23 maio 2011

CONSEQUENCE - CAPÍTULO 21

Boa noite pervinhasss! A lua de mel acabou! Hora de voltar para casa, realmente tudo que é bom dura muitooo pouco. Vamos descobrir como que nosso casal, ultra fofo, lidou com a desagradável surpresa que tiveram ao chegar em casa? Ótima leitura!

Classificação: Maiores de 18 anos 
Autora: Juliana 
Avisos: Sexo


Capítulo 21

Se eu já estava tensa e o cansaço da viagem tinha piorado tudo. Ver Tânia na minha frente foi à gota d'água. Eu encarei Edward com uma pergunta muda no olhar. Mas ele parecia tão tenso quanto eu.

-Mas já voltaram? - A voz estridente de Rose saiu por cima da revista que ela estava lendo – Achei que passariam 2 semanas no Brasil.

-Rose, o Edward acabou de dizer que Bella não passou bem. – Alice revirou os olhos impaciente.
-Alguma problema com o bebê? – Tânia indagou. Claro que ela não estava preocupada. Provavelmente ficaria imensamente feliz se algo desse errado com a minha gravidez.
 -Não tem nenhum problema. – Edward respondeu.
-Mas acabou de falar que voltaram...
 -Deixem as perguntas para depois – Esme se intrometeu, provavelmente sentindo a tensão – Acho que Bella e Edward estão cansados da viagem e querem ir dormir.
 -Sim, vamos subir. – Edward respondeu. Nós subimos e eu ainda pude ouvir a voz deles.
-Toda aquela roupa, todos os biquínis, e aposto que nem deu tempo de usar nada. – Alice resmungou.
-Claro que não ia usar nada, estava em lua-de-mel. – Emmet falou malicioso e Jasper riu.
 -Acha que ela vai perder o bebê? - Tânya indagou curiosa. E eu parei de ouvir quando entramos no quarto.
 -Não ligue para eles – Edward falou. Eu dei de ombros.
 -Não me importo, estou tão cansada...
-Se sente bem? Posso pedir para Carlisle...
-Não, tudo bem.
-Amanhã iremos ao hospital e faremos todos os exames.
-Certo.
-Vou tomar um banho. - Eu entrei no banheiro e tomei um banho rápido. Quando saí, Edward não estava no quarto. Eu abri as malas e procurei algo normal para vestir. Simplesmente não estava com nenhuma vontade de colocar uma daquelas peças chiques de Alice. Demorou um pouco mais achei um pijama e deitei. Eu me perguntava onde Edward estava e de novo o que Tânia ainda fazia ali na casa dos Cullens. O mais óbvio era que tivesse ido embora com as irmãs após o casamento. Edward voltou minutos depois.
 -Bella, está acordada?
-Sim.
-Está brava porque a Tânia ainda está aqui?
Eu abri os olhos e o fitei.
-O que acha?
-Eu não fazia ideia.
-Ela vai morar aqui agora, é isto?
-Eu fui questionar a Rosalie, ela disse que ela apenas ficaria enquanto estivéssemos fora, e íamos voltar em duas semanas. Ela irá embora amanhã, não se preocupe.
-Entendi. – respondi.
-Eu sinto muito por isto...
-Chega, Edward - sussurrei – estou morrendo de sono e realmente quero dormir sem ter que ouvir o nome da Tânia de novo.
Ele passou a mão pelos cabelos, num gesto nervoso.
-Ok, vou tomar um banho.
Ele desapareceu dentro do banheiro e eu bufei, irritada. Era exatamente isto que eu tinha que evitar. Estava cansada de ficar nervosa por causa da Tânia.
Ela era amiga da família e provavelmente ainda teria que aguentá-la por muito tempo.
Infelizmente.
Fechei os olhos e tentei dormir.
Edward voltou minutos depois e deitou ao meu lado, apagando a luz. Não fez nenhuma menção de tocar em mim, ou me abraçar. É, acho que a lua-de-mel tinha acabado.
Eu acordei com alguém chamando minha voz.
-Bella, acorde.
Abri os olhos a contragosto e Edward estava do lado da cama, todo vestido.
-Eu sei que ainda deve estar cansada, mas temos hora marcada no hospital.
Eu me espreguicei.
-Verdade, já vou levantar. Achei que íamos à tarde.
-Já esta tarde.
-Que horas são?
-Quase meio dia.
-Por que não me acordou?
-Precisava dormir. Vá se arrumar, eu vou descer. Nós almoçaremos e saímos.
-Tudo bem.
Ele desceu e eu fui me arrumar. Alice me encarou com uma careta quando desci.
-Porque esta usando estas roupas velhas? Devia ter queimado tudo.
Eu ri.
-Deixe a Bella em paz, Alice. – Edward pediu.
Eu olhei em volta.
Esme estava servindo a mesa com ajuda de Rosalie e Tânia.
Eu não tinha passado mal aquela manhã. Mas bastou ver Tânia para meu estômago embrulhar.
Nós almoçamos e eu me esforcei para comer, embora tivesse um bolo na minha garganta.
-E então, Tânia, conseguiu achar um voo? - Esme indagou.
-Sim, amanhã mesmo estarei partindo.
Eu quase respirei aliviada. Mas era difícil acreditar que ela iria assim sem reclamar.
Eu só me sentiria livre de Tânia quando ela realmente fosse embora.

Nós entramos no carro de Edward depois do almoço rumo ao hospital e eu me sentia meio nervosa. A chuva caía forte.
-Choveu a manhã inteira. – Edward comentou.
-Claro, estamos em Forks. – falei irônica.
Ele riu.
-Podemos voltar para Ilha Esme depois que nos certificarmos que está tudo bem.
-Não, não quero voltar para lá.
Não que eu não sentisse falta do que tínhamos vivido lá, pensei.
Mas só de imaginar aquela índia estranha, eu já sentia calafrios.
-Não gostou de lá?
-Claro que gostei, é linda.
-Tem sol.
Eu ri.
-Claro, sol. - murmurei, me lembrando de suas mãos retirando meu biquíni na praia.
Ele me fitou por um momento e eu soube que ele estava pensando na mesma coisa que eu.
-Eu não gostei de lá só por causa do sol - murmurei, sem nem saber porque.
Apenas... as palavras saíram da minha boca.
Talvez fosse tarde para ficar vermelha, mas fiquei.
E desviei o rosto para a paisagem chuvosa através do vidro do carro.
-Eu também. - ele respondeu depois de um momento.
E eu me perguntei se tudo ia voltar a ser como na Ilha Esme.
Ou não.
Nós chegamos ao hospital minutos depois e Carlisle nos esperava.
-Então, Bella, faremos todos os exames necessários para saber se está tudo bem com o bebê. Mas primeiro precisa me dizer qual foi o problema.
Eu fiquei vermelha.
Como explicar que eu ficara apavorada com as previsões de uma índia?
Com certeza o pai de Edward me acharia uma louca.
-Bem, eu senti umas dores e também passei muito mal do estômago quando cheguei na ilha.
-Certo, não parece ser nada grave. Mas vamos fazer os exames e nos certificar disto.
Eu passei à tarde no hospital, entre fazer todos os exames e esperar os resultados.
Até que Carlisle nos recebeu em sua sala novamente.
Ele remexeu os papéis e nos encarou.
-Como eu previa, está tudo absolutamente normal. Você está com quase 3 meses de gestação, o bebê apresenta todos os sinais vitais deste período. E está tudo bem com você também.
-Tem certeza?
-Claro que sim, Bella. Não deve ficar preocupada com estas coisas, lógico que não podemos prever o futuro e problemas acontecem, mas sua gravidez tem tudo para correr sem problemas até o fim.
Eu respirei aliviada.
-E quanto a pergunta do Edward.
-Pergunta? - indaguei confusa.
-Contanto que não se sinta desconfortável, não há problema nenhum em fazer sexo durante a gravidez.
Eu fiquei vermelha até a raiz do cabelo. Então Edward tinha perguntado isto a Carlisle?
Nós saímos da sala e entramos no carro.
-Você perguntou ao Carlisle se podíamos fazer sexo sem problema?
-Perguntei sim. Ele é médico Bella.
-Eu sei... mas ele também é seu pai. É esquisito.
-Quer que outro médico cuide de você?
-Não, tudo bem. Acho que confio mais nele. Foi por isto que você ontem... você sabe.
-Você estava cansada também. E sim, eu estava com um certo receio.
-Eu fiquei achado que... deixa pra lá...
-Achando o que Bella?
-Que agora que estávamos de volta, que talvez você... que as coisas pudessem mudar...
Ele riu.
-Você é muito absurda, Bella.
-Sabe, Edward, absurdo é você. Por que não me disse isto ontem?
-Você estava brava comigo ontem por causa da Tânia.
-Estava sim, mas... não ajudou nada você ser frio comigo.
-Certo, Isabella Swan, me certificarei de não ser frio com você, tudo bem assim?
Eu dei de ombros e não falei nada.
-Eu errei. - ele disse de repente.
-O que?
-É Isabella Cullen. - ele olhou para mim com um daqueles sorrisos de lado, enquanto parávamos o carro em frente a casa dos Cullens.
Eu senti um calafrio, enquanto saíamos do carro. A chuva havia parado e a noite caía.
-Acho que terei que me acostumar com isto.– murmurei.
-Em ser uma Cullen?
-Sim. É estranho.
Edward parou na minha frente.
-Eu sei que é estranho. Mas eu quero que se acostume com isto. Que se acostume comigo. Acha que consegue Bella?
Havia uma certa insegurança em sua voz, ou era impressão minha?
Era estranho também pensar em insegurança e Edward juntos na mesma frase.
Isto combinava mais comigo, em como eu me sentia ao entrar naquela família assim tão rápido e sem escolha. Em estar com Edward Cullen sem escolha.
Mas será mesmo que fora sem escolha?
Eu tinha outra opções. Que iriam decepcionar meu pai, claro.
Mesmo assim eu tinha. Pensei nas palavras do Jacob, no dia da formatura. Em se oferecer para ficar comigo.
E eu não aceitara. Claro que não seria justo.
Mas também fora uma escolha minha, não fora?
As circunstâncias me levaram àquele momento.
Mas eu escolhera estar ali.
-Acho que sim. – murmurei.
E ele sorriu, sua mão tomando a minha para entrarmos na casa dos Cullens.
A primeira coisa que notei, com um certo alívio, era que nem Tânia e nem Rosalie estavam ali.
-Olá, como foi os exames? - Alice indagou.
-Está tudo bem. – respondi.
-Cadê a Rosalie? - Edward perguntou.
-Viajou com a Tânia, foi levá-la até Houston para pegar o vôo amanhã cedo.
-Eu falei pra Tânia que era melhor ela ir embora faz tempo - Emmett respondeu - mas sabe como são as mulheres!
-Vamos esquecer isto, Emmett - Esme falou entrando na sala - e então Bella, Carlisle me ligou, disse que os exames foram perfeitos
-Sim, foram.
-Fico feliz com isto. Vamos jantar? Carlisle voltará tarde do hospital. -
Alice cochichou alguma coisa no ouvido de Esme.
-Depois do jantar, Alice.
Ela riu, saltitando.
-Mal posso esperar para ver a cara dela.
-Do que estão falando? - indaguei a Edward.
-Elas me matarão de eu contar.
-Isto mesmo, não conte nada. - Alice falou.
-Oh Deus, odeio surpresa.
-Vai gostar desta, tenho certeza.
Nós jantamos e eu me perguntava o que Alice estaria aprontando desta vez.
E quando o jantar acabou, ela me puxou pela mão.
-Por favor, que não seja nenhum presente.
Ela riu.
-É um presente da Esme, então não reclame. - falou saindo para o jardim -E é um presente para você e Edward.
-Onde estamos indo?
-Logo verá.
Nós paramos em frente a um chalé.
-Esta é sua nova casa! - Alice exclamou.
Eu olhei sem acreditar.
-Espero que goste – Esme falou sorrindo – mas se não gostar, podemos reformar.
Eu olhei para Edward.
-Você sabia disto.
-Sabia, mas Alice queria que fosse uma surpresa.
-Se está espantada com o chalé precisa ver o seu closet. Está totalmente abastecido.
-Mais roupas? - indaguei espantada.
-Você vai usar todas elas, não se preocupe. Eu mesma me certificarei disto.
-Bella, nós vamos voltar. Edward te mostrará a casa. Se não gostar de algo é só falar, podemos mudar. - Esme disse.
-Tenho certeza que eu vou gostar. Obrigada.
Elas se afastaram e eu encarei Edward.
-Achei que fôssemos morar com seus pais.
-Você ia preferir assim?
-É, acho que não.
Ele riu.
-Foi o que pensei. Foi ideia de Esme e Carlisle, este chalé estava abandonado e eles acharam que seria melhor ficarmos em outra casa, mas que não fosse longe.
-Foi muito legal da parte deles.
-Vamos entrar?
E Edward me pegou no colo.
-Acho que eu posso andar!
-Mas e a tradição?
Eu ri enquanto entramos. O chalé era lindo por dentro também.
-Sua mãe é uma artista. - falei admirada.
-Precisa ver o closet de Alice. Acho que é maior que a casa inteira.
Eu ri, rolando os olhos.
-Aposto que sim.
Nós subimos uma escada e entramos num quarto.
-Está ansiosa para vê-lo?
Eu o encarei. Estava tão próximo e eu podia sentia a textura gostosa de seus cabelos cor de areia sob meus dedos entrelaçados em sua nuca.
E eu só pensei em como eu sentia falta de beijá-lo.
E foi exatamente o que eu fiz.
Eu me inclinei e o beijei
Edward correspondeu com um gemido.
E quando nos fitamos novamente, seus olhos brilhavam perigosamente.
E eu estava na cama enorme e ele estava em cima de mim.
-Respondi sua pergunta? - indaguei ofegante e ele sorriu.
E se inclinou, beijando meu rosto, e traçando um caminho até meu ouvido, enquanto eu sentia sua mão deslizando para baixo da minha camiseta.
-Gostei da sua resposta.
Sua voz rouca e perfeita adentrou em mim, derretendo tudo pelo caminho e eu gemi, minhas próprias mãos descendo para sua camisa e a tirando.
Parecia séculos que eu não sentia sua pele morna contra a minha.
E ele me beijou com força, os dedos encontrando meu seio e os apertando por cima do sutiã, mas não era suficiente.
-Tira minha roupa. – pedi quando seus lábios se afastaram dos meus e ele riu.
E eu nunca ia me conformar em como o som do seu riso era delicioso e como somente isto já causava um estrago dentro de mim.
E então, ele estava me despindo, com pressa, e eu fiz o mesmo com suas roupas, jogando-as pelos quarto de qualquer jeito, tocando a pele perfeita com meus dedos curiosos, adorando ouvir seus gemidos roucos, seus lábios desvendando minha pele, quentes e úmidos, às vezes mordiscando, às vezes lambendo. Qualquer coisa que vinha dele era deliciosamente excitante e me fazia queimar e derreter ao mesmo tempo.
E eu só queria mais e mais. E acho que disse exatamente isto em algum momento e de repente, sua boca beijava a minha de novo e ele me penetrava fundo. Eu gemi contra seus lábios, enquanto meus músculos internos se ajustavam perfeitamente a ele, que me fitou.
-Tudo bem?
Eu sorri, ofegando.
-Tudo perfeito... - e ele sorriu também, os dedos se entrelaçando delicadamente aos meus sobre o lençol e se moveu devagar.
Fechei os olhos e deixei que o prazer me dominasse, me levasse, me movendo com ele.
E foi sua vez de gemer e aumentar o ritmo, cada vez mais forte, cada vez mais rápido e fundo, até a estocada final, doce, intensa, o prazer explodindo em espasmos e eu gritei seu nome, me desmanchando embaixo dele.
 Continua...

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