05 maio 2011

CONSEQUENCE - CAPÍTULO 9

Como estão pervinhas? Acho que o Chefe Swan terá algo a declarar sobre os últimos fatos da vida de Bella! Ótima leitura!

Classificação: Maiores de 18 anos
Autora: Juliana
Gênero: Drama
Aviso: Sexo

Capítulo 09



Eu senti as ondas de pavor tomando conta de mim. Charlie me encarava esperando uma resposta.


-Pai eu...


-Diz que isto é mentira Bella. Isto é apenas um boato, uma fofoca? Porque a cidade inteira está comentando!


Eu abaixei o olhar. Do que adiantaria adiar o inevitável.


-Não, pai, não é uma fofoca. Eu estou grávida.


Charlie empalideceu. E eu achei que ele fosse ter um enfarto.


-Eu sinto muito pai. – murmurei.


Charlie respirou fundo, furioso.


-Eu achei que o Jacob tivesse algum respeito!


-Não... - eu mordi os lábios. Isto ser difícil - não é do Jacob, pai.


Os olhos de Charlie se estreitaram.


-Eu ouvi algo sobre uma briga na casa dos Cullens, não me diga que...


-Acho que você não ouviu a fofoca inteira...


-Edward Cullen?! - ele gritou finalmente entendendo - mas como... Bella, eu não estou entendendo nada! Como pode estar grávida de Edward Cullen? E o Jacob?


Agora meu rosto estava queimando.


-Eu bebi numa festa pai... Eu acho que perdi um pouco a noção...


-Deus, Bella, aquele safado se aproveitou de você bêbada?


-Não! Quer dizer...


-Eu vou matá-lo.


-Pai, pára com isto. Não vai matar ninguém! Matar o Edward não vai apagar o que aconteceu ou o fato de eu estar grávida!


-O Jacob sabe disto. É por isto que terminaram ontem?


-É sim.


-E como sabe que... - Charlie ficou vermelho - que não é filho do Jacob?


-Eu nunca dormi com o Jacob. – murmurei.


Charlie se sentou, muito pálido. Eu me senti mais culpada do que nunca.


-Eu estou muito desapontado Bella, eu confiava em você.


-Eu sei pai, eu sinto muito. Eu... Não sei o que fazer.


-O Edward Cullen sabe?


-Sabe.


-Por isto ele estava aqui de manhã? O que ele pensa em fazer?


-Nada. Fazer o que?


Ele se levantou.


-Eu vou agora resolver este assunto.


-Pai, o que vai fazer?


-Vou na casa dos Cullens.


-Não, pai, por favor.


-Isto não vai ficar assim! Você só tem 18 anos e aquele canalha se aproveitou de você! - ele saiu andando em direção a viatura.


-Por favor pai...


Mas ele não estava me ouvindo. Vendo que não tinha jeito, eu entrei no carro também.


Eu esperava realmente que não tivesse ninguém na casa dos Cullens.


Mas eu definitivamente não estava com sorte, quando meu pai bateu na porta, o próprio Carlisle Cullen abriu.


Meu rosto se tingiu de vermelho, ao me lembrar de quando ele dera o resultado com Jacob.


Será que ele já sabia agora? Pelo seu olhar acho que sim.


-Olá, Chefe Swan. Entre por favor. - falou educado, quebrando um pouco a fúria do meu pai, que entrou na sala chique dos Cullens e eu o segui.


-Acho que preciso ter uma conversinha com seu filho Edward. - Charlie falou seriamente.


Carlisle assentiu.


-Sim, já estou a par da situação.


-O Edward se ferrou. - a voz irritante de Rosalie me fez voltar a atenção para a sala e eu gelei ao ver todos os Cullens ali.


E Edward no fundo da sala. Estava pior do que eu pensava.


-Rosalie, por favor - Esme murmurou contrariada - Carlisle, acho melhor levar o Chefe Swan para o escritório.


-Sim, também acho - Carlisle olhou para Edward que nos acompanhou.


Eu queria morrer. Queria que um buraco se abrisse aos meus pés e eu fosse engolida para sempre. O escritório dos Cullens era tão elegante como o resto da casa, e eu me sentei ao lado do meu pai. Edward permaneceu de pé perto da janela. Eu nem ousava olhar em sua direção. Aliás, eu prendi o olhar no chão e não tirei de lá.


-Então o doutor já esta sabendo do que seu filho aprontou. - Charlie começou.


-Sim eu estou. Sinto muito por esta situação toda. Está sendo difícil para todos nós.


-Duvido que é mais difícil do que pra mim! A cidade inteira está comentando da minha filha!


-Pai... - eu murmurei vermelha.


-Não, Bella, isto é muito sério! Minha filha tem 18 anos e me contou que seu filho a embebedou.


-Eu não a embebedei. - Edward falou.


-Pai eu não...


-Que seja! Minha filha estava bêbada e provavelmente nem sabia o que estava fazendo e você se aproveitou dela!


-Foi isto que ela disse? - Edward indagou, mas seus olhos estavam em mim.


-Eu não disse isto - falei de volta - aliás, eu nem queria estar aqui e acho toda esta conversa inútil!


-Você está grávida, Bella - Carlisle falou calmamente - e se este bebê é mesmo do meu filho, esta conversa não é inutil


-Está duvidando da minha filha? - Charlie gritou - ela diz que nunca teve relações com o namorado! Apenas com seu filho!


Oh Deus, eu acho que ia explodir de vergonha.


-Não estou duvidando da Bella, Chefe Swan. - Carlisle respondeu.


-Então eu quero que seu filho repare o mal feito a minha filha! Ela tem apenas 18 anos e está grávida!


-Eu não fugirei ás minhas responsabilidades, Chefe Swan. - Edward falou muito sério.


-Sim, eu e meu filho já conversamos sobre isto - Carlisle continuou - é realmente inesperado a situação, mas não precisa se preocupar.


-Eu acho que tenho muitos motivos para estar preocupado, com minha filha grávida com 18 anos e solteira.


-Eu vou me casar com ela.


Eu levantei o olhar ao ouvir a voz de Edward muito clara. O que? Que diabos ele estava dizendo?


-Isto seria o mais certo a fazer mesmo! - meu pai respondeu antes que eu conseguisse me recuperar.


-Não. - gritei - Não. Não! - gritei mais alto.


-Bella - meu pai segurou minha mão e eu a puxei.


-Eu não vou me casar!


-Como não? Acha que tem escolha?


-Eu tenho sim - encarei Edward - porque está fazendo isto? É absurdo!


-Por que você está grávida – respondeu.


-Estamos no século XXI, ninguém se casa porque estar grávida!


-Vai ser uma mãe solteira? - Charlie indagou nervoso - Acha que vai criar um filho sozinha? Isto sim é absurdo Bella!


-Não podem me obrigar. Eu não vou me casar!


-Bella, sugiro que pense nisto, acho que não precisamos decidir nada agora. - Carlisle tentou ser conciliador.


-Eu já estou decidida.


-Será que podem nos deixar a sós? Eu quero conversar com a Bella. - Edward falou.


-Não quero falar com você.


-Bella, deixa de ser infantil - Charlie me encarou - não adianta agir com teimosia agora que o mal já foi feito, ele apenas pode ser remediado da melhor maneira para todos.


-E a melhor maneira é eu me casar com Edward Cullen?


-Sim, já que ele é o pai.


-Certo, acho que devem mesmo conversar. - Carlisle se levantou e Charlie também.


-Eu espero lá fora Bella - Charlie falou com uma ameaça no olhar e eles saíram fechando a porta atrás de si.


-De onde tirou esta idéia ridícula de que tenho que me casar com você? - indaguei irada.


-Você está grávida. Acha isto pouco?


-Como eu falei não estamos na idade média! Então não precisa fazer nada disto! Eu não quero me casar e tenho certeza que você também não, então caso encerrado!


-Eu estou apenas tentando fazer o que é certo. Vamos ter um bebê Bella já pensou nisto? Daqui alguns meses vai nascer um bebê e será tão meu filho quanto seu.


Eu fechei os olhos. Não queria pensar naquilo. Era simplesmente demais para mim. Eu só conseguia pensar naquela gravidez em termos de problemas!


Edward continuou.


-E eu acho que você também devia ser responsável e não pensar só em você!


Como é que é? Ele estava me acusando agora?


-Responsável devia ter sido você quando transamos.


-Eu não estava lá sozinho. Você tem tanta culpa quanto eu, então que tal deixar de ser absurda e concordar com aquilo que é o mais sensato?


-Sensato? Edward, nós mal nos conhecemos. Nem namorados nós somos!


-É este o problema todo não é? Aposto que se fosse seu precioso Jacob você não estaria tão relutante!


-Talvez não. - respondi secamente, desviando o olhar.


Eu não queria lembrar do Jacob. Eu só sentia uma culpa horrível quando pensava nisto.


-Eu não quero obrigá-la a nada Bella. - ele disse por fim - sei que não queria estar grávida e muito menos que este filho fosse meu. Mas é. E isto não vai mudar e nem desaparecer. O Jacob não é mais uma opção para você, acho que ele deixou isto bem claro quando disse que não tinha nada a ver com você, mesmo quando você disse que amava ele.


-Você estava ouvindo tudo? – acusei.


-Estavam em frente a minha casa e não estavam sussurrando.


-Sim - eu disse - o Jacob me odeia agora.


-Então pense bem. Eu quero me casar com você. Talvez seja mais do que mereça. Mas eu quero fazer isto. Acho que é melhor do que estar sozinha.


Eu comecei a sentir uma dor aguda no peito. Ele estava mesmo falando sério.


Como é que eu podia aceitar me casar com Edward Cullen? Depois de tudo o que tinha feito?


Aquela aposta maldita. Eu só queria sentar, esconder o rosto entre as mãos e chorar. Pensei em minha mãe. Eu estava comentando os mesmos erros que ela.


A decepção seria grande. Mas eu estava grávida agora. Eu ia decepcionar mais meu pai não aceitando. E o que ia fazer sozinha?E com um bebê. Eu sentia meu estômago dando nó de medo. O que seria pior? Talvez eu não tivesse mesmo saída.


-Tudo bem, eu me caso com você.


Depois que as palavras saíram da minha boca, eu me dei conta do que tinha dito. E senti mais medo ainda. Eu tinha mesmo concordado em casar com Edward Cullen? Onde eu estava com a cabeça?


Mas antes que eu pudesse voltar atrás ou algo do tipo a porta se abriu e meu pai apareceu, seguido de Carlisle e Esme.


-E então?


-Bella aceitou. - Edward respondeu.


Meu pai abriu um sorriso.


Como assim ele podia rir ainda? O mundo tinha enlouquecido?


-Sim, pelo menos isto!


-Pai, podemos ir embora? - pedi, quase implorei na verdade.


Alice entrou na sala naquele momento, podia ver Jasper atrás dela.


-Então vão se casar de verdade? - indagou animada.


-Alice... - Edward falou seu nome num tom exasperado.


Mas Alice não parecia se importar.


-Oh, então temos que fazer uma festa de noivado, não é Esme?


-Alice, menos, querida - Esme falou, me lançando um olhar solidário. Alguém parecia sensato naquela casa - acho que um jantar será suficiente.


Ah não!


-Ah tudo bem. - Concordou - em 3 dias? Sim, seria perfeito. Vem Jasper, vem me ajudar a aprontar uma lista de possíveis cardápios.


Esme sorriu para mim.


-Não se preocupe com isto Bella. Alice é um pouco exagerada. Mas será apenas a família.


-Pai, pronto para ir? - indaguei de novo.


-Sim, vamos, ainda tenho que ir para a delegacia.


Eu sai quase correndo, nem me dando ao trabalho de me despedir de ninguém. Eu queria apenas me afastar o mais rápido possível. No carro meu pai me olhou de soslaio.


-Você está bem?


-Queria que eu estivesse bem depois de tudo?


-Não se faça de vítima Bella. Se tivesse pensado antes de agir errado...


-Ah por favor, pai! Chega!


-Tudo bem. O importante é que o Cullen vai remediar.


-Não quero mais falar sobre isto.


Ele ficou em silêncio e não falou mais nada, até me deixar em casa.


-Bella, eu também sinto muito por tudo isto. Não era o que eu queria pra você. Mas estou contente que tenha tomado a decisão correta.


Eu apenas assenti e entrei.


Eu passei o dia pensando em como ia explicar aquela situação para minha mãe. Acho que seria a pior parte, sem dúvida. O telefone tocou o dia inteiro, mas eu não atendi. Sabia que devia ser Jessica ou Ângela, querendo saber da veracidade das fofocas. Mas não me sentia preparar para enfrentar isto ainda.


E noite, eu liguei para minha mãe.


-Oi querida, tudo bem? Já acabou suas provas?


-Sim, acabaram.


-E você foi bem em tudo, espero.


-Acho que sim.


Eu me lembrei da prova de biologia e da mentira do Edward.


-O que foi, Bella? Tem alguma coisa errada?


Eu senti minhas mãos suadas. Era tão duro saber que eu ia decepcionar minha mãe. Era horrível.


-Não, tudo bem. – eu disse por fim, sem coragem.


Eu era mesmo uma covarde. Ela começou a falar sobre o Phill e os treinos e eu mal ouvia, respondendo por monossílabos.


Até que por fim ela desligou. Eu me deitei, olhando o teto. Não poderia esconder pra sempre. Mas ainda não tinha coragem de contar.






Quando meu pai chegou, ele veio até o quarto, mas eu fingi que estava dormindo.


O fato foi que eu não dormi direito e quando dormi, tive pesadelos.


Acordei péssima. Olhei o relógio, era tarde.


Meu pai já deveria ter saído para o trabalho. Me levantei e desci as escadas e quase desmaiei de susto ao ver Edward Cullen sentado calmamente na minha cozinha.


-O que está fazendo aqui?


-Bom dia para você também.


Eu quase gemi, desolada. Devia estar um horror, de pijama velho e descabelada. E claro, ele continuava o senhor perfeito de sempre.


-Como entrou aqui?


-Seu pai acabou de sair.


-Oh... Agora ele deixa você entrar aqui sozinho.


-Acho que com a mudança de status para noivo ajudou.


Eu rolei os olhos. Noivo. Aquilo era muito estranho.


-O que veio fazer aqui?


-Preciso de motivos para vim visitar minha noiva?


-Pára com isto, por favor. Esta coisa de "noiva" ainda não entrou na minha cabeça.


-Então talvez eu deva falar bastante para você se acostumar.


-Não se dê ao trabalho. Aliás, vai ficar entrando na minha casa sem mais nem menos agora ou vai ao menos bater na porta como as pessoas educadas fazem?


Ele riu.


-Eu posso bater se isto te deixa mais tranquila.


Eu sinto algo se enroscar no meu estômago. Tinha esquecido o que o sorriso dele fazia comigo.


-Eu vou... me trocar - murmurei meio sem graça com a presença dele ali. Será que seria muito mal educado pedir que fosse embora?


Mas claro que ele não iria. Eu me afastei e fui para o banheiro, escovando o dente rapidamente. E então senti um enjôo repentino e quase não deu tempo de me inclinar sobre o vaso antes de começar a vomitar.


De repente sinto mãos retirando os cabelos do meu rosto e os prendendo longe até que tudo saísse do meu estômago.


-Está melhor? - Edward pergunta, me ajudando a me levantar.


Eu sacudi a cabeça positivamente envergonhada.


-Sim.


-Acho que isto... é normal não é?


Eu dei de ombros.


-Dizem que é... Será que pode... me dar licença? Eu preciso... Tomar um banho.


-Claro.


Ele se afastou, fechando a porta atrás de si.






Quando eu desci, tinha esperança que ele tivesse ido embora, mas ele ainda estava ali.


-E então? Nada mais de enjôo?


-Não.


-Está com fome?


-Parece estranho, mas acho que sim.


-Eu liguei para o Carlisle e ele disse que ia sentir.


-Ligou para o Carlisle?


-Eu perguntei se isto era normal e ele disse que sim e também pediu que fosse ao hospital quando fosse possível.


-Sei...


Eu olhei a mesa e vi algumas torradas e um chá.


-Você fez isto? - indaguei espantada.


-Sim, o Carlisle disse que isto você poderia comer sem passar mal.


-Não precisava se dar ao trabalho. - murmurei meio vermelha.


Mas Edward deu de ombros.


-Trabalho nenhum.


Eu comecei a comer.


-Eu vim te avisar que Esme e Alice marcaram o jantar para amanhã a noite.


Eu fiz uma careta. Não me sentia nem um pouco feliz em ter que jantar com os Cullens.


-Certo - murmurei desanimada.


-Você... Já falou com a sua mãe?


Eu mordi os lábios.


-Não tive coragem ainda.


-Imagino que deve ser difícil, ainda mais sendo por telefone.


-De qualquer maneira seria difícil. Mas eu terei que avisá-la não é? Espero que ela não me mate.


-Seu pai não te matou e acho que ele é mais bravo que ela.


-Você não entende. Minha mãe se casou muito jovem e sempre me deu mil conselhos pra que eu não cometesse os mesmos erros.


-Você é uma pessoa diferente da sua mãe, Bella.


Eu não falei nada. Edward nunca entenderia.


-Carlisle e Esme devem ter estar decepcionados com você também.


-De alguma maneira sim.


De repente eu me lembrei.


Tânia! A tal namorada de Edward.


-E sua... namorada? – perguntei.


Edward desviou o olhar.


-Esquece isto.


-Você já contou a ela? Deve ter ficado decepcionada também.


-Esquece a Tânia. - falou secamente.


Alguém bateu na minha porta. Quem seria?


Eu me levantei e fui atender.


E para minha surpresa, era Jacob.


-Jake!


-Oi Bella, podemos conversar?


-Jake, eu...


Então ele olhou através de mim e viu Edward. Seu olhar se tornou frio como gelo.


-Já entendi. - ele me fitou com ironia - Foi rápido.


-Jake, por favor...


-Eu saquei que estou sobrando.


E ele se afastou sem olhar para trás, entrando no carro e saindo cantando pneus.


-Droga. - murmurei, fechando a porta.


O que Jacob tinha vindo fazer ali? Quando me virei foi o olhar frio como gelo de Edward que tive que aguentar.


-O que ele veio fazer aqui? – indagou.


Eu dei de ombros.


-Não sei.


-Ele ainda vai ficar te rondando?


-Não sou obrigada a ficar respondendo isto...


-Achei que tinham terminado.


-Mas terminamos.


-Espero que ele tenha entendido isto.


-Acho que já entendeu.


-Eu vou embora. Nos falamos no jantar.


E sem mais nem menos, ele saiu batendo a porta.


Naquela tarde eu tinha que ir trabalhar e fui para a loja dos Newtons. Era a primeira vez que eu saía depois da confusão e tinha me esquecido que eu era a fofoca do momento.


Quando entrei na loja já senti a atmosfera diferente, com todos me encarando e cochichando. Eu queria que o chão se abrisse aos meus pés.


-Oi Bella. - Mike se aproximou com um olhar ressabiado.


-Oi Mike.


-Você está... bem?


-Claro que sim. – menti.


-É... Bella? É verdade o que andam dizendo?


-Qual parte? – indaguei.


-Que você está grávida do Cullen? - ele falou vermelho como pimentão - Claro que eu não acreditei, óbvio que...


-É verdade Mike. – respondi.


Eu achei que ele fosse desmaiar.


-Nossa!


-Olha, Mike, não quero falar sobre isto, ok? É um assunto particular.


-Claro, certo... Mas a cidade inteira está comentando. Dizem que o Jacob Black quebrou a cara do Cullen na festa e...


-A cidade devia cuidar da sua própria vida. - cortei irritada.


Deus, era um pesadelo. Como se eu já não tivesse problemas suficientes. Eu trabalhei tentando ignorar os olhares furtivos e foi um alívio poder ir embora à tarde.


E quando cheguei em casa meu pai estava sentado na mesa da cozinha tomando um chá com Alice Cullen. Em que mundo paralelo bizarro eu estava vivendo?


-Oi Bella, olha quem veio fazer uma visita, Alice Cullen. - falou todo sorrisos.


-Oi Bella - Alice me abraçou animada - eu vim te deixar um presente. Está no seu quarto. É para usar amanhã!


-Alice, eu não...


-Não precisa agradecer, somos quase irmãs agora!- ela se levantou - Nossa, está tarde. Jasper está me esperando em casa. Adorei seu chá Charlie.


-Volte sempre Alice.


"Volte sempre Alice?" Alice riu e se despediu com um aceno.


-O que foi isto? – indaguei.


-Ela é bem simpática. Deixou um pacote para você.


-Sei... Eu vou subir então. Já desço para preparar o jantar.


Na minha cama, como avisado tinha um pacote e um vestido azul. Com uma etiqueta super cara.


-Isto é uma droga. – murmurei.


Eu realmente esperava sobreviver a este jantar.



Continua...








Um comentário:

  1. Estou a gostar muito desta fic, está ficando cada vez mais envolvente!
    Veiga

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