29 junho 2011

TENIR MA MAIN - CAPÍTULO 8

Obaaaaaa hoje é dia de festa, na nossa FIC, será que finalmente nós iremos aos finalmente??? Ótima leitura!
Classificação: Maiores de 17 anos
Autora: Lore Volturi
Gênero: Romance/Drama 
Aviso: Sexo/Lemons


Capítulo 8
Kristen POV
Na contagem de pesadelo: 193°
Eu estava cercada por sombras no meu próprio quarto nunca me senti tão pequena e tão sem forças.
Meu corpo estava todo dolorido e tudo que eu conseguia escutar eram gritos de alegria.
Tinha uma festa no andar de baixo.
Ainda estava de porre da noite anterior ou eram drogas? Não sabia dizer.
Levantei minha cabeça, o quarto estava escuro, tão escuro.
-Kristen
-KRISTEN!!
Negro


Livraria, 15 de outubro de 2009 – 13h30min
Droga!Eu preciso de uns comprimidos, urgente. Não sei se agüento isso por muito tempo.  
Os pesadelos estavam cada vez mais constantes e isso fazia com que eu tivesse poucas horas de sono, o que me transformava numa pessoa incrivelmente irritante no trabalho, coisa que eu não queria ser, pois esse emprego, eu realmente estava gostando. Eu falei que tinha conseguido um trabalho em uma livraria?
Esse era melhor que o do restaurante, eu sempre gostei de livros, desde pequena. Desde novinha eu já amava Shakespeare, folheava os livros do meu pai mesmo sem entender a maior parte das palavras. Se em uma realidade paralela, eu pudesse fazer uma faculdade seria com certeza de literatura.
Uma chuva fina começou a cair lá fora, mas eu não me importei era meu horário de almoço e eu precisava de um cigarro. Peguei minha bolsa e minha leitura do dia e fui pra um café do lado da livraria. Pedi um sanduíche e uma coca, me sentei pra continuar a tentar entender por que o Peter Parker não tinha coragem de chamar a Mary Jane pra sair.
Sim, graças ao Robert agora eu estava lendo quadrinhos. EU, a garota que sonhava em fazer faculdade de literatura, dá pra imaginar?
Olha o que ele tinha feito comigo, tinha me levado para o lado nerd da força.
Terminei a última parte da revistinha, Peter acabava com o senhor do crime e ainda levava Mary Jane ao baile. Ele era o garoto nerd de dia na escola e o herói de noite.
Um pacote perfeito, não?!
Ele me lembrava o Rob, por trás do sorriso tímido e da falta de jeito às vezes. Mas quando me beijou naquele dia no meu quarto, eu não sei, senti algo forte uma atração como nunca tinha sentido antes.
Balancei a cabeça, tentando não pensar muito naquilo.
Apegar-me  a alguém, não era o tipo de coisa que estava nos meus planos. Aliás nada do que vinha acontecendo desde que eu me mudei pra cá, estava nos meus planos. Eu ainda estava morando com a Ashley, por mais que eu tivesse pensado em sair de lá umas cinco ou seis vezes. Mas eu não conseguia, não podia. Era uma parte de mim que eu não encontrava há muito tempo e sempre vinha à tona quando a Ashley estava por perto. Era casa, era como na Flórida.
Eu tentava respirar essa nova realidade, eu estava bem. Eu estava segura! Tente relaxar, nada vai acontecer.
Olhei para o prédio que ficava a duas quadras daqui, o prédio onde o Robert trabalhava. Me perguntei se ele tinha feito isso, achar um emprego pra mim, perto dele. Assim uma vez ou outra ele passava pra pegar café e vinha me ver. Ele nunca ficava muito tempo, era super ocupado pelo que eu pude ver.
Deus, como ele ficava bonito de terno. Tão diferente da primeira vez que eu o vi, tão homem. E quando ele brigou com alguém pelo telefone, devo dizer era outra pessoa.
Liga, você quer ligar. Apenas ligue!”
Mas ainda não era o horário, nós costumávamos nos falar de noite, começou na segunda noite depois que eu peguei o cartão dele, eu precisava me distrair, quando dei por mim vi que começou a fazer parte da minha rotina. Então nós conversávamos até não ter mais assunto e eu só ouvia o som do vídeo game no fundo.
Algo na voz dele me tranqüilizava, ele era tão tranqüilo e não fazia muitas perguntas. Rob percebeu que eu não gostava ou dava respostas vagas. Mas na primeira noite, de algum modo a conversa foi parar em ossos quebrados. E ele perguntou sobre a minha cicatriz na minha costa, eu tive que fingir um bocejo e dormi. Em seguida eu tive um dos piores pesadelos com Ele.
Na noite seguinte ele me ligou, eu não estava disposta para conversar. Mas logo ele começou a falar alguma asneira qualquer e eu tive crises de risos. Rob sabia tornar as coisas leves e fáceis, como deviam ser.
 Exatamente por isso, eu tinha deixado claro que deveríamos ser amigos, foi o mesmo que aconteceu com o Jackson. Nós éramos melhores amigos, como cúmplices, não posso usar o termo namorados. Pois a transa rolava uma vez ou outra, depois de um golpe bem sucedido. E fazia tanto tempo, mais ou menos um ano e meio. 
Minha mão brincou com o celular sem eu perceber.
Agora eu começava a notar a diferença entre eles dois, o Rob não era como ninguém que eu já tinha conhecido antes. Girei o celular na mesa algumas vezes.
Antes que eu apertasse o botão verde, pra ligar pra ele. O telefone tocou, advinha quem era.
-Então, o que você achou?
-Ok, você venceu. Homem aranha é o melhor!
-Eu disse.
Nós rimos juntos.
Ele tinha insistido para eu ler o Homem Aranha, quando disse que o meu super herói favorito era o Super Homem.
-Como está o trabalho hoje?
-Ah, não tão bem. Não consegui um acordo, acho que vou ter que ir para o tribunal mesmo. Acho que vou passar o caso para outro, não consigo falar com jurados.
-Rob, nós dois já conversamos sobre isso. Você consegue, o Artie está contando com você.
-Mas aquele cara...
-Mas nada, você vai ser ótimo. Artie  confia em você. Eu confio em você.
Ele ficou em silêncio, mas eu podia imaginar que ele estava sorrindo do outro lado.
-Obrigada.
-Pelo quê Rob? Eu só estou falando a verdade.
Ele confiava em mim, apesar de tudo que já tinha acontecido. Uma coisa eu devia dizer, ele era corajoso.
-Mudando de assunto, para algo mais leve. Tudo combinado para amanhã?
 -Claro nos encontramos lá?!
-Ok, está marcado.
-Ótimo!
Ficamos em silêncio, até que soltamos uma risada nervosa.
-Eu tenho que voltar ao trabalho.
-Eu também, acho que meu horário de almoço já acabou.
Eu não queria desligar.
-Nos falamos hoje à noite?
-Mesmo horário, é claro.
Desligamos.
Eu sorri sozinha. Olhei o céu lá fora, o sol tentava brilhar entre as nuvens negras. Fiquei imaginando se não tinha um arco-íris em algum lugar perto dali.
Robert POV
Na contagem de ex- namoradas: Mirela 12°
-Por Deus, Robert. Você é tão imbecil.
-Você me trai com o professor de filosofia, e eu sou o culpado?
-Sim, você podia me dá um pouco mais atenção. Eu não teria transado com ele.
-Eu tenho provas finais, tenho que estudar. Eu falei que depois nós faríamos alguma coisa, se eu soubesse que você queria transar, eu teria achado um tempo.
-Eu não estou falando só de sexo, moron! idiota.Eu tô falando de atenção, de carinho, de me tratar bem. Com você tudo fica pra depois. Como eu deveria lidar com isso?
Os olhos dela estavam cheios de lágrimas, pra ser sincero. Eu não tinha ficado magoado com a traição dela. Não tinha sentido nem um pouco de raiva.
- Não dá mais Robert. Acabou!
A verdade é que eu e a Mirela éramos melhores amigos e namorar estragou tudo que nós tínhamos antes.
Agora eu não tinha nenhuma das duas, perdi a namorada e a melhor amiga.
Festa de pré Halloween do Tom – 23 de outubro de 2009 – 21h30min
A festa era uma tradição que ele tinha desde o primeiro ano da faculdade, uma semana antes do Halloween, ele dava essa festa. Era uma das melhores, por que eu não precisava pensar em fantasia ou nada do tipo. Eu vi alguns rostos conhecidos, amigos do Tom. Duas ex-namoradas que agora se exibiam com novos namorados.
Aquilo não chegava nem a me dá uma ruga, espero que eles casem e tenham uma dúzia de filhos. Tudo que eu conseguia pensar e olhar era aquela mulher, a minha amiga Kristen.
Ela dançava no centro da sala do Tom que agora tinha virado meio que uma pista de dança, dentro de um vestido brilhoso, estava  de  porre demais pra dizer se era preto ou azul, era absurdamente curto e colado nela.
Tinha uma dúzia de mulheres bonitas naquela festa, todas as vizinhas dele eram gostosas, todas olhavam pra ela com inveja e cochichavam “Olha aquela ali, tá na cara que é americana”. Falsas puritanas se faziam de certinhas e na cama eram como todas as putas.
Eu aprendi a apreciar a confusão que era a Kristen, ela falava o que sentia, sem pensar. Ela fazia o que queria e não se preocupava com as conseqeências. Ela era livre de qualquer preconceito e não brincava pelas regras. Ah, e claro era totalmente imprevisível.
Desde que tinha chego, ela não veio falar comigo. Não, estava ocupada demais conquistando fãs na pista de dança.
Ela olhava pra mim e depois virava as costas voltava a dançar, me provocando.
A Kristen era um mistério pra mim, ela me instigava. Me levava para aquela armadilha que ela tinha montado cuidadosamente.Eu queria ser sua vítima, eu estava pedindo por isso.
Um dos caras que estavam lá foi dançar, perto dela. Eu observei.
Ela sorriu pra ele dando confiança e eles continuaram a dançar, ela de costas, mexendo o quadril.
Ela queria ser amiga, mas eu não.
 “ Então o que você está fazendo aqui, Rob?
O idiota tinha as mãos na cintura dela. Eles dançavam de frente um pro outro, ela jogava os cabelos e ele chegava mais perto.
Senti meu sangue ferver.
Faça alguma coisa!
Num impulso, joguei minha cerveja no chão e marchei em passos firmes até ela.
Puxei seu braço e o corpo dela pra mim, antes de me virar pra ela falei com o otário que estava dançando com ela.
-Com licença!
Virei-me para Kristen, que me olhou com aqueles os olhos verdes enormes, ela foi pega de  surpresa.
Mas antes que ela falasse qualquer coisa, a segurei pela cintura e pressionei meus lábios contra os dela. Ela retribuiu o beijo, seus lábios foram mais urgentes que os meus, sua mão foi ao meu cabelo, puxando. Minha língua percorreu toda boca dela e ela mordeu meu lábio inferior. Nós sorrimos.
-Por que demorou tanto? – Ela suspirou depois que paramos para respirar.
-Eu não sei.
Segurei ela com mais força contra o meu corpo, o choque dos nossos lábios se encontrando de novo, nos perdemos um no outro. Os lábios dela eram os mais macios e doces que eu já tinha provado.
Só quebramos o beijo, por falta de ar e as pessoas ao redor começaram a gritar.
Uhuuuuuuuuu
Foi quando voltamos à realidade, estávamos no centro da sala.
-Você quer sair daqui? – Perguntei.
-Por favor.
Deixamos o centro da pista, segurei a mão dela e entramos no elevador. O prédio do Tom só tinha oito andares, quando chegamos ao último ela ficou desconfiada.
-Rob, onde você está me levando?
-Você vai ver.
Seguimos pelo o corredor, peguei uma lata que tinha lá ??e deixei a porta aberta. Tinham mais duas escadas e finalmente chegamos ao “The Roof”. Era noite fria, como sempre em Londres, não tinha estrelas apenas uma lua cheia tão bonita que dava para iluminar tudo.
Aqui era mais afastado do centro, tínhamos uma visão perfeita dos prédios e o verde dos parques de longe. Kristen sorria deslumbrada com a vista e lugar.
-Uau, é lindo!
-Por aqui.
A porta da estufa estava destrancada, lá o cheiro de rosas misturado com o frio e os lábios dela nos meus, era perfeito.
O nosso beijo era urgente, eu tinha sede, tinha cansado de esperar. Muitos vasos caíram no caminho, a carreguei e a coloquei sentada na mesa mais próxima.
-Nós vamos ter problemas com a síndica do Tom. – falei brincando.
-Até parece que você não me conhece Rob, problema é meu nome do meio.
E hoje eu queria ter muitos problemas.
Minha mão escorregou pela parte interna da sua coxa, enquanto ela dava mordidas no meu maxilar. Ela conseguia me deixar louco só com a respiração contra a minha pele, eu sentia meu corpo formigar, querendo mais atrito com o dela. Esfreguei minha ereção nela, levantando o vestido dela até o umbigo.
Encarei aquele par de olhos tão profundamente verdes, tão vivos e cheios de mistérios, que eu estava louco pra descobrir. Agora pedindo o meu corpo, o meu toque.
Ela tirou o cinto e abriu a minha calça com agilidade e sem descolar os lábios dos meus. Sua mão pequena deslizou pra dentro da minha boxer, a outra apertava a minha nuca. Ela me segurou e começou a movimentar lentamente o meu comprimento.
-Não acredito que você estava escondendo ele de mim. Que garoto malvado.
Safada Ela movimentou com mais agilidade. Me apoiei na mesa.
Soltei um gemido contra o seu pescoço, a mão delicada e quente, me deixando cada vez mais excitado, aproveitei a sensação do seu toque por um tempo.
-Ainda tem aquela camisinha de melancia, Rob?
-Não Americana, eu comprei a de morango.
Ela deu uma risada gostosa e depois de colocar, me beijou de novo.
Depois abaixei as alças do seu vestido, ela não seria a única a tirar vantagem daquela noite, ela estava com um sutiã preto, sem alças o que me ajudou a tirar com mais rapidez. Beijei seus seios, sua barriga, podia beijar cada centímetro do seu corpo a noite toda, conhecer cada sarda e sinal.
A pele dela tinha um cheiro indescritível, era doce e suave. Eu queria me embriagar com aquele perfume, queria ela pra mim, só minha. Ficar dentro dela, inúmeras vezes.
Não tinha mais nada no nosso caminho, eu tinha pressa e ela também, me puxando pra mais perto do seu corpo, eu abri mais as suas pernas e me encaixei perfeitamente. Era melhor do que eu podia imaginar apertada e tão deliciosamente molhada.
Ela soltou um gemido, um palavrão tão alto, que eu não tive como conter o sorriso.  
Senti seus mamilos enrijecerem contra a minha pele, puxei seu quadril pra mim com uma das mãos e a outra mergulhei em seus cabelos, respirei seu perfume mais uma vez antes de voltar a beijá-la.
O que você estava fazendo comigo Kristen? Eu estava viciado.
Ela gemeu meu nome, na minha boca e arranhou as minhas costas. Mudei o meu ritmo, queria aproveitar, penetrava lentamente pra ter certeza que ela estava bem, ela entrelaçou suas pernas ao meu redor.
-Mais. – Ela fechou os olhos.
E eu me coloquei por inteiro nela, e ela soltou um gemido alto. Seu corpo quente e pequeno, quase frágil contra o meu.
Deus, como não desejar aquela mulher?
Ela agarrou meus cabelos, ficamos testa a testa. Olhei ela morder os lábios com força, meu desejo pulsando com mais intensidade dentro dela, eu precisava dos seus lábios nos meus. Segurei sua nuca com força e aprofundei um beijo carregado de sede e desejo.
Queria que ela sentisse o quanto ela me deixava perturbado e a minha vida nunca mais foi a mesma, desde que eu coloquei os olhos nela. Eu queria lhe dar o melhor.
Me movimentei com mais força e mais rapidez. Ela já estava perto do seu clímax, reuni todas as minhas forças e o desejo que crescia dentro de mim para a fazer gozar, ouvi alguns vasos indo ao chão.
Sua mão apertava a minha nuca com força, ela lançou a cabeça pra trás, dando um gemido forte e seu corpo estremecendo em baixo do meu. Até quando ela gozava era tão linda, cabelos caindo no seu rosto, a respiração irregular.
Ela rebolava o seu quadril contra o meu, gozei em seguida.
Não conseguia dizer em palavras o que eu tinha sentido, então a beijei e ela retribuiu com a mesma doçura de antes.
Eu estava tão perdido por ela.
 Continua...

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