Classificação: Maiores de 18 anos
Autora: Juliana
Avisos: Sexo
Capítulo 16
E esperei.
Até que ouvi o ronco inconfundível do motor e o carro se afastando. Tentei ignorar a dor ridícula em meu peito e o nó na minha garganta.
Eu não ia chorar. Não tinha porque eu chorar.
Edward fizera sua escolha. E era não estar ali comigo
De repente, não só a ausência era doída e sim a rejeição. Eu fora mesmo uma idiota por achar que ele queria estar ali. Provavelmente estava voltando para a festa dos seus irmãos.
E Tânia.
Eu tentei tirar algumas imagens bem absurdas ou nem tanto da minha cabeça, e irritada comigo mesma, mais do que com Edward, vesti meu pijama e deitei.
Olhei para a pulseira de Jacob. Minha mente dava várias voltas, relembrando tudo o que acontecera naquele dia interminável.
Primeiro a aparição de Jacob e sua proposta de continuar comigo, mesmo depois de tudo o que eu fizera, mesmo estando grávida de outro como prova disto.
Não que fosse uma alternativa viável para mim agora. Mas de certa forma saber que ele faria isto por mim, me deixava muito mal.
Lembrar do que eu fizera com Jacob sempre me acabava.
Será que se Edward não tivesse subido para meu quarto naquela noite eu e Jacob ainda estaríamos juntos? Será que eu já teria dormido com ele?
Isto eu nunca saberia.
Porque Edward tinha subido. E eu fora tola o suficiente para me deixar levar.
E ele estava apostando com seu irmão.
A dor que me transpassou ao me lembrar da maldita aposta foi tão grande que eu senti quase fisicamente.
Mas do que adiantava ficar pensando nisto agora?
Eu ia me casar com Edward. Tinha dado minha palavra.
E mesmo ainda tendo dúvidas de que aquela era a melhor solução, eu não ia voltar atrás.
Fechei os olhos e tentei dormir. Acordei com a sensação estranha de não estar sozinha.
E a sensação passou a ser certeza quando mãos frias tocaram meu rosto e um hálito quente banhou minha pele. Abri os olhos e Edward estava ali comigo.
-Edward? - indaguei confusa, meu coração disparando no peito num misto de surpresa e alegria – eu achei...
Seus dedos frios enquadraram meu rosto e ele me beijou e eu já não pensava em mais nada a não ser que ele estava ali, ao alcance das minhas mãos, que como se tivesse vontade própria subiram para retirar sua camisa, enquanto seus dedos frios se ocupavam em tirar meu pijama.
-Sua mão está gelada. – murmurei contra sua boca e ele riu.
-Está frio lá fora. – sua mão deslizava pela minha pele que ia sendo exposta e em segundos já não estava mais fria e sim queimando com a temperatura do meu próprio corpo e tudo o que eu queria era que ele continuasse a me tocar, de todas as maneiras, em todos os lugares.
Eu comecei a ofegar, quando ele fazia justamente isto. Era como se tivesse mil mãos, em meus seios, minha barriga, meus quadris, o interior da minha coxa e subindo até tocar a junção entre minhas pernas e um desejo líquido percorreu minha pele se concentrando onde ele tocava e gemi seu nome no quarto escuro. E então ele estava entrando em mim, e nada se comparava com aquela sensação. Da outra vez eu estava bêbada e tudo era bem confuso na minha mente, mas agora eu estava completamente consciente de todas as sensações, de seus dedos retirando os cabelos do meu rosto afogueado, do peso do seu corpo suado e quente grudado no meu, de sua respiração ofegante contra minha pele e seus olhos verdes perscrutando meu rosto.
-Tudo bem? - indagou contra minha boca e eu sacudi a cabeça afirmativamente, incapaz de falar, meus dedos castigando os cabelos cor de areia e minhas pernas passando em volta do seu quadril, o trazendo para mais perto. E ouvi Edward gemer em meu ouvido, enquanto se movia dentro de mim e meus gemidos se misturaram aos dele e tudo o que eu sentia era a tensão aumentando e meu corpo esquentando cada vez mais até estremecermos juntos, uma, duas, várias vezes.
E a única coisa que eu consegui pensar era que por mais incrível que parecesse fora ainda melhor do que a primeira vez.
Tudo o que eu lembro quando acordei de manhã, era que eu tinha lutado para ficar acordada, mas fora impossível.
Eu queria mesmo conversar com ele, mas o sono fora mais forte.
E agora enquanto abria os olhos, eu percebi que estava sozinha.
Claro que Edward iria embora. Se meu pai o pegasse ali, não ia ser nada bom.
Mas bem que ele podia ter falado comigo antes de ir.
Era uma sensação bem parecida com a da primeira vez, mas desta vez eu nem podia dizer que estava bêbada.
Mas porque eu precisava de desculpas? Íamos casar, não íamos?
Então porque eu ainda sentia como se algo ainda fosse errado?
Me levantei e olhei pela janela, estava sol. Pálido, mas ainda sol.
Quase um milagre em se tratando de Forks
Onde será que Edward estava?
Pela hora meu pai já tinha saído para o trabalho e eu desci e estaquei na porta da cozinha ao ver alguém lá.
-Alice? Da onde você saiu? - indaguei surpresa, embora nem precisava ficar tão surpresa assim. Meu pai adorava Alice e ela era bem persuasiva.
-Bom dia, Bella! Sente-se e tome seu café. Temos bastante trabalho.
-Ah não... - murmurei indo me sentar.
Alice tinha uma agenda na sua frente e fazia anotações frenéticas.
-Diga que não veio falar dos tais preparativos, eu disse que podia fazer o que quisesse.
Ela revirou os olhos, mas antes que pudesse responder, seu celular tocou.
Ela atendeu impaciente.
-Alice Cullen? Ah sim... Não, não. Eu fui bem clara. Queremos frésias e não rosas. Como assim não está achando? Procura! Dinheiro não é problema. E não me apareça aqui com rosas!
E ela desligou sorrindo para mim de um jeito angelical. Era quase assustadora.
-Podia ser rosas, eu não ligo. – falei.
-Mas eu ligo! Nossa, você não tem ideia de como dá trabalho organizar um casamento em tempo recorde! E quase tudo sozinha, né? Claro que Esme me ajuda, mas ela não tem muita noção das coisas. - ela revirou os olhos – e sinceramente dispenso a ajuda de Rose e Tânia, são muito extravagantes para meu gosto. Pelo menos elas não estão mais aqui para me atrapalhar.
-Não? - eu levantei os olhos do meu cereal interessada naquela informação.
-Não, saíram hoje para acampar bem longe! Tudo bem que eu até queria ir, afinal todo mundo foi, mas eu tenho um trabalho a ser feito e...
-Todos? - um alarme soou na minha cabeça – Edward também?
-Não sabia? Achei que ele tinha te avisado, que estranho. Afinal ele só chegou hoje de manhã, achei que estava aqui.
-Sim, ele estava... - murmurei tentando me lembrar se Edward tinha falado alguma coisa sobre acampar com os irmãos. E Tânia.
Não. Ele não tinha falado absolutamente nada.
Eu senti uma raiva fria dentro de mim.
Como assim ele fora acampar sabe Deus onde e nem me avisava?
Empurrei o prato de cereal para frente me sentido enjoada.
-O que foi? Vai vomitar? - Alice indagou preocupada e eu não consegui responder - Oh... tem certeza que o Edward não falou nada? Será que ele não falou e você não ouviu? Você me parece bem distraída às vezes...
-É, pode ser... - murmurei me levantando e levando as coisas para a pia apenas para me distrair da vontade que eu tinha de esmurrar algo.
E infelizmente Edward Cullen não estava ali para eu fazer isto.
Alice ficou falando, algo sobre menu, mas eu não estava prestando a menor atenção.
Eu só queria saber porque Edward transara comigo para depois ir viajar com Tânia Denalli.
-Bella, pode prestar atenção um segundo? - Alice me chamou impaciente e eu a encarei.
-Não, não posso. Estou ocupada, preciso ainda arrumar toda a cozinha e depois ir trabalhar. - falei friamente.
-Achei que não fosse mais trabalhar.
-O que? O idiota do seu irmão que falou isto?
-Nossa, você está mesmo brava com ele! Acho que vou ligar no celular dele e dizer isto! Precisam resolver estas briguinhas de casais pra eu poder fazer meu trabalho direito. Eu tomei o celular da mão dela.
-Não precisa ligar.
-Mas...
-E nem vai falar para ele que fiquei brava, ok?
-Por que não?
-Porque pode ser mesmo que ele tenha me falado e eu não tenha ouvido. – menti.
Ela deu de ombros.
-Tudo bem. Vai escapar de mim hoje. Mas amanhã estarei aqui!
E ela saiu fechando a porta atrás de si numa nuvem de perfume caro e doce.
Eu voltei minha atenção para a louça e o anel brilhou em meu dedo. Impaciente, eu o tirei e o joguei sobre o mármore. Só de olhar para ele já me irritava.
Edward sumiu por uma semana inteira. Eu só vomitei um dia. E senti falta dele todos os dias
Será que estava ficando louca?
Uma parte de mim queria matá-lo. Porque ele viajara sem ao menos me dizer.
E ainda mais na companhia da ex-namorada, que sempre deixara bem claro que ainda era apaixonada por ele.
Não passava um dia em que eu não imaginasse onde eles estavam e fazendo o que.
Eu queria perguntar à Alice se ela tinha notícias, mas tinha medo do que ia ouvir.
Alice apareceu na minha casa algumas vezes, uma tirou medidas do meu pai e cismou que queria falar com a minha mãe.
-Para que?
-Sobre o casamento, oras!
A contragosto eu deixei as duas conversarem e depois Alice me passou o telefone.
-Não achei que você viesse, mãe.
-Claro que eu irei Bella, que pergunta! Eu sou sua mãe, como não estaria no seu casamento? E porque está com esta voz? Está com algum problema?
-Não – menti – estou tensa com tudo isto indo tão rápido só.
-Não se preocupe. Tem sorte da irmã do Edward estar arrumando tudo. Tenho certeza que tudo dará certo.
Ela desligou e eu fiquei me perguntando se tudo ia dar certo mesmo.
Eu tinha sérias dúvidas.
No dia seguinte, Alice apareceu com várias malas e sacolas.
Era sábado e eu estava de folga da loja dos Newtons naquela tarde.
Meu pai tinha ido pescar com Billy Black.
-O que é isto? - indaguei colocando meu livro de lado.-Muitas roupas! Já era para ter trazido para experimentar tudo. Vamos subir para seu quarto.
Eu a segui desanimada e Alice tagarelava enquanto brincava de Barbie comigo, me vestido e despindo de várias roupas.
-Acho que Edward tinha razão com sua suas medidas, está cabendo tudo direitinho, apenas algumas barras, um acerto aqui, outro ali.
Ela me vestia e me fazia dar voltas.
-Vou ficar tonta e vomitar em cima de você Alice .
Ela riu.
-Vai nada.
Ela abriu uma outra mala e eu arregalei os olhos ao ver várias lingeries.
-Isto não é para mim, é?
-Tudo aqui é seu, que pergunta!
Eu peguei na mão algo bem pequeno e de renda com uma etiqueta de uma loja bem cara e exclusiva.
-Edward que escolheu todas elas – Alice piscou maliciosa e meu rosto se tingiu de vermelho – claro que eu tive que dar uma ajudinha, mas ele sabia exatamente tudo o que ia caber em você e acho que estava certo até nisto. Embora ele tenha dito que provavelmente você não gostaria muito destas coisas, mas eu ignorei. - ela abriu outra sacola e me passou um vestido amarelo pálido – veste este aqui. Vou no carro buscar uma mala que faltou, dos acessórios.
-Oh meu Deus, tem mais?
Ela riu e saiu do quarto e eu coloquei o vestido, como pediu. Mas não alcancei as costas para fechar o zíper.
Ouvi seus passos se aproximando.
-Alice fecha para mim.
Mas quando as mãos tocaram minhas costas para subir o zíper eu soube imediatamente que não era Alice.
Levantei a cabeça e vi Edward parado atrás de mim pelo espelho.
Eu senti um redemoinho de emoções me transpassando. Mas uma era mais forte. Raiva.
-Oi Bella.
-O que faz aqui? - indaguei friamente, me virando e ignorando o jeito que ainda sentia os dedos dele queimando minha pele.
-Alice está buscando alguma coisa no carro.
-Não perguntei onde a Alice está. Perguntei o que está fazendo aqui.
-Preciso de um motivo para estar aqui?
-Depois de sumir por uma semana, acho que sim.
-Eu estava viajando.
-Ah, eu fiquei sabendo que foi acampar.
-Sim eu precisava me afastar e me perguntar se certas atitudes que tomamos são as certas.
-E?
-E tem coisas que nos escolhem, não depende mais de querer e sim de precisar.
-E?
-E acho que está me devendo um encontro.
-Você desaparece uma semana e quer um encontro?
-Eu devia ter avisado, me desculpe.
-Me desculpe? Me desculpe? - eu quase cuspia as palavras de tanta raiva – Acha que isto resolve alguma coisa? Sabe como foi saber pela sua irmã que você tinha viajado e nem se dera ao trabalho de me avisar?
-Eu avisei.
-Enquanto eu estava dormindo? Porque eu não me lembro disto!
Alice apareceu antes que ele pudesse responder.
-Eu falei que estávamos ocupadas, Edward.
-Agora não Alice. – eu resmunguei irritada.
-Mas...
Sem dizer nada, Edward pegou o braço de Alice e a colocou para fora do quarto.
-Ei, o que está fazendo...? - mas Edward já fechava a porta na sua cara.
-Porque fez isto? – indaguei.
-Estamos tendo uma conversa privada aqui.
-Abra a porta. – ordenei.
Ele me ignorou, assim como as batidas de Alice e foi até minha cômoda e tirou de lá um bloco, jogando em cima de mim.
Eu abri e vi um bilhete rabiscado. Dizendo que estava indo viajar e que quando voltasse nós conversaríamos.
Somente isto. Mas havia algo mais ali. Minha mão tremeu ao reconhecer o bilhete de Jacob que eu havia guardado
Era óbvio que Edward tinha visto.
-Hoje a noite? Posso te buscar? - ele insistiu, sem comentar nada sobre eu não ter visto o bilhete.
Ou pelo fato óbvio de que ele não tinha gostado nada de ter visto o bilhete de Jacob ali.
E eu me perguntei de repente se isto tinha a ver com o fato dele ter saído sem falar comigo. Ou não ter me ligado nem um dia.
Eu respirei fundo.
-Ok. - concordei.
Se ele queria conversar. Então teríamos uma conversa.
Ele abriu a porta e Alice estava furiosa.
-Não precisa reclamar, eu já vou.
E eu ouvi seus passos se afastando pela escada.
Alice me encarou.
-Por favor, digam que não estavam se pegando.
Eu tive que rir, mas estava totalmente sem humor.
-Não, nem perto disto.
Ela revirou os olhos.
-Que seja. Vamos tirar este vestido aqui e vestir este agora. Prometo que já estamos acabando e eu te deixo em paz.
Alice foi embora meia hora depois e eu me joguei na cama, totalmente exausta.
Física e emocionalmente.
Nem sabia o que pensar. Se me sentia uma idiota por não ter visto o bilhete ou por ter guardado o bilhete do Jacobou ainda por ter concordado em sair com Edward depois dele ter ido viajar com a Tânia.
E o que foi que ele dissera? Que precisava pensar em suas atitudes?
Que atitudes? Sobre querer casar comigo? Será que este era o questionamento?
De repente eu senti um arrepio de medo.
Mas se ele tivesse desistido do casamento, ele teria pedido para se encontrar comigo?
A não ser que fosse para me dizer exatamente isto?
Será que a Tânia tinha finalmente conseguido o que queria?
Meu estômago começou a revirar.
Peguei o telefone e liguei para casa de Edward. O que eu ia falar?
"Não vou mais me encontrar com você?"
Não, não era isto o que eu queria.
Eu queria era resolver aquela questão o mais rápido possível e não estava afim de esperar.
-Edward está? - indaguei ao ouvir a voz de Esme - é a Bella.
-Oi Bella, só um instante
Alguns segundo depois Edward atendeu.
-Oi, eu preciso conversar com você.
-Agora? Nós vamos sair hoje, Bella.
-Eu sei, mas tem que ser agora. Na verdade, estou indo aí.
-O que aconteceu? Algum problema? Está se sentindo bem? - havia uma nota de preocupação na sua voz.
-Estou bem... quer dizer. Olha, me espera aí.
-Bella, espera... - Mas eu já tinha desligado.
Me levantei e olhei pela janela. Nuvens escuras cobriam o céu. A época do sol tinha passado e Forks. Ia chover forte. Era melhor eu me apressar.
Estava saindo quando ouvi um carro parando em frente a minha casa.
Eu reconheci o carro de Jacob. Provavelmente, ele viera trazer meu pai.
A dor no meu estômago se acentuou. Eu já estava com coisas demais na minha cabeça para completar com um encontro com Jacob.
Ele saiu do carro com meu pai.
-Oi Bells – meu pai falou – tudo bem por aqui? Jacob veio me trazer, porque o carro da policia está na delegacia.
-Sim, entendi. Oi Jake. – eu o cumprimentei e ele deu de ombros.
-Oi Bella... Bem, só vim trazer seu pai, não se preocupe.
-Não precisa ficar assim. Meu pai e o seu são amigos.
-Claro, claro. Eu já vou.
Ele entrou no carro e deu partida, mas o motor fez um barulho estranho e parou.
-Droga – Jacob xingou saindo do carro e abrindo o capô.
-O que foi? - Charlie indagou.
-A porcaria do motor fundiu.
-Isto é grave. Vai ter que rebocar pra uma oficina.
-Eu mesmo posso consertar. Mas preciso ir buscar um guincho.
-Bella pode emprestar a caminhonete. – Charlie falou.
-Não, eu vou sair agora – falei aflita. - mas eu posso te dar uma carona. – continuei sem pensar.
Não ia doer, ia? Era só uma carona até a cidade no caminho para a casa de Edward.
Jacob pareceu que ia declinar e então concordou. Nós entramos no carro e uma tensão estranha se formou entre nós. Era triste.
Jacob sempre fora meu melhor amigo. E agora, nossa relação estava resumida a isto.
A chuva começou a cair com força e eu liguei o para-brisa.
-Eu sinto muito por seu carro. – comentei.
Ele deu de ombros.
-É um carro velho, acontece. Mas eu posso consertar ele.
-Acredito. É um bom mecânico.
-Onde está indo?
Eu mordi os lábios com força.
-Para a casa de Edward.
Jacob ficou em silêncio por um momento.
-E quando será o casamento?
Eu podia ver como as palavras doíam nele. E reverberavam em mim.
-Daqui 10 dias. – murmurei.
E então me pareceu tão perto e tão definitivo. Dependendo o que Edward tinha decidido não é? E se decidisse que não ia mais casar comigo?
Eu ainda teria um bebê.
Meu bebê. Eu quase nunca pensava nisto. Era demais para mim.
Mas era uma realidade. Eu estava grávida e ia ter um bebê.
Um bebê meu e de Edward.
Levei a mão a minha barriga ainda plana instintivamente e ouvi um suspiro profundo do meu lado. Olhei para Jacob.
Havia uma dor resignada em seu olhar.
-Jacob, eu...
-Bella, olha a estrada. – ele gritou e eu voltei à atenção a minha frente tarde demais.
Estávamos saindo da estrada rapidamente e batendo numa árvore, o vidro se estilhaçou e eu fui para frente com o impacto. E não vi mais nada.
Continua.... Tweet
Nenhum comentário:
Postar um comentário