01 agosto 2011

TENIR MA MAIN - EPÍLOGO

Boa noite pervinhas do meu coração! Prontas para conhecerem o final dessa história? Foi uma longa jornada que nos trouxe até aqui, espero que tenham gostado da FIC, e aguardem a nossa próxima FIC é Beward e vem para arrasar os corações de viciadas de FICs como eu!!!
Classificação: Maiores de 17 anos
Autora: Lore Volturi
Gênero: Romance/Drama 
Aviso: Sexo/Lemons 
Epílogo


Já tinha passado tempo suficiente depois de tudo àquilo era menos tempo para os outros, pareceu quase uma vida para mim. E de algum jeito ainda não sentia como se fosse uma lembrança distante, ainda era muito real.
Eu acho que é o tipo de coisa que não passa, seria o tipo de coisa que eu teria que carregar junto com as cicatrizes que eu ganhei.
Marcada para a vida, melhor dizendo.
Suspirei sentindo aquele cheiro de pão, da minha mais nova padaria favorita no mundo inteiro.
Para mim Paris tinha esse cheiro.
Cheiro de cigarros, café fresco e pão doce.
Fechei olhos por uns segundos, antes de fazer um retrato mental daquele momento. Olhei o céu na sua cor de baunilha, final da tarde.
Passaram  duas semanas e eu ainda não tinha me acostumado, como essa cidade é linda.
Todos andavam conversando na rua, outros calados, mas de certa forma cada um no seu próprio mundo.
O vento frio bateu, mas meu corpo não teve tempo de sentir por que os braços quentes dele logo me envolveram.
-Por que demorou tanto?
-Eles acabaram de tirar do forno.
Rob mostrou o saco marrom da padaria e o nosso chocolate quente.
-O cheiro está ótimo.
-Rob, nós não podemos ficar comendo aqui todo dia. Se não eu vou ter que voltar para Londres rolando.
-Eu aposto que você ainda ia continuar linda, gordinha.
-Cala boca.
Não segurei o riso, enquanto ele me deu o chocolate e segurou a minha mão, fomos caminhando para a praça mais bonita de Paris. Como toda boa turista, eu poderia passar a tarde e a noite toda olhando as luzes do monumento mais lindo do mundo.
O sol ainda dava um último suspiro no horizonte, quando as luzes da Torre Eiffel acenderam, deixando o lugar todo mais mágico.
Encostei minha cabeça no ombro do Rob e continuei a observar a vista tão linda, digna de um final de filme. Isso aqui parecia mesmo um filme para mim, um sonho depois de todo aquele pesadelo.
Um ano de investigação, julgamento, esperar a decisão do júri. Tudo isso poderia ter sido o inferno, mas ao lado do melhor advogado do mundo, não se tornou um problema.
Era tão bom, finalmente ter um tempo para ficar assim só ao lado dele, sem nem precisar falar, só ouvir a respiração do Rob no meu ouvido, era como música de certo modo, uma música que era sinônimo de paz.
Longe da vida agitada que eram esses dias em Londres, com ele terminando a segunda grafic novel, me ajudando a entrar na faculdade, o que tinha se tornando um pouco mais difícil devido ao meu histórico, a terapia no começo não foi nada fácil e eu levei um pouco mais de tempo para me acostumar e falar sobre tudo, tinha o trabalho na livraria que era maior já que eu era gerente agora e de repente eram tantas coisas, que a pausa para passar três semanas em Paris enquanto a irmã do Rob e o noivo estavam em lua de mel, não podia ter vindo em melhor hora.
Na verdade o noivado prolongado foi em parte minha culpa, já que a Vic não queria casar sem que o irmão a levasse até o altar. E o Rob tinha se mudado para L.A., enquanto trabalhou na minha defesa.
Agora, tudo era tão mais simples, tão leve. Quase como se nós dois estivéssemos nascido de novo.
 Eu poderia facilmente me acostumar a não fazer nada.
Ele apertou mais a minha cintura e beijou a minha testa.
-O que você está pensando?
-Em tudo... E nada.
-Hmm... Sei.
Ele deu um sorriso torto.
Depois olhamos uma mulher pular em cima de um cara, depois de gritar “SIM, ACEITO”.
Era engraçado, pois o homem que antes estava de joelhos era bem mais baixo que ela, que estava acima do peso, para não dizer gorda mesmo.
-Olha aquilo. – Eu ri. – Nossa, dá para ser mais clichê, pedido de casamento na França, em baixo da Torre Eiffel.
Tirei sarro, eu tinha relapsos de falta de romantismo, às vezes nós dois riamos dessas coisas. Não foi o caso dessa vez, esperei ele sorrir, mas em vez disso ele ficou sem jeito.
-Oh Amor, por que você não está rindo? Vai dizer que não foi engraçado?
Seus braços me soltaram, me virei para olhar para o rosto do Rob e ele coçou a cabeça sem jeito, como sempre fazia quando estava... Bem, sem jeito.
Oh Meu Deus, NÃO.
Coloquei a mão na boca, em choque e para controlar o riso.
-Robert Thomas Patt...
-Não precisa falar o meu nome inteiro, Ok?!
Agora ele não conseguia olhar no meu rosto, já o dele começava a ficar um vermelho vivo, conforme a vergonha ia tomando conta dele.
-Você pode parar de rir, eu queria falar uma coisa.
Eu não estava levando isso a sério, mas também como podia?
-Você só pode estar brincando comigo, Rob.
Ele parou um minuto e me olhou sério.
-Querer passar o resto da minha vida com você, não é brincadeira Kristen.
Ele está falando sério, oh Deus.
-Rob, por favor... Não.
Milhões de motivos voaram na minha cabeça, motivos que explicavam claramente como fazer isso seriam completamente errado, motivos esses que o Senhor Pattinson era completamente ciente. Eu tenho vinte e três, pelo amor de Deus.
-Eu vou fazer isso.
Ele falou decidido por fim e segurou a minha mão.
-Kristen, algumas pessoas não conseguem tudo que querem da vida antes dos trinta. Eu consegui, ou melhor, você me fez conseguir. Por que você me faz melhor, me faz querer ser melhor. Por que quando eu olho para você, eu não sinto medo.
Ele apertou a minha mão, continuei respirando pesado. Aquilo era errado, era ao contrário. Ele sempre foi a minha força, durante todos esses anos.
-Não existe nada nesse mundo que eu não faria por você.
O corpo dele, agora estava mais próximo do meu. Era quase um sussurro.
-Eu quero passar o resto da minha vida, tentando fazer você sorrir, ser feliz e amada. E ter certeza que nada te faça mal, nunca.
Uma lágrima teimosa escapou pelo meu rosto, ele passou o polegar e secou.
Um beijo na testa antes de falar, em um sussurro...
-Então o que eu quero saber é... Você aceita ser minha para sempre? Aceita casar comigo?
Eram as frases mais bobas e clichês do mundo.
Era a última coisa que eu me imaginei fazendo.
Por outro lado... Saindo dos lábios dele, as palavras não poderiam soar mais verdadeiras.
As dúvidas e as muitas preocupações foram varridas do meu corpo no momento que eu disse.
-Sim, eu aceito.
Os olhos verdes do meu verdadeiro herói brilharam mais do que qualquer outra coisa naquele lugar.
-Se importa?
Ele tirou de dentro do casaco, uma caixa pequena de veludo e abriu mostrando o anel mais lindo que eu já coloquei os olhos.
-Isso quer dizer para sempre?
O sorriso torto apareceu no seu rosto com um ar de diversão.
Então estava lá, na minha mão.
 Não acreditei.
-Não tem mais volta, isso é pra valer.
-É para a vida.
Com um peso a mais na mão direita, ele segurou com mais delicadeza e beijou.
Sorte não foi uma coisa que eu encontrei muitas vezes na minha vida.
E não saberia explicar como foi possível alguém como eu, chegar a viver um momento como esse.
Eu só sabia que ele era para mim mais do que qualquer outra pessoa já foi.
Eu sabia que não teria nada naquele mundo que me fizesse ter medo, enquanto ele estivesse ao meu lado, enquanto segurasse a minha mão.
 My heart will stay yours until I die
Meu  coração será seu até eu morrer…
FIM

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