Autora: Ana Paula
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Rosalie....
Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulo 16 - PALAVRAS NÃO DITAS
POV BELLA
- Acorde, Bella adormecida. – uma voz rouca e sexy sussurrou ao pé do meu ouvido enquanto uma boca macia descia por meu pescoço, distribuindo beijos quentes fazendo com que minha pele se arrepiasse.
Aos poucos fui saindo do torpor do sono, meu corpo se esticando, meus músculos protestando doloridos enquanto eu me espreguiçava. Abri meus olhos ainda deitada e vi o lindo rosto de Edward no mesmo nível que o meu me olhando com... carinho.
- Bom dia. – eu disse meio sem jeito por me recordar das cenas quentes que protagonizáramos ontem.
- Ótimo dia. Nunca acordei tão bem acompanhado. – ele disse com aquele risinho torto que me fazia derreter.
- Já dormimos juntos. – eu disse me lembrando da nossa primeira noite de casados. Eu ri ao me recordar de sua cara de decepção e raiva ao me recusar a transar com ele.
- Daquela vez não conta, bandida! Atiçou-me até minhas bolas doerem e depois me deu gelo. – ele disse me dando um tapa estralado nas nádegas cobertas pelo lençol.
- Você bem que mereceu. – eu disse a lembrança da realidade na qual vivíamos vindo me atormentar.
- Eu sei. Fui um cachorro em não ver o tesouro que tinha em mãos. – ele sussurrou me beijando delicadamente os lábios. – Agora vou tomar um banho pra irmos trabalhar.
Ele se levantou e prendi a respiração ao ver seu corpo magnífico inteiramente nu. Engoli em seco sentindo meu rosto se avermelhar e queimar de vergonha... e desejo. Mais desejo do que vergonha pra dizer bem a verdade.
- Ei madame! Vai ficar só olhando ou vai me acompanhar? – ele disse semicerrando os olhos e estendendo a mão pra mim. – Eu prefiro que me acompanhe.
Mordi o lábio inferior e lentamente me levantei, meu corpo ainda envolto no lençol. Ele riu me puxando pra junto de seu corpo forte e firme.
- Bella, Bella. O que está escondendo? Não há nada ai do que deva se envergonhar e nada que eu não tenha já gravado em minha memória. – ele disse junto a meu pescoço me mordendo enquanto suas mãos me livravam do lençol.
Afastou-me um pouco dele e olhou demoradamente meu corpo todo, vi claramente sua pupila ir se dilatando aos poucos tornando seu olhar quase negro pelo desejo. Meus olhos desceram até sua virilha onde seu membro já se encontrava totalmente ereto quase encostando em seu umbigo. Eu não tinha experiência nesses assuntos, mas aquilo devia ser fora da média, maior do se pode esperar. E lindo, delicioso, pulsante e cheio de veias.
- Linda. Simplesmente perfeita. – ele disse me olhando nos olhos e puxando-me bruscamente contra seu corpo, sua boca perfeita me tomando em um beijo ávido enquanto suas mãos exigentes apertavam minhas nádegas me puxando pra mais perto dele. Gemi em sua boca e enlacei seu pescoço me esfregando em sua ereção pulsante que molhou a pele de minha barriga com seu desejo.
Com uma facilidade incrível ele puxou meu corpo pra cima fazendo com que nossas virilhas ficassem na mesma altura e eu automaticamente abri minhas pernas enlaçando sua cintura. Seu membro ereto estava exatamente sobre meu clitóris, nossas pulsações se misturando de maneira enlouquecedora.
- Edward... – eu disse ofegante quando ele interrompeu nosso beijo descendo por meu pescoço com lambidas e mordidas enquanto caminhava comigo em seu colo para o banheiro.
- O que é? – ele sussurrou contra a pele do meu pescoço me fazendo ofegar ainda mais.
- Como consegue ser tão gostoso? – murmurei agarrando seus cabelos e puxando-os entre meus dedos.
Ele gemeu e me puxou contra seu corpo com mais força entrando no box e me encostando na parede.
- A pergunta não é essa, princesa. – ele disse me fazendo escorregar de seu colo me colocando em pé entre ele e a parede, seus olhos ardentes me fitando enquanto ele abria o chuveiro. – A pergunta é “ por que diabos eu não me canso de te foder”? – gemi quando ele me apertou contra a parede fria do banheiro, a água quente caindo sobre nós enquanto sua boca devorava a minha. – Por não me canso de beijar essa boca? – ele sussurrou contra meus lábios, suas mãos descendo para meus seios e apertando-os. – Por que não me canso de te acariciar? – sua boca fez o mesmo caminho que suas mãos e senti seus lábios macios envolverem meu mamilo sensível. Gritei de prazer e puxei sua cabeça pra mais perto de mim, suas mãos agarraram com firmeza minha cintura me segurando forte contra ele. – Por que, por mais que eu diga, nunca é suficiente eu dizer o quanto te desejo? – ele sussurrou descendo sua boca macia pela pele sensível de minha barriga, sua língua brincando um pouco com meu umbigo enquanto ele se ajoelhava. – Por que não me sinto satisfeito por mais que eu te prove? – sua boca desceu ainda mais e senti seu hálito quente misturado à água morna que invadiu minha fenda quando ele agarrou uma de minhas pernas colocando-a sobre um de seus ombros me deixando inteiramente aberta pra ele. Segurei em seus cabelos molhados e encostei-me mais a parede quando ele circulou meu clitóris com o polegar me fazendo gemer e rebolar contra seu dedo. – Te amo tanto. – ele gemeu caindo de boca em meu sexo que pulsava de tesão por ele. Gritei enquanto sua língua me devastava, seus lábios me sugavam e seus dedos me invadiam e acariciavam.
- Edward! – berrei seu nome puxando seus cabelos trazendo sua cabeça pra mais perto de meu sexo.
- Goza pra mim, delicia! Quero beber todo esse seu mel gostoso. – ele disse em voz rouca me dando um sonoro tapa na perna. Rebolei ainda mais e senti seus movimentos se acelerarem, suas caricias se intensificarem e gozei, meu corpo todo se estremecendo, meus músculos se contraindo e espremendo os dedos dele que me penetravam.
- Delicia de mulher! – ele arfou subindo até meu rosto e me agarrando com firmeza mais uma vez. Ergueu uma de minhas pernas e se posicionou em minha entrada me penetrando aos poucos. – Nossa... que apertada! – ele ofegou mordendo a dobra de meu pescoço enquanto minha carne se apertava em torno de seu membro imenso que pedia passagem em minha entrada tão pequena para aquilo tudo. – Isso, delicia, mastiga meu pau, gostosa! – ele arfou dando uma estocada forte e me penetrando completamente. Senti seu pênis cutucar o colo de meu útero e gritei agarrando-me a seus ombros, minha cabeça caindo para trás.
- Me fode, Edward. Me fode! – eu gemi descontrolada rebolando de encontro a sua cintura. Ele gemeu longamente e me agarrou com firmeza enquanto saia quase totalmente de dentro de mim pra depois entrar com tudo, me puxando com força enquanto investia contra mim. Gritei de puro prazer e acompanhei seus movimentos, nossos corpos se chocando espirrando água pra todos os lados e produzindo o som mais libidinoso do planeta, nossos gemidos e gritos só nos excitavam ainda mais fazendo nossos movimentos se acelerarem.
Senti outra vez as deliciosas contrações musculares e me agarrei com mais força a seu corpo, minha boca buscando a sua.
- Isso, gostosa, goza pra mim, goza! – ele gemeu entre meus lábios me levando a loucura, suas mãos segurando minha perna e cintura com força enquanto ele estocava impiedosamente fazendo minhas costas se chocarem contra a parede.
- Eu... eu vou... Oh, Deus! – gemi me contorcendo contra ele, os espasmos de um delicioso orgasmo sacudindo meu corpo todo. Mais dois outros movimentos e senti seu liquido quente me invadir, me fazendo sentir ainda mais completa.
Ficamos ali abraçados durante um tempo, a água morna caindo sobre nós enquanto nossa respiração se normalizava.
- Agora vamos tomar banho de verdade senão não é hoje que a gente trabalha. – ele disse me abraçando forte e eu ri me agarrando a meu homem.
Meu. Tudo seria bem mais fácil se ele me contasse tudo, me confessasse tudo e me explicasse por que ele fizera tal coisa. Mas ele relutava em me contar apesar de todas as declarações que me pareceram tão verdadeiras. E meu orgulho me impedia de dizer-lhe que eu sabia de tudo.
Se ele nada me dissesse e eu tivesse que dizer-lhe tudo o que eu sabia... acabaria ali. Não haveria mais confiança entre a gente.
Mas eu esperaria o tempo que fosse preciso até o dia em que ele me contaria. Por ele, isso eu faria.
xxx
Aquele dia foi tudo diferente. Edward e eu saímos juntos do elevador, mas não de mão dadas como um dia antes: saímos abraçadinhos como um casal de namorados.
Isso não seria permitido se fossemos apenas funcionários, mas como éramos os donos, nos fazíamos nossas regras.
As pessoas nos olhavam e cochichavam abertamente, mas mal reparamos nisso. Eu só tinha olhos pra ele e ele nem olhava para os lados, só pra mim o que me deixava nas nuvens.
De repente me lembrei de uma coisa importantíssima.
- Amor, vai indo pro escritório que eu quero trocar umas duas palavrinhas com a Ang, ta? – eu disse me soltando dele. Ele me olhou com a testa franzida por um momento.
- A Ang? – estranhei seu tom de voz.
- Sim, por quê? – perguntei confusa.
- Não vai lá pra perguntar do Jacob, vai? – ele disse entredentes e eu ri, toda feliz.
- Claro que não, seu bobo! Vou marcar uma hora com ela pra gente conversar. E não precisa ter ciúmes, Jacob é só um amigo. – eu disse rindo de sua carinha linda emburrada.
- Amigos beijam na boca? – ele disse marrentinho.
- Para de drama, Sr. Cullen e vai pra sua sala que sua digníssima esposa já ira ao seu encontro. – eu disse lhe dando um selinho naquele biquinho fofo.
- Não demora. Vou sentir sua falta. – ele disse suspirando e me dando novo selinho seguindo pelo corredor.
Tinha coisa mais derrete gelo do que carinho dado por aquele homem? Vai ser bonito assim lá na minha casa, na minha cama e de preferência sem roupa!
Corri até o departamento onde Ângela trabalhava e encontrei-a digitando freneticamente enquanto falava ao telefone. Ao me ver me fez um sinal de “Espera aê” e terminou rapidamente o que estava fazendo.
- Oi, Bella. E aí? Jacob me disse que tu não tava legal ontem. – ela já foi tagarelando sem nem me dar tempo de responder o oi.
- Nada não. Tenho umas novis pra te contar, colega. Você podia chamar as meninas pra gente bater um papinho hoje, na sua casa, depois do expediente? – eu disse e ela semicerrou os olhos pra mim.
- Alguma coisa você aprontou. Seus olhinhos... estão brilhando. Não me diga que... – ela tapou a boca e abafou um grito, os olhos arregalados. – Não!
- Sim! – eu disse com um risinho malicioso.
- Não! – ela me olhava incrédula.
- Sim! – respondi mais uma vez revirando os olhos.
- Você... sua safada! Não acredito que fez isso! Como pôde, Bella? E o plano? – ela sussurrou olhando ao redor pra ver se tinha algum abelhudo ouvindo.
- Sem chance de eu te dizer alguma coisa agora, flor! – eu disse já me distanciando. – Na sua casa depois do trabalho. Não esquece!
E saí deixando uma Ângela com cara de tonta a me encarar.
Eu ainda ria toda feliz quando cheguei a porta da sala do Edward. Olhei pra minha mesa e pro trabalho que deveria fazer e depois pra porta de sua sala. Ah, pára! Eu era dona da empresa, podia deixar tudo ali por um minuto e ir lá dentro dar um beijinho no meu love.
Entrei sem bater e parei estática, a raiva me cegando pela cena que meus olhos foram obrigados a ver.
- Muito bonito! Posso saber que putaria é essa? – eu disse cruzando meus braços em frente ao peito me controlando pra não baixar a pomba gira.
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