20 maio 2011

CONSEQUENCE - CAPÍTULO 20

Né que o casalzinho feliz, tá aproveitando BEM a lua de mel? Mas parece que Bella ficou um pouco assustada com os comentários de Kaure. Vamos ver no que tudo isto vai dá? Ótima leitura!

Classificação: Maiores de 18 anos
Autora: Juliana
Avisos: Sexo

Capítulo 20
E meu estômago roncou. Ele se afastou rindo e eu fiquei vermelha, acho que mais do calor do beijo do que qualquer outra coisa.





E enquanto nós comíamos eu me lembrava de novo da expressão daquela mulher e de suas palavras esquisitas.


Óbvio que devia ser alguma crendice. Ela nem me conhecia!


-O que foi? - Edward perguntou e eu dei de ombros.


-Nada.


-Não está pensando naquelas bobagens ainda, não é?


-Eu só achei esquisito. Mas é claro que é bobagem. – eu ri.


Ele tinha levantado e levado os pratos para a pia e eu ri.


-O que é engraçado.


-Você fazendo coisas domésticas. Ninguém nunca fez nada pra mim. Minha mãe é um desastre e eu tive que aprender cedo a me virar e na casa do Charlie... Já pode imaginar. Nem sei como ele se vira sozinho.


Edward sorriu.


-E então, decidiu o que quer fazer?


Eu mordi meus lábios, tentando pensar numa resposta, mas ele estava sorrindo, e quando ele sorri era difícil pensar coerentemente, porque eu tinha vontade de puxá-lo e beijá-lo sem parar.


E como se lesse meus pensamentos, ele se aproximou e inclinou o corpo, me beijando de uma maneira que devia ser proibida, fazendo qualquer pensamento escapulir da minha mente, e meu corpo derretendo como neve ao sol. E um gemido escapou da minha garganta, enquanto eu levantava a mão para infiltrar meus dedos nos cabelos cor de areia.


E antes que me desse conta, ele me ergueu sobre a mesa e de algum modo minhas pernas se abriram e ele estava no meio delas. E a parte da frente do meu vestido desapareceu, assim como sua camiseta e meus seios estavam pressionados contra seu peito, os lábios beijavam incontáveis vezes minha boca, meu queixo, meu pescoço, queimando minha pele, onde tocavam.


Então, senti a palma quente de sua mão em minhas coxas, subindo e se infiltrando no elástico da minha calcinha, a removendo. E seus dedos estavam sobre mim, dentro de mim e eu gritei, perdida, meu ventre se contraindo.


E então ele estava entrando em mim, e era ainda melhor do que quando seus dedos estavam lá e eu cingi sua cintura com as pernas e me movi no mesmo ritmo preciso, adorando seus braços me apertando, cada vez mais forte, cada vez mais fundo dentro de mim, a tensão crescendo e se expandindo por todas as terminações nervosas do meu corpo, até explodir em espasmos deliciosos que se espalharam por todos meus poros, toda minha pele.






E quando abri os olhos, ele ainda me abraçava, tão suado quanto eu. E nos encaramos e rimos, eu me dando conta meio assombrada que tinha transado com Edward na cozinha.


-Devo pedir desculpas por isto?


-Absolutamente não. - meus dedos brincavam com os cabelos molhados de sua nuca e ele me soltou, ajeitando meu vestido.


-Sinceramente, respondendo sua primeira pergunta, acho que tudo bem sairmos um pouco. – respondi.


Porque eu estava bem tentada a me trancar com ele ali e nunca mais sair, mas estava tentando agir sensatamente.


Estávamos numa ilha tropical cheia de sol e seria um desperdício não aproveitar.


Ele riu.


-Tudo bem para mim também.


Eu me afastei.


-Vou colocar um biquíni, então.


-Bella – ele me chamou e eu me voltei – esqueceu isto.


Meu rosto queimou ao ver a calcinha em sua mão.


E era uma daquelas toda de renda de Alice. Eu a peguei de sua mão, tentando não corar mais ainda, mas era impossível.


-Gosto quando você fica vermelha. – Edward comentou e eu estava rindo feito idiota quando entrei no quarto.


Os biquínis de Alice, como não podia deixar de ser, eram minúsculos e eu me senti meio exposta, o que era ridículo, dada a situação.

Então, eu coloquei uma canga por cima e fui encontrar Edward.

Ele agora vestia um calção também e pegou minha mão, enquanto caminhávamos pela ilha e me mostrava todos os lugares.

E era fácil esquecer que o resto do mundo existia. Ouvindo apenas a voz de Edward e as ondas arrebentando no mar.

Depois nós voltamos para a praia em frente a casa e eu estendi a canga sobre a areia e nos deitamos, olhando o céu.

-Isto me lembra a sua clareira. - murmurei e ele se inclinou sobre mim.

-Sua pele está um pouco vermelha.

-Droga, esqueci do protetor solar.

Ele tocou meu rosto.

-Fica bem este tom em você.

Eu revirei os olhos.

-Não ficarei bem parecendo um pimentão, nem ardendo e toda queimada.

-Sim, não queremos você queimada – seus dedos desceram por meu ombro e eu estremeci, esquentando e desta vez não era pelo sol acima de nós – e nem ardendo.

Eu ofeguei levemente, enquanto seu toque leve como pluma deslizava pela lateral do meu corpo, pousando em meu quadril.

E eu só pensava em como queria sentir suas mãos em outras partes do meu corpo também. Em todas as partes.

-Sim, isto seria um desastre. – murmurei me perguntando se seria muito pedir que ele me beijasse.

Ele me encarou com olhos famintos.

-Eu quero tirar seu biquíni.

Minha pulsação foi a mil em um segundo.

-Tudo bem. – consegui sussurrar roucamente, enquanto suas mãos deslizavam meu biquíni para baixo e eu mesma tirei a parte de cima.

Ok, isto sim era estar exposta. Mas eu não me importava.

Eu gostava do seu olhar sobre mim. Me apreciando, fazia eu me sentir bonita.

E então ele estava me beijando de novo, meio rudemente, com força e eu gemi contra seus lábios, o puxando para mim, com pressa.

E em segundos, ele também estava sem roupa e me penetrava sem necessidade de qualquer preliminar, se enterrando em meu corpo várias vezes, até de novo estarmos perdidos naquele prazer que tirávamos um do outro e era demais para eu entender, ou compreender, mas sabia que estava se tornando viciante para mim.

Eu estava tão exausta depois que adormeci ali mesmo na praia e Edward deve ter me levado para o quarto em algum momento, porque eu acordei no meio da tarde sentindo um vento frio sobre mim e Edward dormia ao meu lado.

Eu me levantei e olhei pela janela.

O mar estava revolto e nuvens pesadas no céu anunciavam chuva.

Vestindo uma camiseta, eu sai do quarto e fui até a cozinha,sentindo uma fome súbita. Abri a geladeira e peguei uma travessa, sem nem saber o que era e quando me voltei, tomei um susto ao ver uma sombra se movendo.

A tigela escapou da minha mão e eu gritei, enquanto o vidro se espalhava aos meus pés com um estrondo.

E então reconheci Kaure. Deus, o que ela estava fazendo ali?

Ela sorriu, murmurando algo que devia ser desculpas.Levei a mão ao peito, meu coração disparado.

-Tudo bem, apenas me assustou.

Seu marido apareceu logo atrás.

-Me desculpe, Senhora Cullen. Nós apenas viemos trazer o jantar.

-Oh. Obrigada.

A mulher passou a mão na barriga, falando na língua desconhecida, enquanto se ocupava em limpar o chão.

-Minha esposa insistiu em também trazer alguns chás. São bons para enjoo.

-Entendi. Muito atencioso.

Eles se despediram e saíram. Antes de ir, eu tive a impressão que de novo a mulher me encarava com um semblante cheio de pesar.

Eu estremeci.

O vento agora era mais gelado e entrava na casa.

E eu já não tinha fome nenhuma. Voltei para o quarto e Edward ainda dormia.

Eu me deitei ao seu lado e fechei os olhos, ignorando os sons da tempestade que se formava lá fora.



Eu acordei novamente com o som da chuva.

Me levantei e senti uma vontade inexplicável de caminhar. Abri as portas duplas do terraço e saí.

A chuva no meu rosto era gelada, mas eu não me importava.

Caminhei sem destino por um tempo, até que senti algo quente em minhas pernas e ao olhar para baixo eu vi sangue.

Passei a mão por todo aquele sangue, que agora jorrava cada vez mais forte e uma dor aguda me fez dobrar.

E gritei.

-Bella! Bella!

Eu abri os olhos e Edward me encarava preocupado.

Eu estava de volta ao quarto. E o som da chuva era lá fora.

-Você estava tendo um pesadelo.

Eu me sentei, respirando ofegante, me livrando dos lençóis eu olhei para minhas pernas.

Não havia sangue. Eu estava mesmo sonhando. Mas era como se ainda sentisse a dor aguda na minha barriga.

Levei a mão ao ventre, enquanto, Edward tocava meu rosto.

-Você estava gritando...

Eu o encarei.

-Era tão real... havia sangue...

-Foi apenas um pesadelo. Acabou.

-Acho que minha barriga está doendo.

Ele ficou mais preocupado.

-Tem certeza?

-Eu não sei... é como se doesse...

Ele me fez deitar.

-Talvez seja por causa do sonho.

-E se estiver algo errado, Edward? Com meu bebê?

-Não tem nada errado.

-Eu quero ir embora – murmurei, com medo – quero sair desta ilha

-Bella...

-Vamos voltar para Forks, quero que Carlisle me examine, quero ter certeza que está tudo bem com o bebê.

Edward me encarou por um momento, avaliando se eu estava falando sério ou enlouquecendo.

-Tudo bem, vamos voltar.

-Obrigada.

Ele saiu da cama e pegou o celular, fazendo algumas ligações.

-Tudo certo. A tempestade já esta passando. Assim que passar totalmente, pedi que um helicóptero viesse nos buscar.

-Helicóptero?

-Não vamos ficar horas em um barco de novo.

-Entendi.

Ele se sentou ao meu lado.

-Está se sentindo melhor agora? Ainda doendo? – seus dedos tocaram minha barriga ainda plana.

-Eu não sei...Eu apenas quero sair daqui.

Só de me lembrar daquela índia eu já sentia um arrepio de medo.

-Até amanhã a noite estaremos em Forks, não se preocupe. Se sentir alguma coisa, iremos em algum médico no caminho. Não vai acontecer nada com nosso bebê, Bella.

Eu sorri, sentindo algo novo dentro de mim. Eu gostava de como ele dizia nosso bebê. E eu queria acreditar que realmente tudo ia ficar bem.

A chuva passou e um helicóptero chegou horas depois.

Edward aprontou tudo e nós voamos para o Rio de Janeiro e de lá pegamos um voo para os Estados Unidos. Como não tínhamos reserva, tivemos que esperar algumas horas e fazer conexões. Mas na noite seguinte, estávamos dirigindo de volta a Forks.

E eu não pensei que ficaria feliz em sentir o familiar frio de Forks em meu rosto.

Ou ver a suntuosa casa dos Cullens quando chegamos.

Edward me ajudou a sair do carro e Esme e Carlisle nos receberam a porta.

-Bella, você está bem? Quando Edward nos ligou de Houston dizendo que estavam voltando ficamos preocupados! – Esme exclamou.

-Bella não se sentiu bem, mas acho que não é nada grave. Apenas não queríamos continuar lá isolados de tudo, caso precisássemos de um médico. – Edward explicou enquanto entrávamos.

E então eu olhei seus irmãos reunidos na sala. E tive o desagradável desgosto de ver Tânia ainda ali.

Mas que diabos ela ainda estava fazendo na casa dos Cullens?



Continua...

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