperando encontrar o corpo perfeito de Bella desfilando toda sua gostosura até mim. Mas não era ela.

- Oi, Ed. Há quanto tempo, não? – Jéssica disse se aproximando de mim com aquele sorriso coquete. Se algum dia eu sentira tesão por aquela mulher, eu não tinha qualquer capacidade de raciocínio no momento por que tudo o que eu sentia agora era... indiferença. E eu queria que ela fosse embora. Era isso.

- Não se usa mais bater na porta antes de entrar, Jéssica? – eu disse desdenhoso e ela parou a alguns passos de mim, erguendo uma de suas sobrancelhas.

- Mal humor hoje? – ela disse e o sorriso coquete voltou. – É por que está há muito tempo sem uma foda gostosa, né? Podemos dar um jeitinho nisso agora mesmo. – e continuou se aproximando de mim que estava encostado a minha mesa.

- Você é quem pensa. – bufei sarcástico. – Agora, se me dá licença, tenho muito serviço a fazer.

Mas ela não se foi. Ficou parada a minha frente, as mãos na cintura, me olhando boquiaberta.

- Fecha a boca senão você vai começar a babar. – eu disse entediado. Por que ela não ia embora logo? Peguei uns papéis que estavam sobre a minha mesa e fingi me concentrar no que estava escrito neles. Mas ela não foi embora, ao contrario, a atrevida arrancou os papéis de minhas mãos enquanto me encarava, incrédula e furiosa.

- Ei! – eu disse olhando-a como se ela de repente estivesse ficado louca.

- Me diga por favor que você não dormiu com aquela... freirinha! – ela disse com voz tremula.

- Em primeiro lugar, eu não te devo satisfações; sou seu chefe, esqueceu-se? Em segundo, não conheço nenhuma freirinha. E em terceiro, sou um homem casado, e muito bem casado, obrigada, então, me respeite, de meia volta e tire essa sua cara de quem comeu e não gostou da minha frente antes que eu tenha uma indigestão. – eu disse rapidamente fazendo sinal para que ela saísse. Mas ela era mais atrevida do que eu imaginava.

Prensou meu corpo contra a mesa, esfregando seu corpo em mim, suas mãos tentando parar meu rosto para me dar um beijo.

- Jéssica! Pára com isso, garota! – eu disse segurando seus pulsos para pará-la. A menina tava possuída!

- Por que não me quer mais? – ela gritou descontrolada. – A freirinha faz você gemer assim como eu fazia? Ela consegue te dar tanto prazer quanto eu te dava?

- Não, Jéssica! Não existe freirinha nenhuma. Existe minha linda e deliciosa esposa Bella com quem eu faço o melhor sexo de minha vida, coisa que com você eu jamais conseguiria fazer já que o que eu sentia por você era apenas tesão. E esse tesão a-ca-bou, entendeu? A-ca-bou! – e soltei os pulsos dela que os deixou cair ao lado de seu corpo.

Por um momento eu pensei que ela fosse se afastar, mas ela me surpreendeu ao pular sobre mim prensando sua boca na minha. Segurei em seus ombros e quando eu ia empurrá-la eu ouço uma voz que me fez sentir certo gelo no estomago.

- Muito bonito! Posso saber que putaria é essa? – a voz irritada de Bella soou da porta de meu escritório.

Jéssica se afastou e eu encarei a... fera. Sim, pois nesse exato momento Bella estava quase soltando fogo pelas ventas.

- Ah, olha a freirinha aí. – Jéssica disse no seu tom de voz detestável. Olhei-a com raiva, se eu pudesse eu a esganaria agora. Será que matar galinha é crime?

- Desculpe, querida, mas eu me dirigia ao meu marido e não a prostituta que estava se agarrando a ele. – Bella disse em uma voz perigosamente calma.

- Prostituta? Quem aqui é prostituta? – Jéssica disse toda ofendida. Eu nem sei por que, já que ela era mesmo.

- Se eu sou a “freirinha” acho que só sobra você pra ser isso aí. – Bella disse erguendo uma sobrancelha.

- Bella, eu... – tentei dizer mas me calei ao ver o olhar mortal que ela me lançou. Engoli em seco.

- Quietinho. Deixe a penosa aqui se explicar que depois a gente conversa, QUERIDO. – ela fez questão de dar ênfase a palavra me fazendo engolir em seco mais uma vez. Ela era perigosa, disso eu tinha certeza.

- Penosa? Enrole sua língua quando for falar de mim, ouviu? – Jéssica disse dando alguns passos na direção de Bella que se manteve impassível observando criticamente suas unhas da mão direita. – É tão empregada quanto eu aqui, meu bem. Não tenho culpa se não consegue apagar o fogo de seu marido e ele tem que procurar fora. – ela disse desdenhosa.

Bella mirou-a dos pés a cabeça calmamente.

- Acho que vou me matar. – ela disse muito séria. – Se meu marido me troca por um trambolho desses, creio que já não valho nem uma de suas penas, Jéssica.

- Engula o que disse, vadia! – ela disse toda histérica, tremendo dos pés a cabeça.

- Acho melhor você voltar para o seu trabalho agora, Jéssica. – Bella disse ainda calmamente. Jéssica riu desdenhosa.

- Não recebo ordens de você. Meu chefe é o Cullen, não é por que se casou com ele que passou a ser patroa, meu bem.

Bella a encarou por um momento e um riso maldoso surgiu em seus lábios.

- Edward, diga a penosa aqui quem é seu patrão, ou patroa no caso. – ela disse lentamente sem me olhar.

Jéssica desviou os olhos de Bella até meu rosto. Pigarreei e tentei conter meu riso.

- É você, Bella. – eu disse com voz séria e vi a expressão de Jéssica desmoronar enquanto ela voltava a olhar pra Bella.

- Pra sua informação, sou dona de mais da metade disso tudo há algum tempo já, portanto se eu quisesse eu te demitiria, se eu quisesse eu demitiria o Edward e colocaria quem eu quisesse no lugar dos dois. Mas a sua sorte, penosa, é que gosto de fazer boas ações, e julgar pela sua cara, se eu te demitisse, teria que ir rodar bolsinha nas esquinas. Aproveite que estou de bom humor, coloque o seu rabinho entre as pernas e saia da sala de meu marido e nunca, jamais, never, nie, ne jamas se aproxime dessa porta novamente senão eu destronco seu pescoço como a penosa que você realmente é. – e sorriu amigavelmente depois de seu... pequeno discurso.

Jéssica engoliu em seco e vi seu rosto ruborizar.

- Eu queria... – ela começou a se desculpar mas Bella levantou a mão interrompendo-a.

- Claro, que indelicadeza a minha. – ela disse batendo na testa e remexendo em sua bolsa de onde tirou algumas notas de um dólar. – O dinheiro do programa. Obrigada por divertir meu marido, querida. Agora pode ir. – e colocou o dinheiro nas mãos de uma atordoada Jéssica que saiu tropeçando até a porta.

- Ei. – Bella ainda chamou e Jéssica se virou. O rosto de Bella estava sério e frio. – Se alguém souber de qualquer coisa que eu tenha te dito aqui, vai se arrepender. E vai descobrir o peso da mão uma esposa de Jesus.

Jéssica saiu pela porta e eu cai na gargalhada. Nossa! Nem eu sabia que minha esposa era tão má!

Mas parei seco quando vi a expressão dela ao me olhar.

- Estou encrencado, não estou? – perguntei coçando o rosto nervoso.

- Digamos que numa escala de um a dez, seja onze... milhões! – ela disse cruzando os braços.

- Bella... amor... – eu disse me aproximando e tentando abraçá-la mas ela me deu tapas bem ardidos nas mãos. Estava adorando vê-la com ciúmes daquele jeito. – Você viu que foi ela que me agarrou, não foi?

- Oh! É verdade! – ela disse levando uma mão até meu rosto e me acariciando enquanto fazia uma carinha de pena. – Ed é tão pequenininho que caiu nas garras da penosa. – o tapa que ela deu não foi forte, mas ardeu. – Toma vergonha na cara, Edward! Olha o seu tamanho!

- Eu sei qual é o meu tamanho... e você também sabe. – eu disse maliciosamente e vi a insinuação de um sorriso em seus lábios.

- Não sei de nada! – ela disse tentando fugir de mim, mas a agarrei pela cintura colando suas costas ao meu corpo enquanto distribuía beijos por seu pescoço. Sentia seu corpo amolecer e ela gemeu quando eu mordisquei o lóbulo de sua orelha, assoprando logo depois. Vi sua pele arrepiar deliciosamente.

- Sabe que é única pra mim, não sabe? – sussurrei em seu ouvido puxando seus quadris pra mais perto de minha virilha pra que ela sentisse todo meu desejo por ela. – Aquela vadia não significa nada pra mim, amor. Deixa eu te dar um carinho que só eu sei te dar.

Numa ultima tentativa, ela deu um sonoro tapa em minhas mãos que a envolviam pela cintura e me empurrou caminhando calmamente até a porta se virando pra me olhar.

- O Jake faz melhor. – e ia saindo me deixando com cara de bobo no meio de minha sala.

Apesar de eu saber que ele ainda era virgem quando transamos pela primeira vez, ontem, senti uma fúria brotar de dentro de mim. Corri até a porta e peguei-a pelo braço, fazendo com que ela voltasse pra dentro da sala e batesse seu corpo com violência de encontro ao meu. Com a outra mão, fechei a porta e passei a chave para que ninguém nos atrapalhasse.

- Me solta, seu troglodita! – ela rosnou me esmurrando o peito como uma gatinha selvagem. Ri e a apertei ainda mais em meus braços.

- Vamos ver se depois de vários e deliciosos orgasmos comigo você ainda vai ter fôlego pra falar sequer o nome desse cachorro. – e agarrei seus cabelos da nuca com violência fazendo sua cabeça se inclinar e beijando sua boca deliciosa com avidez.

No inicio, ela ainda relutou um pouco, mas aos pouquinhos ela foi cedendo, suas mãos migrando para minha nuca onde ela agarrou meus cabelos, sua boca devorando a minha. Ela riu durante o beijo e interrompeu-o, olhando em meus olhos e mordendo o lábio inferior de maneira sexy.

- Vamos ver quem vai pedir misericórdia dessa vez? – ela disse com uma cara muito devassa que fez meu amiguinho se contorcer em minha boxer.

- Tenho certeza de que será você. – eu ri enquanto caminhávamos abraçados até o canto da sala onde tinha um espaçoso sofá.

- Quer apostar? – ela disse erguendo uma de suas sobrancelhas, sua língua passando por seus lábios de maneira quase hipnótica.

- Vai perder seu dinheiro. – debochei e ela riu me empurrando com força, me fazendo cair sentado no sofá ela riu me empurrando com força, me fazendo cair sentado no sofer em minha boxer.om violencia distribuia a.

- Quinhentos dólares como você vai pedir misericórdia. – ela disse enquanto passava as mãos pelo corpo e começava a rebolar sensualmente embalada por uma musica imaginaria. Ai, Jesus! Era hoje!

- Agradeço pelo seu dinheiro. – eu disse me ajeitando melhor na poltrona, meus olhos acompanhando seus movimentos sedutores.

- Só cante vitória quando ganhar, delicia. – ela disse piscando maliciosamente.

As apostas estavam feitas. E que os jogos comecem!