LOS ANGELES — Uma olhada
em Joe Anderson e você sabe que ele nasceu para interpreter Kurt Cobain em
alguma coisa – um filme, uma série de TV.
E,
sim, Anderson diz, “houve conversas, mas nada oficial. Até que comece a
dar frutos, eu apenas tenho que esperar.”
Não
espere.
Um
músico natural – ele estrelou “Across the Universe”, baseado nos Beatles –
Anderson trabalhou em três projetos em um ano – “The River”, “The Grey” e
“Amanhecer”.
Em menos de uma semana, ele saiu das temperaturas altas do Canadá e foi para o calor escaldante de Porto Rico. Isso aconteceu por causa de “The Grey”, um drama sobre um grupo de sobreviventes de um acidente aéreo lutando com lobisomens. Em seguida, um papel em “The River”, um novo drama da ABC sobre um expert na vida selvagem que desaparece.
“Apostei
em ‘Crepúsculo’ e foi um ano bem interessante”, diz Anderson com um sorriso.
Enquanto ele sabia sobre seu destino em “The Grey”, ele não sabia
em “The River”. “Eu honestamente não posso dizer o que vai acontecer. É uma
espécie de apelo vir trabalhar e saber que vai ser diferente toda semana. Não é
um procedimento. Há oportunidades para várias reviravoltas na história do
personagem.”
Para
animar, “The River” dá muita chance para a atividade física. Os atores são
filmados ao ar livre, lidando com problemas reais.
E depois? Depois tem “Amanhecer”, as duas últimas partes da Saga Crepúsculo. No drama vampiresco, Anderson interpreta Alistair, um vampiro particularmente complexo que intercede pelos Cullen. O ator leu os livros, viu os filmes anteriores e tentou absorver o máximo que conseguiu, mas sabia que ele nunca entenderia tanto sobre o personagem como os fãs da série.
“É
legal jogar contra o grão do filme”, diz Anderson. “Ele pode fazer o que ele
quer, porque ele é quem ele é.”
O
ator britânico de 29 anos, porém, não percebeu a devoção da base de fãs de
“Crepúsculo”.
“Eu
ainda não tinha chegado no motel e já tinha cartas dos fãs. Eles descobriram
onde eu ia estar – e eu nem ao menos sabia. Mas cada uma daquelas cartas foram
genuínas e tão doces.”
As
coisas assustadoras? Isso ficou restringido aos outros atores. “Uma mulher
estava parada do lado de fora do Sutton Palace em Vancouver com duas tesouras.
Ela tinha vindo da Inglaterra para cortar um pouco do cabelo do Robert
Pattinson para colocar em uma boneca.”
“Amanhecer
– Parte 2” (previsto para estrear na primavera) veio com alto nível financeiro.
“Não há muitos ensaios. Então antes de uma cena com Kristen (Stewart), eu tive
que incorporar o personagem no caminho entre o camarim e o estúdio. É a
primeira vez que você vê esse cara criando vida. Mas até a história engrenar,
você não tem muita certeza sobre o que ele vai ser.”
Por
causa de Alistair aparecer “um pouco distante”, Anderson descobriu que ele
poderia “tirar um pouco de licença literária com ele”.
“The
Grey” não foi tão tocante. Estrelando Liam Neeson, essa é uma história de
homens tentando sobreviver depois de um acidente de avião. Ele gravou o filme
ao ar livre sob aquelas temperaturas congelantes, já que o diretor Joe Carnaham
queria que tudo fosse o mais autêntico possível.
Anderson,
porém, amou isso. “Eu sou um grande sobrevivente maluco. Minha esposa e eu
vamos para as montanhas de Sierra Nevada por uma semana de tempos em tempos e
depois voltamos. Essa é provavelmente a razão pela qual eu gosto tanto de ‘The
River’. Eu adoro estar na floresta com esses brinquedos.”
Filho
de um ator (Miles Anderson) e de uma talentosa agente (Lesley Duff), Anderson
não escolheu essa profissão por estar no seu sangue. “A Dislexia tem uma grande
parte nisso”, ele explica. “Eu sou completamente disléxico. Falar e atuar foi
melhor do que escrever e ser um acadêmico. Mal sabia eu que no primeiro dia da
escola de Drama eles te dão a obra completa de Shakespeare.”
Enquanto
viver com pessoas naturalmente dramáticas provavelmente tenha tido efeito,
Anderson diz que ele teve que encontrar seu próprio caminho nos negócios. O pai
é “muito melhor com os clássicos do que eu. Então, se eu estou tento problemas
com uma obra, eu pego o telefone e peço ajuda para ele. É maravilhoso.”
“127
Horas” não o assustou, ele diz. “Eu gostaria de me aventurar nesses tipos de
coisa. “
Post: Mel
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