15 fevereiro 2012

HELL CALLED EDWARD CULLEN - CAPÍTULO 13

Boa noite pervinhas! Sobreviveram a primeira noite do nosso casal predileto? Entãoo estão prontas para mais uma surpresinha que Edward preparou para Bella? Ótima leitura!

Autora: Cella
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Ement Cullen, Rosalie....
Gêneros: Romance
Avisos: Sexo
Capítulo 13 - A surpresa
A semana passou agitada, era incrível como o tempo passava rápido quando o que você mais queria era que ele passasse bem devagarzinho.
Dois dias depois de Alice ter acordado do coma, Charlie me intimou a voltar para aula e eu tive que acatar, já que nem fazia idéia da última vez que tinha pisado naquela escola. Edward só voltaria na outra semana, ele ainda queria aproveitar as suas "férias" para ficar mais próximo da irmã.

E lá fui eu de volta à escola. Não tinha sentido um pingo de saudades daquele lugar, queria mais era me ver livre daquilo tudo, principalmente das pessoas que ali estudavam, gente alienadafalsa e mesquinha.
A sorte que ainda havia pessoas com quem você pode contar. Mike e Angela me deram a maior força com as matérias acumuladas, eu tinha pilhas e pilhas de deveres de casa para fazer, fora os testes que foram passados durante a minha ausência que teria que fazer de qualquer jeito. Ia ser um longo caminho de cara enfiada nos livros.
Na hora do intervalo, sentei à mesa com os meus amigos de sempre, preocupada com o teste de álgebra que o professor tinha marcado para a semana que vem. Realmente eu ia ter que estudar muito. Ainda bem que Angela se oferecera para estudar comigo, ela iria me ajudar com a matéria complicada.
O dia estava um pouco mais quente que o normal e eu senti vontade de repetir o refrigerante. Fui para a fila dos pedidos e estava distraída mexendo no meu ipod, trocando de música.
Não reparei quando a fila andou e eu fiquei parada, para a ira do povo atrás de mim. Me desculpei pelo descuido e comecei a andar, mas parei ao ouvir uma voz conhecida se manifestar.
"Presta atenção, sua idiota! Depois que levou chifre ficou mais lesada ainda." Jessica falou, atrás de mim.
Ela estava à mais ou menos um metro de distância de mim, ao lado dos seus amigos idiotas, e eu precisei respirar fundo, tentando ao máximo não ceder às provocações daquela loira azeda. Já tinha muitos problemas para resolver, não valia a pena me meter em outro por causa de alguém tão insignificante como Jessica.
Continuei na fila, esperando a minha vez chegar. Comprei o refrigerante e já ia voltar para a mesa, quando Jessica gargalhou com algo que Daniel dissera.
"Você tem toda razão, Daniel. Quem nasceu para ser idiota vai morrer sendo idiota. Como alguém pode ser tão imbecil a ponto de perdoar o namorado, que é o cara mais galinha dessa escola?" Jessica fez questão de gritar, não se importando com os que estavam a sua volta.
Aquilo foi o máximo que eu aguentei. Dei meia volta e me aproximei dela, que imediatamente ficou receosa. Jessica era do tipo cão que ladra, mas não morde. Imbecil!
"É incrível como quem nasce para ser burro, acaba morrendo burro. Você é que é uma imbecil, Jessica, por ficar se rebaixando na frente da escola inteira por causa de um garoto que nem sequer olha na sua cara, que já te trocou há quase quatro meses. É por isso que dizem que as loiras são as últimas a entenderem alguma coisa. Tá explicado o por que de você bater na mesma tecla sempre. Vê se acorda, minha filha! Edward não quer mais nada com você!" sibilei, altiva, fazendo com que Jessica bufasse de raiva.
Me virei e ouvi quando ela falou, sem perder a pose:
"Ora, ora, finalmente a mulher macho resolveu não usar a força bruta." Daniel e os outros idiotas que estavam a sua volta riram da piada sem graça de Jessica.
Abri a minha lata de refrigerante e num piscar de olhos me virei e derramei todo o líquido em cima dela, que gritou histérica, bufando de ódio.
"Pois é, Jessica, nada de força bruta agora. O lance é usar as armas que a gente tem ao nosso alcance." sorrir, batendo os cílios."Aproveite o refrigerante. Espero que você goste de Pepsi." alarguei o sorriso e depois me virei, dando um tchauzinho pelas costas.
Era muito bom colocar a loira azeda no seu devido lugar.
[...]
Assim que cheguei em casa, naquela mesma tarde, recebi uma mensagem de Edward avisando que não iria me ver à noite, porque sairia para jantar com os tios e com Alice, um reencontro com a família. Ele perguntou se eu queria ir, mas eu acabei declinando o convite, precisava mesmo estudar.
Fui para o quarto, joguei a pilha de livros em cima da cama e comecei a árdua tarefa de entender o que eu não conseguia normalmente. Três horas depois de muitas tentativas eu desisti, resolvendo preparar o jantar de Charlie.
No fim da tarde, quando já tinha terminado de preparar o jantar, eu recebi uma nova mensagem de Edward, que dizia o seguinte:
"É provável q eu ñ vá à aula amanhã novamente. Alice quer comprar algumas coisas p/ sua volta às aulas. Nos vemos amanhã a tarde. Te amo, E."
Dei um longo suspiro ao ler a mensagem no celular, meio decepcionada. Só o veria no dia seguinte e a tarde.
Aquilo era muito triste de se pensar, baseado no fato de que o nosso namoro não andava nas vias normais. Não que nós estivéssemos brigando ou com raiva um do outro. Não tínhamos era tempo pra ficar juntos, nunca mais nos vimos à sós, para conversamos sobre o nosso relacionamento, havia sempre alguma coisa que impedia que acontecesse isso.
Levantei do sofá, perdendo a vontade de ver Tv, chateada demais para prestar atenção em alguma coisa.
Subi para o quarto e fui tentar voltar aos estudos, mas não consegui um pingo de concentração. Desisti novamente e fui tomar um banho, para ver se conseguia relaxar. O banho funcionou um pouco, e voltei para o quarto, pegando um livro qualquer para ler.
O livro me prendeu até o terceiro capitulo, quando o sono tomou conta de mim e eu adormeci, vencida pelo cansaço do dia e pelo tédio de não ter Edward ao meu lado.
[...]
Minha noite passou literalmente em um piscar de olhos, não fazia ideia de que estava tão exausta. Acordei com a claridade entrando pela fresta das cortinas, me deixando atordoada e um pouco afoita. Olhei o relógio ao lado da cabeceira da cama e arremessei as cobertas longe, mais alguns minutos e eu estaria atrasada. Voei para dentro do banheiro e consegui tomar banho e me vesti em incríveis cinco minutos! Desci as escadas correndo e varri a geladeira, empurrando um punhado de biscoitos garganta abaixo e bebendo leite direto da garrafa.
Ouvi o barulho de um carro sendo estacionado na frente de casa e corri para porta, confusa. Vi que Edward estava no utilitário de seu primo Emmett. Sorri ao perceber que ele iria para aula, me sentindo feliz imediatamente. Peguei minha mochila, arfando diante da expectativa de vê-lo.
Fechei a porta de casa e corri para o carro. Levei um susto ao entrar no Jeep e ver Edward vestido formalmente. Ué, ele não iria para aula comigo? Por que estava vestindo um smoking a essa hora da manhã?
Edward sorria sensualmente e eu perdi o ar ao perceber como ele estava mais lindo do que nunca.
"E-edward, para onde você vai?" perguntei, minha boca se enchendo de saliva. Céus, ele me dava água na boca! No sentido puro e literal do que aquilo pudesse significar.
Edward deu um sorriso torto ao me ver tão embasbacada e murmurou:
"Nós vamos. Mas você só vai saber para onde quando chegarmos." E com isso eu o olhei confusa, não entendendo nada do que ele estava planejando.
"Mas Edward.." tentei falar, mas fui interrompida quando Edward passou a ponta do indicador em meus lábios, antes de sussurrar:
"Só confie em mim, meu amor." seus olhos tinham um brilho diferente e na sua boca havia aquele sorriso torto que me deixava mentalmente incapacitada.
Soltei um suspiro de rendição e deixei meu corpo recair sobre o banco do Jeep, arrancando uma risadinha de contentamento de Edward. Ele girou a chave na ignição e saiu em disparada pela rua silenciosa. Levei um susto quando Edward fez uma manobra e desviou na direção oposta a da Forks High School. Percebi que estávamos pegando a estrada que levava à sua casa. Franzi ainda mais o cenho quando percebi que ele já estacionava em frente à grande garagem da casa dos Cullen, descendo do carro e correndo pra abrir a porta do carona.
"Sua casa, Edward?" perguntei, mais confusa do que nunca.
Edward sorriu largamente e me pegou pelas mãos.
"Nada de perguntas ainda, Bella." se colocou atrás de mim, tapando meus olhos.
Abri a boca para retrucar, mas perdi o fio de raciocinio no minuto que a mão livre de Edward enlaçou minha cintura, me obrigando a colar o corpo no seu. Senti o ar faltar aos meus pulmões quando a voz rouca e sexy demais soprou em meu ouvido, não deixando chances pra eu tentasse algum tipo de reação:
"Shh, eu dito as regras aqui, Bella." Edward mordiscou a ponta da minha orelha e eu senti as pernas imediatamente bambas.
Edward só libertou minha visão quando entramos na biblioteca de Carlisle. Assim que meus olhos se acostumaram à claridade, eu o encarei, a testa totalmente franzida, e disparei:
"Agora eu mereço uma resposta, não é mesmo?" estava com as mãos na cintura, e o olhava com raiva, raiva por Edward estar quase me matando de tanta curiosidade.
Ele pegou minhas mãos e fez com que eu me virasse, dando de cara com um lindo vestido de festa estendido em um divã. Temi que meus olhos saltassem pra fora das órbitas de tanto que eu os arregalei.
"A ocasião merece." Edward murmurou, enquanto me empurrava pra perto do divã.
Deus, a roupa era linda, um vestido azul longo com um decote maravilhoso nas costas. O tecido era esvoaçante e faria qualquer mortal parecer uma deusa. Me virei para encará-lo, meio boquiaberta, ainda não acreditando no que estava acontecendo.
"P-pra mim?" perguntei, incapaz de não gaguejar.
"Claro que é para você. Azul, a cor que mais combina com você." Edward sibilou, sorrindo para mim.
Retribui seu sorriso, um pouco sem jeito com a situação. Edward se afastou de mim, sem deixar de me fitar e murmurou:
"Vou esperar lá fora. Fique a vontade para se trocar, temos todo o tempo do mundo." em seguida me deu uma piscadela antes de sair, me fazendo arfar com aquele gesto.
Edward tinha que parar de ser sexy, minha sanidade mental agradecia!
Demorei um pouco na hora de vestir o vestido, meus dedos tremiam e eu estava com medo de estragar um pedaço qualquer da seda cara. Saí da biblioteca e levei um susto ao me deparar com a sala lindamente decorada com velas e várias flores espalhadas pelo cômodo. As cortinas estavam fechadas e o ambiente ficava ainda mais bonito.
Num canto da sala, segurando uma rosa vermelha nas mãos, estava Edward, sorrindo assim que me viu entrar no salão. Oh Meu Deus, o que era aquele homem? A denominação mais apropriada para descrevê-lo não havia sido inventada, mas chegava próximo a perfeito e espetacular.
Edward se aproximou de mim, sorrindo lindamente, me estendendo a rosa que segurava, me fazendo hiperventilar. Para o meu bem, eu precisava me lembrar de como era respirar.
O sorriso torto apareceu novamente antes dele murmurar:
"Bom, eu sei que não tenho sido o namorado exemplar ultimamente, então resolvi recompensá-la. Essa é a nossa 'noite'. Espero que você aprecie." e em seguida, me puxou pra si, acariciando meu rosto. Eu o fitei com intensidade, completamente fascinada pelo tom azulado que inundava suas iris.
Edward sorriu ao perceber que eu estava boquiaberta e depois passou as mãos pelo meu queixo, fechando minha boca delicadamente.
"E-edward.. e-eu n-nem sei o que d-dizer.." não conseguia formar uma frase coerente.
Estava surpresa demais, encantada demais com aquilo tudo. Senti seus lábios depositarem um beijo cálido nos meus, me deixando zonza com sua proximidade.
"Então não fale nada, meu amor. Apenas sinta." Edward sussurrou, passando as mãos pelas minhas costas.
Suspirei e cerrei os olhos, encostando em seu peito, inalando aquele perfume maravilhoso que exalava de cada poro da pele perfeita.
No instante seguinte, uma música conhecida invadiu o ambiente, me arrepiando dos pés a cabeça. Edward sorriu ao sentir que eu tremia em seus braços e sussurrou, bem junto ao meu ouvido.
"Clair de Lune. A primeira música que nós dançamos." acariciou minha costa nua despretensiosamente, me deixando louca com o toque. "Dança comigo?" perguntou e eu não pude deixar de sorrir.
Edward me apertou ainda mais, fazendo com que eu o sentisse bem próximo, o calor invadindo meu corpo ao sentir sua ereção, espetando meu ventre. Não pude conter um gemido que escapou dos meus lábios diante da proximidade e ele soltou um risinho baixo, enquanto me conduzia lentamente ao som da música.
"Calma, meu amor, tudo ao seu tempo." murmurou e eu soltei um longo suspiro. Definitivamente Edward queria me enlouquecer.
A música terminou e ele continuou me conduzindo na dança. Sorri quando reconheci a música seguinte.
Edward mais uma vez mordiscou o lóbulo da minha orelha e sibilou:
"A segunda música que dançamos." sorri, encantada com aquilo tudo. Ele era perfeito demais para existir.
Edward agora acariciava a minha nuca lentamente, provocando arrepios involuntários que me faziam tremer nos seus braços, completamente rendida. Ele se limitava a sorrir e me beijar delicadamente na testa, enquanto continuava a me torturar.
Me enrosquei ainda mais em seu abraço, querendo senti-lo, ansiando por ele. Céus, aquela espera era de matar qualquer um!
Edward sorriu e depois me encarou, seus olhos estavam pegando fogo. Pelo visto, não era só eu que estava sofrendo com aquela espera.
"Acho que agora eu posso conceder uma pergunta a você." falou, suas mãos agora passeavam pela minha cintura.
"Faça amor comigo, agora." foi tudo que eu consegui responder, incapaz de me conter.
Edward ampliou o sorriso que tinha estampado em seus lábios e murmurou:
"É incrível como você sempre faz as perguntas erradas, mas dessa vez eu devo admitir que adorei o seu erro." e quase no instante que eu ouvi aquelas palavras, senti meus pés flutarem no ar. Edward me pegou no colo e seguiu para as escadas, me conduzindo para o andar de cima. Abriu a porta do seu quarto com pressa, me fazendo sorrir. Eu agora passava a língua pela sua orelha, provocando-o. Ele precisava ser torturado também.
Edward me deitou na cama e eu percebi que estava em meio a pétalas de rosas brancas. Senti a maciez em minhas costas nuas e suspirei de contentamento, enquanto sentia duas piscinas límpidas cravadas em meu rosto, me fitando com intensidade. Ele estendeu a mão por cima da minha cabeça e pegou uma rosa inteira, roçando-a em meu braço, subindo até meu colo, provocando arrepios agoniados por meu corpo inteiro.
"Rosas brancas." cantou, baixando o rosto na mesma altura do meu. "As primeiras flores que eu lhe dei." sorri e eu o puxei para um beijo, já cansada de tanta espera.
Edward colou seu corpo no meu, enquanto passava a língua pelos meus lábios, me enlouquecendo. Seu hálito era doce e só me deixava com mais vontade de beijá-lo, por mim passaria o dia inteiro provando da boca maravilhosa que investia contra a minha, suave, mas ao mesmo tempo urgente.
Gemi quando Edward se afastou e passou a me beijar no pescoço, mordiscando minha pele, enquanto eu brincava com seus cabelos, enterrando os dedos no couro cabeludo e puxando os fios em tufos. Senti os dedos quentes puxando o fio que prendia o vestido em meu pescoço e Edward abriu um sorriso ao ver meus seios expostos, completamente excitados.
"Vejo que fiz a escolha certa do vestido. Muito fácil de ser tirado." sussurrou e em seguida abocanhou um mamilo meu, me fazendo gritar com o contato da língua quente na minha pele sensível.
Edward sugou, mordeu, lambeu, me deixou louca. Era isso que ele mais gostava de fazer, me enlouquecer. Nem percebi quando o vestido foi parar no chão, as mãos quentes e firmes já passeavam pela minha barriga, me fazendo ofegar e me oferecer para ele. Deus, eu era escrava daquelas mãos!
Edward voltou a me beijar na boca, fazendo com que eu suspirasse de prazer, enquanto tentava arrancar seu terno.
"Escolha.. escolha errada. Você está muito vestido, Edward." ofeguei, desgrudando com muita relutância, meus lábios dos seus.
Ele gargalhou e passou os dedos em dos meus seios, apertando o bico, me obrigando a tirar as costas do colchão, gemendo sonoramente.
"Era essa a intenção." sussurrou e eu arfei vergonhosamente, enquanto sentia meus dedos tremendo ao tentar - sem sucesso algum - abrir os botões daquela maldita camisa.
Como ele podia ser tão mau comigo daquele jeito?
Edward desceu pelo meu corpo, deixando um rastro de prazer ao passar a língua pelo meu pescoço, parando mais uma vez em meus seios, lambendo minha barriga, afastando a calcinha para beijar o começo do meu baixo ventre.
Arfei com entusiasmo diante da aproximação do meu sexo em brasa, mas para minha frustração, ele passou direto, passando a língua pelas minhas coxas, mordendo-as. Sua boca foi até o meu pé e eu gemia loucamente, querendo mais.
"Você.. você tem noção.. do que.. do que... está fazendo comigo?" perguntei, meus olhos estavam apertados, minha boca completamente aberta, deixando a voz escapar de forma histérica.
Edward se limitou a soltar uma risada sensual e começou o caminho inverso, sua boca subindo lentamente pelas minhas pernas, se detendo nas coxas. Quase tive um ataque cardíaco quando ele retirou a minha calcinha com calma, me deixando completamente nua.
Gritei de prazer quando Edward passou os lábios pelo ponto mais sensível, me contorcendo diante daquilo tudo. Suas mãos acariciavam minha barriga, enquanto seus lábios me torturavam mais embaixo. E que tortura maravilhosa era aquela!
Já não aguentava mais um segundo. Puxei seus cabelos, obrigando-o a me encarar.
"Pelo amor de Deus, pare de me torturar e faça amor comigo agora! Eu preciso de você dentro de mim." rosnei, quase surtando.
Edward sorriu sensualmente e se afastou, prolongando a tortura ao se despir sem a mínima pressa. Voltou a cobrir meu corpo com o seu e encostou sua testa na minha, me fitando com os olhos cheios de desejo.
"Seu desejo é uma ordem." sibilou, tomando minha boca de uma só vez. Edward me beijou como se sua vida dependesse daquele beijo, como se o fôlego que ele agora tomava de mim fosse vital para os seus sentidos. Minhas mãos percorriam cada centimetro do corpo perfeito, arranhando a pele fervente sob meu toque.
Ele se afastou apenas para tatear a camisinha em cima da cômoda e ao voltar me encarou com susto, quando eu puxei o pacote metálico das suas mãos com ímpeto. Estava cansada demais daquele joguinho, eu estava a ponto de perder o juízo, se é que já não tinha perdido. Demorei alguns bons segundos para rasgar a embalagem e mais alguns outros para colocar a camisinha em Edward.
Ele sorriu com o tempo que eu levei, meus dedos tremiam ao tocar em seu sexo pulsante. Num surto de coragem agarrei o membro rígido e o conduzi até a minha entrada, gemendo quando eu o senti dentro de mim.
Assim que estávamos conectados, passei as mãos pelas costas de Edward, enquanto ele me beijava no pescoço, nossos corpos dançando ao som dos gemidos alucinados que escapavam de nossas gargantas. Forcei meus olhos a se abrirem e me deparei com aquele belo par de olhos azuis que estavam cravados emm meu rosto, enquanto sentia Edward entrar e sair do meu corpo, me conduzindo rumo à loucura.
O ritmo da penetração estava aumentando e eu já estava chegando no meu limite, a qualquer momento ia explodir. Edward me puxou em mais um beijo sufocante e passional, abafando o meu último gemido, meu corpo tremendo quando eu o senti me penetrar mais e mais fundo. Gritei o seu nome quando nós dois chegamos ao orgasmo, nossos gemidos faziam eco no quarto, que parecia pequeno demais agora.
Edward se retirou de dentro de mim, enquanto eu arfava, meu corpo completamente suado, minha respiração alterada. Rolei para o lado, enquanto o observava caminhar pelo quarto, seguindo até o banheiro, me deixando petrificada diante da imagem do seu corpo nu se movimentando bem diante dos meus olhos.
Ao voltar, Edward se deitou ao meu lado e me puxou em um abraço firme, sua boca buscando a minha em um beijo apaixonado.
"Quero que você saiba que é  você que me deixa desse jeito." sussurrou, enquanto passava as mãos pelas minhas costas, me arrepiando.
Sorri e beijei seu peito nu, completamente inebriada pelo cheiro que emanava de sua pele, agora mais tentador do que nunca.
"Nem preciso dizer que a recíproca é verdadeira, não é?" sibilei e recebi como resposta um sorriso e uma mordida em meu lábio inferior.
"Acho que podemos repetir a dose em dez minutos, o que você acha?" perguntou e eu gemi, diante do prazer antecipado.
"Podemos começar agora, se você não se importar." retruquei, subindo em seu colo, imediatamente sentindo o corpo reagir ao meu toque.
"Você é quem manda, meu amor." Edward comentou e em seguida, me beijou avassaladoramente, me fazendo esquecer do mundo lá fora.
Edward's pov
Bella estava deitada sobre meu peito, seus dedos brincavam com a pele do meu pescoço e eu estava lutando para refrear o desejo que ainda sentia. Já tínhamos transado duas vezes em um curto espaço de duas horas. Mas eu ainda queria mais, não conseguia me satisfazer. Bella era um vício e fazer sexo com ela era sempre muito bom.
"Edward?" Bella chamou, enquanto deitava a cabeça junto ao meu ombro ,me dando a chance de inalar o perfume que exalava dos seus cabelos. Céus, ela era uma verdadeira tentação.
"Sim?" falei, passando as mãos lentamente pelas suas costas, adorando ver como Bella reagia ao meu toque.
"A-acho que é melhor eu ir embora. Alice pode notar minha presença aqui." murmurou e eu senti a pele do seu rosto ficar quente. Ela estava corando.
Sorri e puxei seu queixo de leve pra cima, obrigando-a a me encarar.
"Amor, será que você não percebeu que estamos sozinhos em casa?" perguntei, observando como seus olhos cor de chocolate se arregalaram, a boca abriu ligeiramente.
"C-como assim? Alice não pode sair de casa sozinha, Edward!" Bella engasgou, me encarando com preocupação.
Passei os dedos pelo rosto de coração, traçando a curva do queixo. Bella tremeu sob meu toque.
"Calma, amor, Alice não está sozinha. Ela foi até Port Angeles com Jasper. Não precisa se preocupar." murmurei e levei um susto quando Bella deu um pulo da cama, ignorando sua nudez.
"C-com o J-jasper?"gaguejou, os olhos saltando com ainda mais preocupação.
Bella às vezes parecia Esme com seus ataques de preocupação com os filhos.
"E o que é que tem, Bella?" perguntei, encostando na cama, cruzando os braços sobre o peito.
"O que é que tem, Edward? Como você deixa a sua irmã que acabou de sair do coma ir até outra cidade com um cara que mal conhece?" questionou, as mãos firmemente posicionadas na cintura e eu tentei evitar olhar seu corpo nu, impedindo de ser tomado pela excitação. Precisava ser mais controlado.
"Bella, qual foi a parte do 'Alice está namorando com o Jasper' você não entendeu?" questionei, ao perceber que ela ainda não sabia da notícia.
Bella voltou a sentar na cama, me encarando com a boca totalmente escancarada.
"Como?" perguntou, atônita.
Sorri e passei as mãos pela pele exposta do seu colo, fazendo com que o rosto de Bella pegasse fogo. Ela corava tão facilmente e aquilo me deixava louco.
"É, Alice ainda vai te contar os detalhes. O Jasper a pediu em namoro ontem a noite, Alice está eufórica. Eu realmente não gosto muito da ideia de ver a minha irmã beijando um cara sem graça como ele, mas gosto não se discute." resmunguei, tentando disfarçar o ciúmes. Não queria nem pensar na imagem de Alice nos braços de um nerd como Jasper. Era tortura demais.
O rosto de Bella relaxou um pouco e de repente eu vi um sorriso despontar em seus lábios.
"Ciúmes, Edward?" perguntou e eu revirei os olhos, exasperado. Lá vinha ela com suas piadinhas.
"Só disse que não quero pensar em Alice com Jasper. Isso é ciúme?" eu a encarei e Bella gargalhou, passando a mão pelo meu rosto.
"Mas é claro que é ciúme, meu amor. E eu devo admitir que você fica lindo enciumado." murmurou e baixou o rosto para dar um selinho na boca.
Sorri e murmurei:
"Esse namoro de Alice veio na hora certa. Se não fosse por ele, não estaríamos aqui." passei os dedos no vale entre os seios de Bella e ela estremeceu, fazendo com que eu gargalhasse diante da sua reação.
Bella me olhou, confusa e depois perguntou:
"C-como assim, Edward?" de repente seus olhos arregalaram e ela resfolegou: "Você.. vo-cê não .. não contou para Alice.. que nós já.. ?" sorri do jeito como as suas bochechas coraram com força.
"Não, Bella, não contei para Alice e nem para ninguém, que nós já transamos." eu a abracei e fiz com que ela voltasse a deitar sobre mim, tomando cuidado para Bella não perceber o quanto eu estavaexcitado. Era hora de conversar. "Mas eu disse a Alice que queria ter um momento a sós com você. Por isso que ela aceitou ir à Port Angeles com Jasper."
Bella soltou um longo suspiro, acariciando meu peito.
"Hum...você sabe como barganhar, Cullen." sibilou e eu não pude deixar de sorrir. "Alice deve estar adorando o passeio com Jasper. Sua irmã não via a hora dele pedi-la em namoro."
Eu a olhei, incrédulo, segurando seu rosto entre as mãos, obrigando-a a me encarar.
"Você sabia que Alice gostava do Jasper?" perguntei, incapaz de conter o ciúme. "Há quanto tempo, Bella? Quando eu ia ser comunicado de que a minha irmã mais nova estava arrastando uma asa para aquele nerd?
Bella deu uma risada alta e eu bufei, com raiva.
"Edward, você realmente está com ciúmes. Meu amor, Alice tem 17 anos, já não é mais nenhuma bebezinha. Nós temos praticamente a mesma idade, já que eu ainda tenho 17 anos, pelo menos até o fim do ano. Por que a surpresa dela ter se interessado por um garoto? Ou você acha que a sua irmã não vai casar um dia? Não vai fazer o que acabamos de fazer há alguns minutos atrás?" senti os olhos arregalados ao ouvir Bella falar daquela maneira, não querendo nem cogitar essa possibilidade. Alice era uma criança ainda.
Bella sorriu , provavelmente achando graça do fato de que meu rosto estava quase explodindo, e passou os dedos em meus lábios, enquanto murmurava:
"Encare os fatos, Edward: Alice já é uma mulher, uma mulher que em breve vai seguir o seu caminho, independente do seu e do meu. Ela já é adulta, e você não tem poder nenhum sobre ela. Aliás, nuncateve." eu a encarei, bufando, meio emburrado.
Não estava gostando muito do rumo daquela conversa. Bella sorriu e me beijou lentamente, enquanto sussurrava.
"Pode me fazer um favor, amor? Pode sentir ciúmes, novamente? Aquilo foi excitante." senti o toque dos dedos quentes em meu peito, à medida que Bella distribuía selinhos em meus lábios cingidos. Hum, era uma boa hora para uma conversa ser encerrada.
"Gosta de me ver com ciúmes, não é mesmo?" baixei o rosto, depositando um beijo molhado em seu pescoço e senti Bella tremendo, enquanto invertia nossas posições e a deitava sob mim. Muito bom. "O que mais você gosta em mim, hein?"perguntei, descendo meus lábios pela curva dos seus seios.
Bella deixou escapar um gemido baixo e eu senti que ela começava a ofegar.
"Edward..." sussurrou, enquanto eu brincava com a língua em um dos seus mamilos. Que gosto era aquele, Deus? Muito, muito, muito bom.
"Responda a minha pergunta, Bella!" ordenei , falando suavemente, enquanto acariciava a curva da sua cintura, obrigando Bella a arquear as costas, se oferecendo para mim.
"Tudo..." gemeu e cerrou os olhos, enquanto prendia os lábios com os dentes, tentando conter os gemidos que insistiam em querer escapar.
Soltei um riso baixo e a puxei em um beijo tentador, nossas línguas dançando lentamente, me dando a chance de saborear o gosto dela. Bella colava o seu corpo no meu, enquanto brincava com os meus cabelos.
"Assim é muito bom, meu amor. Eu sei que tudo em mim excita você." sussurrei, próximo ao seu ouvido, enquanto fazia com que Bella sentisse a minha ereção.
Bella deixou escapar um gemido mais alto agora, incapaz de contê-lo.
"Convencido." foi tudo que conseguiu falar, já que no segundo seguinte, eu a calei, beijando-a com ardor.
E em um curto espaço de duas horas, era a terceira vez que eu cedia à tentação, ignorando o cansaço físico, apenas apreciando aquele momento único de estar dentro de Bella, fazendo-a perder o juízo e me levando à loucura junto com ela.
[...]
[N/a: passagem de tempo curtinha, cerca de um mês mais ou menos]
Bella's pov
O dia que Edward me fizera aquela surpresa foi simplesmente o mais feliz da minha vida. Nada tinha me preparado para os momentos que eu tinha vivido com ele. Ainda não conseguia entender como as nossas vidas tinham se modificado em um período tão curto de tempo. Meu namoro com Edward estava mais firme do que nunca, as pessoas já nem ligavam mais ao nos verem juntos. Aparentemente, nosso relacionamento já não era um assunto tão interessante assim. Até Jessica já estava conformada e nunca mais tinha aprontado das suas.
Eu estava conseguindo me virar bem com os meus estudos, Angela e Mike me ajudavam com as aulas de álgebra, a matéria que mais tinha dificuldade, e até agora não havia tido grandes problemas com a compreensão dos assuntos. Alice e Jasper estavam namorando há cerca de um mês e os dois pareciam dois pombinhos apaixonados; Edward tentava disfarçar, mas eu sabia que ele ainda morria de ciúmes da irmã mais nova.
Minha vida tinha caído numa normalidade que estava começando a me incomodar. Não que eu sentisse falta de problemas, mas sentia saudade de um pouco mais de emoções fortes, gostava de sentir a adrenalinacorrer pelo meu corpo.
Meus dias estavam monótonos demais.
Até o sexo com Edward estava sem graça. Não que eu fosse muito experiente nesse assunto, massabia quando aquilo era bom e quando era maravilhoso ou espetacular. Não tínhamos um pingo de privacidade, não conseguíamos desfrutar de um momento a sós. E Edward odiava moteis, nada o faria me levar a um lugar desse tipo, ele era antiquado demais pra isso. Por conta de tudo isso, o sexo era sempre às pressas, apenas para satisfazer os caprichos dos nossos corpos.
Foi por conta dessa situação que eu agarrei com unhas e dentes o convite de Carlisle e Esme, para que eu fosse junto com a família Cullen em uma viagem para a Califórnia. Eles estavam planejando viajar durante orecesso de duas semanas que a escola promovia todos os anos por causa das constantes tempestades de neve que assolavam a cidade nesse período do ano.
Só de pensar na idéia de me ver em uma praia ensolarada, com Edward ao meu lado, eu já estremecia. Precisava ir naquela viagem! Se dependesse de mim, já estaria de malas prontas apenas esperando o dia que nós fossemos viajar.
Mas no meio do meu caminho havia uma pedra. E o nome dessa pedra era Charlie Swan.
Sabia que convencer Charlie a me deixar ir em uma viagem de duas semanas com o meu namorado e a família dele não seria uma tarefa muito simples. Ia ter que usar minha lábia para enrolá-lo. Só não sabia se ia funcionar. Tinha que fazer isso logo, já que o tempo estava passando e o dia da viagem logo chegaria.
Estava voltando para casa, com Edward, em seu novo carro. Aquele chato tinha me feito aposentar a velha picape de vez. Esse tinha sido o último dia de aula, já que os meteorologistas previam uma tempestade de neve para o dia seguinte. E o dia seguinte era o meu dia D. Era o último antes da viagem dos Cullen e eu precisava falar com Charlie naquela noite.
Edward estacionou o carro em frente à minha casa, se voltando para me encarar com atenção.
"Você falou com o seu pai?"
"Hum.. estou com vontade de falar hoje." mordi o lábio, sabendo que Edward não ia gostar dessa resposta.
E não deu outra.
"Como hoje, Bella? Pensei que você tivesse falado com Charlie há semanas!" sibilou, exasperado, desarrumando o seu já desarrumado cabelo.
"Edward, eu sou covarde, pelo menos quando o assunto é esse tipo de conversa com Charlie. Tentei começar, mas sempre parava antes mesmo de tentar. Não é fácil ser filha de um chefe de polícia." retruquei e continuei, encarando-o agora. "Mas não se preocupe, eu vou com vocês nessa viagem mesmo que meu pai não deixe."
Edward revirou os olhos, completamente entediado, e murmurou:
"E você acha que os meus tios irão concordar em te levar sem o consentimento do seu pai, Bella? Acha que eu vou concordar com isso?" É, eu tinha esquecido o quanto Edward era antiquado.
"Tudo bem, Edward. Eu vou falar com o Charlie hoje." resmunguei.
Edward sorriu ao perceber que eu estava chateada e passou os dedos pelo meu rosto, seus olhos azuis presos aos meus.
"Bella, entenda que tem que ser assim. Meus tios não a deixarão ir sem a permissão de Charlie."
Eu o encarei e soltei um longo suspiro, antes de sibilar:
"Sei disso, Edward. Já disse que vou falar com meu pai, não disse?
"Você precisa ficar tão mal humorada?" perguntou, me olhando atentamente.
Aí eu me enfezei:
"Só estou cansada dessa monotonia que está a minha vida, Edward! Quero muito ir a essa viagem com você e a sua família e eu não sei se vou poder ir. Isso está me matando!"
"Entendo você, meu amor. Mas só vai saber se vai poder ir se falar com Charlie. Essa é a única maneira de você tirar essa dúvida."
Foi a minha vez de revirar os olhos, exasperada.
"É, eu sei, mas e aí, o que vai acontecer se Charlie não me deixar ir?" perguntei, encarando-o.
"Vou sentir muito, vou morrer de saudades, mas vou ter que ir sozinho. Meus tios estão planejando essa viagem há meses! Esme nunca me deixaria ficar!" Edward respondeu.
"Muito bonito, não é mesmo? Eu vou ter que ficar aqui por duas semanas, congelando de frio enquanto você vai estar lá na Califórnia, em alguma praia ensolarada, rodeado de lindas garotas de biquínis exibindo seus corpos sarados!" resmunguei, virando a cara para o outro lado.
Edward soltou uma gargalhada alta e eu senti a raiva queimando meu rosto.
"Você está com ciúmes, Bella? É isso mesmo?" questionou e eu me voltei para encará-lo, não achando graça nenhuma nessa história toda.
"Mas é claro que eu estou com ciúmes, Edward! Se aqui nesse fim de mundo você já faz sucesso com as garotas, e olha que você anda todo vestido, imagina em uma praia, vestindo apenas bermudas e camisetas. Eu preciso cuidar do que é meu!" falei e ele sorriu, convencido.
"Você falou corretamente, meu amor. Eu sou seu e nada no mundo vai fazer com que deixe de ser." sibilou, seus olhos nos meus.
"Hunf, conversa fiada! Se não ficar de olho em você, vem uma e me passa a perna. A concorrência é grande, meu amor. E eu tenho que proteger o meu território!"
Edward me puxou para si, sua boca a centímetros da minha, seus olhos percorrendo todo o meu rosto. Comecei a hiperventilar instantaneamente.
"Sabe qual o seu problema, Isabella Swan? Você fala demais." Edward sussurrou e em seguida capturou minha boca em um beijo faminto.
Como sempre acontecia, eu perdi o juízo no momento que a língua dele invadiu minha boca, o fogo percorrendo todo meu corpo, se detendo em meus seios e na parte interna das minhas coxas. Seria muito bom fazer sexo no carro novo dele. Ainda não tínhamos estreado o banco de trás.
De repente, me afastei, lembrando onde estávamos. Nada de amassos na porta de casa!
"Você confia em mim?" Edward perguntou, passando os dedos pelos meus lábios.
Suspirei, ainda ofegando por conta do beijo.
"98%." respondi, mordendo a ponta do seu dedo.
Edward soltou um risinho baixo e questionou:
"E esses 2%?"
"Desconfiança natural das mulheres, não tem nada a ver com você." murmurei, beijando a palma da sua mão.
Edward soltou uma gargalhada alta e eu sorri, encantada com o som da sua risada. Até aquilo me excitava! Estava desesperada para ficar a sós com Edward, já não aguentava tê-lo apenas pela metade. Eu o queria por inteiro, assim como aconteceu naquele dia da surpresa.
"Vai dar tudo certo. Você é habilidosa, vai conseguir dobrar o Chefe Swan." Edward comentou e eu fiz uma careta, encarando-o.
"E se eu não conseguir?" perguntei e ele deu me lançou um sorriso torto matador.
"Te trago um souvenir." gargalhou ao me ver vermelha de raiva. Como aquela peste gostava de brincar com o perigo.
"Idiota."
Edward me lançou um olhar intenso, seu sorriso torto me deixando com mais fúria ainda, e sibilou:
"Sei disso. E você adora o idiota aqui." foi a minha vez de gargalhar, apreciando aquele ataque de convencimento dele.
"Você se acha muito, não é, Cullen?" perguntei, cruzando os braços em sobre o peito.
"Confio no meu taco." respondeu, sorrindo cinicamente.
"Se eu fosse você não confiaria tanto assim. Posso muito bem arrumar tacos maiores." resolvi entrar na brincadeira.
"Acho que você está enganada, meu amor. Quer experimentar minha tacada?" Edward cutucou e passou as mãos pelas minhas coxas, meu corpo automaticamente reagindo ao seu toque.
"Guarde o seu taco para as gatinhas da Califórnia." resmunguei, afastando sua mão da minha perna.
"Tudo bem." Edward deu de ombros e eu franzi o cenho, confusa.
"Como?"
"Vou seguir o seu conselho. Vou guardar meu taco para as garotas da Califórnia."
"Você não está falando sério, não é?" minha voz saiu um pouco estrangulada, reflexo da minha ira.
Edward esticou ainda mais seu sorriso e deu de ombros mais uma vez.
"Foi você que mandou."
Eu o olhei com raiva, odiando a maneira como ele sempre revertia o jogo a seu favor.
"Você nem se atreveria." rosnei
"Você disse que podia arranjar tacos maiores, não disse?" se defendeu, o sorriso torto aparecendo novamente em seus lábios, me fazendo urrar de raiva.
"Experimente fazer isso, Clullen, ouse tentar me trair. Assim que você voltar eu te castro!" ameacei, enervada.
"É assim que eu gosto. Selvagem." sibilou e em seguida me puxou para cima do seu colo, me beijando loucamente. Eu o abracei e puxei seus cabelos com força, mandando as regras sobre os amassos em frente de casa às favas! Nada mais me importava.
Edward passou as mãos pelas minhas costas, descendo para os quadris, acariciando as minhas coxas. Arfei e busquei o contato com o seu membro excitado, querendo senti-lo mais e mais. Ele soltou uma risada abafada, enquanto colocava as mãos dentro da minha blusa, buscando meus seios. Gemi assim que ele abriu o fecho do meu sutiã, seus dedos já fazendo loucuras com os mamilos. Ele sabia como me deixar louca.
Soltei um longo suspiro e busquei novamente sua boca, apreciando a maciez de seus lábios, ansiando pela língua quente e úmida.
De repente, Edward se afastou e me retirou do colo, enquanto eu o encarava, totalmente confusa.
"Sem tacos para você hoje, meu amor, é hora de se concentrar em coisas mais importantes. Prometo recompensá-la quando chegarmos à Califórnia."
Eu o olhei, exasperada e muito frustrada. Atiça e depois foge do fogo, droga!
"Vou cobrar a dívida."
"Que será paga com muito prazer, eu posso garantir." Edward completou, sorrindo para mim.
"A gente se vê hoje ainda?" perguntei, já me dirigindo para a porta do carro.
"Acho mais fácil amanhã." respondeu, destravando a porta.
"Não tem nem chances de eu convencer você a continuar o que estávamos fazendo ainda pouco?" o encarei, corada de excitação.
"Guarde suas energias para outros momentos, você vai precisar." Edward me lançou uma piscadela, me fazendo sorrir. Contornei o carro e parei em frente à janela do motorista, o fitando intensamente.
"Como quiser, garanhão."sorri e Edward gargalhou.
"Vou cansar você, Swan." Edward avisou, enquanto me encarava atentamente.
"Não prometa o que você não sabe se pode cumprir." disse, sorrindo cinicamente.
"Já disse que confio no meu taco." ele me olhava como se quisesse me devorar. E eu sabia que era exatamente isso que ele queria fazer.
"Pago para ver." sorri e me virei de costas, seguindo para casa.
"E você verá, meu amor. Você e as gatinhas da Califórnia!" Edward gritou, quando eu já estava na porta da minha casa.
Me virei, furiosa a tempo de vê-lo sorrir cinicamente, antes de disparar com o carro pela rua fora. Definitivamente eu odiava as piadinhas sem graças de Edward.
Mas ele não perdia por esperar. Se queria jogar, nós iríamos jogar, mas seria do meu jeito.

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