23 março 2012

ENREDADA PELO PRAZER - CAPÍTULO 14

Boa noite pervinhas!! Parece que não é só Bella e Edward que estão se divertindo não... Ótima leitura!

Autora: Paula 
Beta: Letícia Costa
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Ement Cullen, Rosalie....
Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo.
AVISO: A cópia, parcial e/ou total das FanFics, postadas no Thepervas, em outros blogs só deverá ser feita mediante a autorização das autoras/propietárias das FICs. Favor não postar sem autorização das mesmas 
CAPÍTULO 14
Estava aliviada ao saber que essa Esme era só amiga de Edward.

Sei que ele podia estar mentindo pra mim, mas eu acreditava nele, afinal eu o amava.
A nossa tarde havia sido tão intensa e maravilhosa, eu ficava com as pernas bambas só de me lembrar como Edward me tocou, como fez amor comigo, meu corpo ficava aquecido, não melhor... Pegando fogo.
Entramos em casa conversando bobagem, falava pra ele das loucuras de Alice, Edward ria e era gostoso ouvir sua risada, ouvimos uns barulhos quando estávamos chegando na sala uvimos uns barulhos e olhei confusa para Edward, ele foi para a sala e o segui, minha boca se abriu em choque.
Meu pai estava deitando no sofá com uma mulher em cima dele, e eles estavam em um beijão desentupidor de pia, a mão do meu pai apertava a bunda da mulher.
– OMG! – gritei e os dois se separam abruptamente e nos olharam em choque, olhei meu pai com a boca aberta e ele estava com a cara muito vermelha, Edward se aproximou de mim e falou baixinho só para mim ouvir.
– Fecha a boca, neném, antes que caia baba. – fechei a boca imediatamente e ele riu.
– Olá Esme.
– Edward. – a mulher pigarreou e a olhei atentamente, ela parecia ser um pouco mais velha que Edward, tinha cabelos cor mel, e olhos verdes como os dele, ela estava um pouco vermelha e tentava ajeitar as roupas e o cabelo. Ela era muito bonita.
– Filha... Eu... – meu pai parecia muito envergonhado e eu me sentia igual, olhei para Edward que sorriu e colocou o braço no meu ombro.
– Vamos Bella, deixe os adultos conversarem, e se arrumarem. – falou divertido e se possível meu pai corou mais ainda, ah foi dele que puxei esse habito horrível.
Edward me levou para a cozinha e eu ainda estava meio atônita com tudo que vi, me encostei no balcão ainda não acreditando que meu pai estava aos beijos com a tal de Esme... Senti os lábios de Edward de repente nos meus, sua boca colou a minha e esqueci tudo, agarrei seus cabelos enroscando minha língua na dele, e ele gemeu me abraçando pela cintura, ele levou as mãos a minha bunda e apertou, o empurrei lembrando que meu pai podia entrar a qualquer momento.
Estávamos ofegantes quando nos separamos, ele sorriu e foi até a geladeira e me pegou um copo de água, e me entregou.
– Edward, e se meu pai entrasse. – ele riu.
– Você estava em choque, neném. – corei.
– Podia ter me dado um tapa. – ele sorriu malicioso.
– Mas um beijo é bem melhor. – rolei os olhos, e tomei meu copo de água, não demorou muito meu pai apareceu na cozinha, ele passava a mão pelo cabelo nervoso.
– Bella podemos conversar?
– Claro pai.
– Eu vou ver Esme. – Edward saiu da cozinha e olhei para meu pai que sorria envergonhado.
– Estou envergonhado.
– Hmmm, eu também. – ele veio até mim e sentamos na pequena mesa que fica na cozinha.
– Desculpe pelo meu comportamento Bella.
– Ela é sua namorada?
– Bem... Hum...
– OMG! Vocês acabaram de se conhecer?
– Não, nós já tínhamos nos falado por telefone. – arquei uma sobrancelha e ele esfregou o rosto.
– Não conte pra Rose. – eu ri.
– Não vou contar. Mas então você gosta dela?
– Acho que sim.
– Pelo beijo parecia que gostava muito.
– Bella!
– Desculpa.
– Eu não sei o que me deu Bella, não tenho nem palavras... – sorri e o interrompi.
– Tudo bem pai, não é da minha conta quem o senhor namora.
– Claro que é querida, a pessoa que eu me envolver fará parte da vida de vocês.
– Você pretende casar com essa Esme?
– Não sei nos conhecemos há somente algumas horas, quero dizer oficialmente. – segurei a mão dele.
– Papai, tudo bem. Às vezes nos deixamos levar pelo desejo, e as emoções e ações fogem do nosso controle. – ele me olhou com uma sobrancelha arqueada e dei de ombros.
– Você está certa querida. Mas não conte para Rose, quero que ela conheça Esme primeiro.
– Então você gosta dela? – ele sorriu.
– Gosto, ela me faz sentir vivo.
– Isso é bom. – ele assentiu e beijou minha testa.
– Vou acomodar Esme no quarto de hospede.
– Coloque ela no quarto de Edward. – falei de repente e ele franziu o cenho.
– Por quê?
– Assim ela chega mais fácil no seu quarto.
– Isabella. – eu ri e ele ficou estava vermelho.
– Então, posso colocar as cosias de Edward no quarto de cima?
– Não vai te incomodar? – ele me olhava atentamente e evitei olhar em seus olhos.
– Que nada, nem vou perceber que ele está lá.
– Ok. – ele deu um suspiro e beijou minha testa. – Venha querida, vou lhe apresentar Esme. – assenti, nos levantamos e ele colocou o braço sobre meus ombros e me levou para a sala.
Entramos na sala e Esme e Edward conversavam, quando nos viram pararam de falar, e nos olharam. Esme sorriu para mim e dei um pequeno sorriso.
– Bella, quero lhe apresentar Esme.
– Olá Esme.
– Bella, é um prazer conhecê-la.
– Igualmente. – ficamos todos em um silêncio constrangedor, e olhei para Edward que parecia muito divertido com a situação toda.
– Então, você já foi instalada Esme? – perguntei tentando quebrar o clima tenso e ela sorriu agradecida.
– Na verdade não.
– Edward, tire suas coisas do quarto que Esme vai ficar lá. – ele franziu o cenho.
– E onde eu vou ficar?
– No quarto ao lado do meu. – falei como quem não quer nada e ele assentiu.
– Claro, venha Esme eu tiro minhas coisas rapidamente. – ela assentiu e ambos subiram. Fiquei olhando eles irem para cima e voltei a olhar para meu pai.
– Como será que Rose vai reagir? – ele suspirou.
– Podemos esperar qualquer coisa de Rose. – eu ri e beijei sua bochecha.
– Vou ajudá-los, nos vemos no jantar.
– Obrigada querida. – subi correndo as escadas e quando cheguei ao segundo andar Edward colocava suas coisas na mala. Parei na porta e ouvi o resto da conversa deles.
– ... por que não está em seu apartamento?
– Te faço a mesma pergunta irmãzinha. – vi ela corar e meus olhos se arregalaram.
– Irmãzinha?
– Bella. – Edward sorriu e me chamou para entrar. – Esqueci de te contar, Esme é minha irmã mais velha.
– Oh. – Esme sorriu e olhei feio para Edward. – Já terminou Edward?
– Sim, vamos... – ele fechou a mala e deu um beijo na bochecha de Esme e pegou a mala vindo para fora. – Nos vemos no jantar.
– Até logo, foi um prazer conhecê-la Bella.
– Também gostei de te conhecer Esme.
Subimos para o terceiro andar, e fui até o quarto vazio, Edward olhou em volta e colocou a mala sobre a cama, era um quarto simples, mas grande, decorado em tons claros, uma cama grande no centro, tinha um closet e um banheiro.
– Por que não me contou? – ele deu de ombros.
– Por que você estava linda com ciúmes.
– Idiota. – dei um tapa em seu ombro e ele me abraçou.
– Por que me trocou de quarto? – dei de ombros.
– Bem, fica mais fácil pra você ir pro meu quarto à noite. – falei corando, Edward riu e me apertou em seus braços, escovando os lábios nos meus.
– Sim, muito mais fácil, mais fácil para Esme ir pro quarto do seu pai também. – eu corei mais ainda o fazendo rir.
– Hmmm, bem sim. – Edward beijou minhas bochechas e em seguida meus lábios.
– Você viu neném, até o destino está a nosso favor.
– Está?
– Sim, se o seu pai casar com Esme, eu serei o seu titio Ed. – Edward moveu as sobrancelhas divertido e minha boca se escancarou, ele gargalhou e fechou a minha boca dando um beijo estalado.
– Agora vou tomar banho. Quer me fazer companhia? – olhei bem pra ele pensando nos prós e contras.
– Melhor não. – ele fez um biquinho.
– Está bem, mas a noite você não me escapa hein?. – ele piscou pra mim e começou a desabotoar a camisa indo para o banheiro. Suspirei olhando seu corpo e sai rapidamente de lá antes que eu o atacasse.
Eu virei uma pervertida, tudo culpa dele.
Fui para meu quarto e tomei um banho rápido, vesti uma regata justa e uma saia soltinha e sapatilhas, deixei o cabelo solto, e olhei pra minha gaveta de calçinhas na duvida.
Corando terrivelmente sai do quarto sem chegar perto da cômoda, fui para baixo e Rosalie estava conversando com papai, quando ela me viu bufou e saiu da sala.
– Vocês brigaram? – papai perguntou e suspirei.
– Mais ou menos.
– Não gosto quando brigam.
– Bem, não posso fazer nada se ela não aceita as verdades da vida. – meu pai me olhou confuso e dei de ombros. Rose voltou com uma bebida e sentou ao lado de papai ainda me olhando feio.
– O que há de errado Rose? – ela me olhou e sorriu perversamente e olhou para meu pai e abriu a boca.
– Pai Emmett está ai? – falei de repente e ela se calou e me olhou mortalmente.
– Hmmm, acho que sim, pra que quer Emmett?
– Nada só queria saber se ele estava.
– Ok. Então Rose o que há? – ela bufou.
– Nada pai, só uma revista que não me quis para uma propaganda e eu fiquei chateada. – meu pai sorriu e beijou sua testa.
– Não fique assim querida, o próximo você consegue. – ela sorriu e voltou a tentar me matar com a mente.
Como se funcionasse, sei por experiência própria, afinal eu a queria matar assim quando ela da em cima do meu Edward.
Continuamos falando sobre amenidades quando Esme e Edward desceram, meu pai fez as apresentações, ele se sentou com elas e Edward ficou ao meu lado.
– Quer uma bebida, neném? – ele sussurrou e neguei.
– Sou de menor Edward.
– Hmmm, um refrigerante então? Eu coloco em um copo com guarda-chuvinha. – eu ri e todos olharam pra mim me fazendo corar.
– OK. – ele sorriu e foi atrás da minha bebida de mentirinha, meu pai o seguiu e vi Esme e Rose cochichando, elas falavam baixinho e riam.
O que será que estão aprontando, Edward entrou na sala novamente e trazia uma taça de drink com um liquido marrom clarinho, parecia guaraná, mas tinha o tal guarda-chuvinha e uma coisa dentro, quando as duas o viram riram novamente cochichando.
– Aqui. – ele me entregou a taça e a olhei desconfiada, ainda mais para a bolinha dentro e vi que era uma azeitona?
– Isso é uma azeitona? – Edward riu.
– Sim.
– E a bebida?
– Guaraná.
– Que nojo Edward.
– Nossa Bella, eu fui atrás da sua bebida, coloquei guarda-chuvinha e tudo e você nem vai beber? – fiz uma cara e nojo e quando olhei pra ele, Edward estava com um biquinho e os olhos pidões.
– Vai ter que me compensar mais tarde. – um sorriso malicioso brincou em seus lábios.
– Hmmm, vou adorar neném. – ele falou baixinho e sorri enquanto dava um gole na bebida, o gosto estava estranho por causa da azeitona, olhei para Edward novamente e ele tentava não rir.
– E ai, está bom?
– Por que você não prova? – estiquei o copo e ele negou mostrando o dele.
– Estou bem com meu uísque.
– Você não presta.
– Eu nunca disse que prestava. – ele piscou pra mim e corei.
– Vamos jantar? – meu pai apareceu na sala nos chamando, todos levantamos e ele olhou para meu copo. – Está bebendo, Bella? – Edward e eu rimos.
– Não. É uma bebida especial. – ofereci para ele que cheirou e depois tomou um gole com uma careta.
– O que é isso?
– Guaraná.
– Com azeitona. – completou Edward rindo.
– Vocês são estranhos. – ele riu e fomos para o jantar.
[...]
Quando o jantar acabou me despedi de todos dizendo que tinha dever pra fazer, o que não era mentira, já ia subindo quando ouvi a voz animada de Esme.
– Carlisle, que tal irmos a uma boate mais tarde.
– Boate?
– Sim, dançar um pouco. Edward você e Rose podem ir conosco. – fiquei parada nos degraus esperando a resposta de Edward mordi o nervosismo me dominando.
– É uma ótima idéia. – falou meu pai e subi correndo para cima, não queria ouvir mais nada.
Nossa era uma merda ter 17, não posso ir a lugar algum, ou beber, ou... suspirei me lembrando da minha bebida de guaraná. Odiava ser tão nova.
Tranquei a porta do meu quarto e me joguei na cama com vontade de chorar, tentei afastar os pensamentos e me concentrar nos deveres. Peguei meus cadernos e espalhei pela cama fiz meu dever e quando terminei guardei tudo e fiquei deitada na cama olhando para o teto. Edward era um idiota, foi com eles, mas também que desculpa ele daria.
Não podia, por que era meu quase namorado, ele nem gostava de mim, não como eu dele. Ele iria para Londres em breve e nunca mais o veria, sentindo meu coração se apertar, e uma vontade imensa de chorar. Ouvi uma batida na porta e fiquei quietinha.
– Bella? – ouvi a voz de Edward e suspirei.
– Vai pra boate se divertir Edward, me deixa. – enfiei meu rosto nos travesseiros e tampei os ouvidos, sabia que estava sendo infantil, mas odiava essa situação toda.
Ouvi ele se afastando e fiquei mais uma meia hora em meu quarto, quando não agüentava mais me levantei e fui para baixo tomar um copo de água, estava tudo escuro e a casa silenciosa.
Eles já deviam ter ido mesmo. Comecei a ir para a cozinha quando vi uma luz vir da biblioteca, fui até lá e vi Edward sentado com um copo de uísque.
– Edward? – ele levantou os olhos e sorriu.
– Não está mais brava neném?
– Eu não estava brava. – murmurei e ele sorriu.
– Sim você estava.
– Talvez um pouquinho. – ele riu e me chamou, fui apressadamente para seu colo e ele sorriu e enlaçou minha cintura, tomou um longo gole da sua bebida e a colocou na mesa e segurou meu rosto.
– Eu quero que você me escute com atenção.
– Ok. – ele suspirou e esfregou o polegar em minha bochecha.
– Isabella, eu não sou do tipo que sai com várias mulheres, eu saiu com uma de cada vez, está certo que não me prendo a ninguém, mas nem por isso vou ser infiel a você. Eu gosto de você Bella, muito, mas você tem que entender que não é só por que sua irmã ou qualquer outra mulher de em cima de mim, que eu vou correr atrás delas. Você entendeu? – assenti e ele riu e beijou meus lábios. - Espero que sim Bella, eu não gosto de ceninhas de ciúmes.
– Eu não fiz ceninha. – fiz um bico e cruzei os braços.
– Fez sim, se trancar no quarto e me mandar embora é uma ceninha, neném.
– Que seja. – ele riu e me abraçou.
– Você da muito trabalho Isabella. – sussurrou beijando meu pescoço e suspirei. – Mas vale a pena. – virei para ele abraçando seu pescoço.
– Desculpe.
– Tudo bem, mas converse comigo Bella, não aja como uma criança.
– Não posso evitar. Você já olhou para Rose, ela é linda, e loira e... – ele me beijou para me calar e o olhei brava.
– Vou te contar um segredo Isabella, eu gosto das morenas. – acabei sorrindo e deitando a cabeça em seu ombro.
– Hmmm, bem eu gosto dos ruivos só pra você saber. – Edward gargalhou, e me puxou mais de encontro ao seu peito, e sentei bem em cima do seu membro.
– Bom saber neném, eu também gosto das menininhas travessas. – rolei os olhos, e sai do seu colo.
– Oh se você gosta das travessas, é melhor subirmos, sabe eu estou sem calcinha. – pisquei pra ele que riu e levantou imediatamente já me levando para o quarto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário