06 maio 2011

CONSEQUENCE - CAPÍTULO 10

Boa noite Pervinhasssssss!! Hoje é dia de festas e reviravoltas na nossa história. Preparadas para descobrir que surpresa terá hoje? Ótima leitura!

 Classificação: Maiores de 18 anos
Autora: Juliana
Gênero: Drama
Aviso: Sexo

Capítulo 10


Eu odiava festas. Definitivamente. Principalmente aquelas que eram pra comemorar o meu próprio noivado.


Noivado. Só a palavra já me causava arrepios.


Tudo bem que não era uma festa e sim um jantar.


Mas eu intuía que seria tão desastroso quanto.


E talvez eu tivesse que agradecer por não ser uma festa bem ao estilo dos Cullens. Não suportaria ter que olhar na cara de ninguém desta cidade no momento. Nem desconhecidos e muito menos conhecidos.


Estes últimos eram os piores.


E era exatamente nisto que eu pensava nesta manhã ao sair da minha velha caminhonete e andar em direção à secretaria. Chovia um pouco e eu puxei o capuz sobre a cabeça. Mas pra tentar evitar os olhares curiosos do que por precaução.


E já estava me sentindo salva quando me abordaram na porta do prédio.


-Bella, é você mesmo! - Ângela gritou e eu gemi involuntariamente.


Lá vinham Ângela e Jéssica atrás de mim. Eu estava fugindo delas como o diabo foge da cruz desde o dia fatídico.


-Oi - falei, olhando em volta e calculando minhas rotas de fuga.


-Meu Deus, é verdade o que andam dizendo? - Jéssica indagou com os olhos brilhando de curiosidade - a cidade não fala em outra coisa.


-Eu falei pra Jess que deve ser uma fofoca sem cabimento Bella, mas o Mike Newton...


Eu comecei a sentir meu rosto queimar


-Sim, é verdade. – murmurei.


As duas se calaram, de queixo caído. Seria engraçado se eu não tivesse ocupada com a minha própria vergonha.


-Mas... Mas... - Jessica balbuciou – Você e Edward Cullen?! Onde? Quando? Meu Deus!


-E o Jacob? Você estava saindo com os dois ao mesmo tempo? - Ângela indagou.


-Olha, gente, eu realmente não quero falar sobre isto...


-Mas você precisa nos contar! Em detalhes! Nós precisamos saber! - A voz de Jéssica foi ficando estridente – Você está grávida do Edward Cullen! Edward Cullen!


Repetia como se eu tivesse engravidado do Príncipe Willian ou algo assim.


-Jess, pare com isto – Ângela pediu percebendo meu óbvio desconforto – não deve estar sendo fácil para Bella isto tudo.


-Ah claro! Ficar grávida com 18 anos. Humpt! Isto é um pesadelo! Devia ter obrigado o Edward a usar uma camisinha!


Meu rosto agora deveria estar roxo.


-Eu preciso mesmo ir. – murmurei.


-Mas... - Jess estava inconformada.


-A gente te liga Bella – Ângela falou com um sorriso simpático – ou se precisar, pode nos... quer dizer, me ligar.


Eu apenas acenei e fui pra secretaria. Rezando para não encontrar mais ninguém pelo maldito caminho. Mas hoje não era meu dia de sorte e Mike Newton também estava lá aguardando suas notas. Seu rosto ficou ligeiramente vermelho quando me viu.


-Oi Bella.


-Oi Mike.


-Tudo bem com você?


Eu dei de ombros e passei meu nome para a funcionária.


Imaginando se ela também fazia parte da horda de desocupados que tinham a minha vida como diversão. Mas pelo menos ela nem me olhou direito quando me entregou o boletim. Eu quase respirei aliviada. Mike ainda estava ali me olhando e de repente tocou meu ombros.


-Olha, se você precisar de alguma coisa...


-Ela não precisa de nada.


Nós dois nos viramos ao ouvir a voz de Edward, que nos fitava com um olhar frio.


Claro, meu dia péssimo não estaria completo sem a presença de Edward Cullen. Meu noivo.


-Oi... oi... Edward – Mike gaguejou e eu revirei os olhos.


-Certo, Mike, eu vou me lembrar disto. Muito obrigada por seu apoio. – respondi e saí andando.


Ouvi passos atrás de mim e nem precisava me virar para saber que era Edward.


-Bella espere.


Eu me voltei.


-O que quer?


-O que estava fazendo com o Newton?


“O que?”


-Ele estava me convidando para ir na casa dele transar a tarde inteira, não ouviu? - Deus o que é que eu estava fazendo? Estava mesmo sendo sarcástica com Edward Cullen?


-Está brincando, não é? - Edward indagou numa voz baixa cheia de tensão.


-Claro que sim! Você fez uma pergunta tendenciosa e eu respondi aquilo que merecia ouvir.


Ele ficou me encarando por um momento e de repente começou a rir. E foi tão desconcertante que eu fiquei ali, sentindo um comichão na barriga. Simplesmente porque Edward Cullen estava rindo.


-Certo, Bella Swan, acho que eu mereci ouvir isto.


-Que bom que eu te divirto – murmurei – agora se me der licença, ainda tenho que ir trabalhar.


Ele ficou sério de novo.


-Tem mesmo que trabalhar lá na loja do Newton?


Eu respirei fundo.


-Olha, vou fazer um favor para mim e para você. Vou fingir que não ouvi isto. Até a noite!


E entrei na minha caminhonete. Seria tão bom se eu não precisasse mais vê-lo para o resto da vida. Mas isto agora era uma alternativa impossível.


Hoje eu tinha o tal jantar.


Com os Cullens. E o próprio Edward no centro de tudo.


Acho que Jéssica tinha razão. Eu me sentia mesmo num pesadelo.






E foi com um embrulho no estômago nada agradável de puro receio que eu desci do carro do meu pai naquela noite, trajando o vestido azul, presente da irmã de Edward e mirei a casa de vidro iluminada.


-Pronta para entrar? - meu pai indagou vestindo seu melhor terno.


Eu tentei sorrir, não sei se adiantou alguma coisa.


-Sim, vamos.


Acho que as vítimas indo em direção ao sacrifício se sentiam assim.


Quem abriu a porta foi Carlisle Cullen.


Superelegante, parecendo mais do que nunca um ator de cinema. Acho que até meu pai estava um pouco intimidado.


-Olá, Bella, Chefe Swan. – ele nos cumprimentou educadamente.


-Acho que pode me chamar de Charlie – meu pai falou ao dar-lhe a mão – não estou de serviço.


-Certo, Charlie, entrem, por favor.


Nós entramos na elegante sala e toda a família Cullen estava lá. Com exceção de Rosalie.


Será que finalmente eu teria alguma sorte e a insuportável irmã de Edward não estaria presente?


Todos se aproximaram para nos cumprimentar e eu sentia meu rosto ligeiramente vermelho.


Edward ficou por último.


-Charlie – ele cumprimentou meu pai e então me fitou – Oi Bella.


E agora?


Como é que eu fazia? Dava a mão também? Abraçava? Beijava?


Este último pensamento me fez ficar mais vermelha. Mas Edward resolveu a situação se aproximando e beijando meu rosto. Foi leve como uma pluma, mas bastou para seu cheiro intoxicar meus sentidos.


Trazendo por um momento lembranças que eu julgava enterradas.


-Mas você está linda com este vestido Bella – Alice falou animada, segurando minha mão e me obrigando a girar - eu tenho muito bom gosto mesmo, não acha Edward?


Edward me mediu. Ele tinha mesmo que fazer isto?


Porque sinceramente o jeito que ele me olhava parecia mais que estava se lembrando como eu ficava sem roupa e não apreciando o vestido.


-Perfeita.


Alice sorriu, muito feliz consigo mesma. E ainda segurando minha mão me fez sentar. Esme ofereceu algo para beber e Carlisle foi buscar as bebidas. Eu percebi que Emmett, Edward e Jasper estavam bebendo.


-Espero que não seja nada alcoólico hein garotos. - Charlie comentou.


-Claro que não chefe Swan. – Emmet falou piscando para mim.


Óbvio que tinha muito álcool ali, mas não falei nada.


-Eu não quero nada. – murmurei quando Esme indagou se eu queria beber alguma coisa.


-Tem certeza, me parece um pouco pálida.


-Eu sou pálida. – murmurei.


Ouvi um barulho de salto alto e Rosalie se aproximou glamurosa com seu vestido vermelho vivo.


Não tinha como não se sentir intimidada perto de Rosalie Cullen. Era de uma beleza loura estonteante.


E automaticamente eu me virei para Edward para ver se ele estava a admirando.


Mas ele parecia absorto em sua bebida. E eu senti... alívio?


-Olá para todos - Rosalie sorriu, mas sem o menor humor e então se virou para Emmett - já reservei a nossa mesa naquela boate nova em Port Angeles, querido - Emmet sorriu, a abraçando, sussurrando algo no ouvido dela que a fez dar uma risadinha - espero que este jantar chato não demore muito - cochichou, mas alto o bastante que eu pudesse ouvir.Eu olhei para meu pai, mas acho que ele não tinha ouvido.


-Este seu vestido é novo, Rosalie? - Jasper indagou.


-É sim, você notou? É exclusivo. - Rosalie parecia bastante feliz por alguém ter notado.


-Acho este vermelho muito chamativo, Rose, para um jantar em família - Alice comentou - talvez uma cor mais sóbria. -Talvez se eu tivesse 50 anos ou - ela olhou na minha direção - fosse uma coisinha sem graça... talvez usasse... azul.


Ela estava mesmo me provocando? Naquele momento eu queria ser uma daquelas pessoas que tinham uma resposta pronta na ponta da língua para tudo. Quer dizer, eu até podia mesmo responder alguma coisa, mas Rosalie tinha algo que me deixava totalmente travada.


-Algumas mulheres ficam bem com qualquer cor, Rose - Edward falou - é uma questão de beleza natural.


Rosalie rolou os olhos.


-Se você diz.


-Ou talvez não precisem se auto afirmar através de roupas caras. É uma questão de segurança.


Rosalie não ria mais e o fuzilou com o olhar.


-Sirva uma bebida pra mim, Em - pediu - preciso beber hoje.


-Claro, amor. Sem álcool, ok? - ele piscou para ela rindo, fazendo um gesto para meu pai.


-Ah tá. Que seja!


-E então Charlie, como estão aqueles casos sobre a caça ilegal? - Carlisle indagou, certamente para colocar algum assunto em pauta.


Meu pai começou a contar todos os detalhes e Esme e Carlisle pareciam interessados, ou fingiam.


Rosalie e Emmet, estava ocupados um com o outro, com risadinhas e sussurros no ouvido.


Alice e Jasper também pareciam meio absortos no próprio mundo, não tão explícitos como Rosalie e Emmett, mas mesmo assim, percebia-se que eles tinham uma ligação profunda.


Meus olhos encontraram o de Edward. Ele estava olhando para mim, mas eu desviei o rosto rapidamente.


Já estava me perguntando quantos séculos teríamos que ficar ali, quando Esme nos chamou para o jantar.


-Contratamos um buffet fantástico de Port Angeles. Nós não temos empregados - ela explicou, enquanto sentávamos à mesa - embora Rose ache um absurdo - ela riu com carinho para a filha adotiva - mas eu gosto de fazer as coisas eu mesma.


-Seu marido tem sorte então - Charlie comentou – eu, se não fosse a Bella morreria de fome. Ainda bem que ela voltou, antes nem sei como sobrevivia


-Você cozinha Bella? - Esme indagou.


Eu dei de ombros, sem graça por a atenção de todos estar em mim.


-O básico. Meu pai exagera. Porque ele não sabe fazer nada.


-Que prendada. - Rosalie comentou com veneno.


-Você devia ser assim, Rose - Esme comentou - eu tento ensinar algo às minhas filhas, mas é difícil. Talvez quando você estiver aqui Bella, seja mais fácil.


Eu mordi os lábios com força com aquela informação. "Quando você estiver aqui".


Ah Deus, estava mesmo acontecendo não é? Eu tinha mesmo concordado em me casar com Edward Cullen.


E provavelmente faria parte daquela família. Tão rica e exclusiva.


Era demais pra mim até imaginar.


-Eu quero me dedicar à moda, não preciso ficar aprendendo a cozinhar - Alice falou e se virou para mim - aliás, Bella, precisamos conversar sobre seu vestido, parece que temos tempo, mas nem é tanto assim, porque se esperarmos muito, a barriga pode começar a crescer e aí seria um desastre!


-Alice, calma. - Esme falou sorrindo.


Eu só queria sumir dali. Sério.


Vestido, barriga crescendo, tempo correndo. Meu cérebro não conseguir acompanhar tanta coisa.


-Mas ela tem razão - Charlie falou - precisamos logo apressar, as pessoas já estão falando. Quando antes este casamento acontecer melhor.


-Não pode ser tão rápido também, preciso de tempo pra organizar tudo... - Alice começou a discorrer sobre listas, convites, decoração e eu juro que comecei a me sentir tonta.


Bebi um grande gole de água.


-Não se preocupe com Alice – eu me virei ao ouvir a voz de Edward do meu lado. Eu estava tentando ignorar que ele estava ali. Era mais fácil pra minha sanidade – ela se empolga fácil com as coisas.


-Estou percebendo.


-Já acabou de comer?


-O que?


Ele apontou para meu prato, mal tocado.


-Se não vai comer mais.


-Oh... Sim, já acabei.


-Então venha comigo. – ele se levantou e puxou minha cadeira, me obrigando a levantar.


-Ir onde? - indaguei aturdida.


Edward se voltou para as pessoas na mesa.


-Eu e Bella já voltamos.


E sem mais ele segurou minha mão e me puxou pelo corredor. Eu o segui, confusa.


-Posso saber o que está fazendo? – indaguei.


-Não se preocupe, Bella, está perfeitamente segura.


-Com você?


Ele se virou quando paramos em frente a uma porta e ele abriu, fazendo sinal para eu entrar. Eu reconheci o lugar. Era seu quarto.


Acho que foi instintivo dar um passo atrás.


-O que estamos fazendo aqui?


Ele riu de lado.


-Eu falei que estava segura Bella.


-Não sei qual seu conceito de segura.


-Está com medo?


-Não.


-Então porque não entra?


-Porque você não me responde?


-Porque você está sendo absurda como sempre.


Eu bufei. Talvez ele tivesse razão.


Ou eu achava que ele ia me atacar ou algo do tipo? Primeiro que não ia fazer nada com meu pai lá embaixo. Segundo que provavelmente ele não tinha nenhum interesse.


Deixando de ser absurda eu entrei no quarto.


Edward fechou a porta.


Eu senti meu coração levemente alterado enquanto ele se aproximava.


De alguma maneira eu me sentia como se fosse a presa e ele o predador.


Controle-se Bella.


-Sente-se. - pediu e eu me sentei na sua cama.


Por que eu não tinha dado mais alguns passos e me sentado sobre o sofá?


Era algo realmente... íntimo, sentar na cama dele. Ele ficou me olhando por um momento e eu esperei.


Sinceramente nem sei pelo o que. Mas mal respirava.


E então ele sentou ao meu lado e colocou a mão no bolso, tirando de lá uma caixinha preta.


-Eu achei que ia preferir que eu te desse isto sem toda a platéia, conhecendo você e seu absurdo senso de timidez. - falou enquanto abria a caixinha e eu vi um anel tão brilhante que chegou a ofuscar meus olhos. Um anel de noivado.


Meu coração parou por alguns momentos. Eu o encarei, surpresa.


-Dada as circunstância, acho que não preciso fazer um pedido, a não ser que queira que eu ajoelhe...


-Não! - eu falei rapidamente finalmente recuperando a voz - tem razão, não preciso. Aliás, não é preciso nada disto, eu acho. Este anel...


-Não gostou? - indagou com uma nota de preocupação - Alice disse que ia gostar de algo mais simples, embora Rosalie...


-Rosalie?


Ele deu de ombros.


-Minhas irmãs me acompanharam.


-Entendi. - falei um pouco azeda imaginando Rosalie escolhendo um anel de noivado para mim.


-Enfim, eu escolhi este, embora as duas preferissem outros.


-Foi uma escolha sua?


-Mas você pode trocar. - falou rápido - se você preferir algo... diferente.


-Não, acho que é perfeito. - falei rápido.


Era como estar em algum tipo de sonho surreal.


Eu, sentada em frente a Edward Cullen com uma caixinha contendo um anel de noivado dentro. Ele retirou o anel e pegou minha mão. Foi como se uma corrente elétrica passasse dele para mim. E então ele escorregou o anel por meu dedo.


Eu fitei minha mão.


Parecia que pesava toneladas agora.


Era bem real. Eu estava noiva de Edward Cullen.


-Isto é tão estranho. - murmurei por fim.


E ele deu uma risadinha, mas não era uma risada irônica, ou divertida


Era... nervosa.


Como se ele também achasse tudo aquilo muito estranho. Ou algo assim.


Eu o encarei, mas ele ainda fitava o anel. Sua mão ainda segurava a minha e passava o dedo indicador pelo diamante.


-Bella, eu... realmente sinto muito por tudo isto... estar acontecendo assim.


-Acho que é tarde para alguém sentir muito não é? – murmurei.


Ele levantou o olhar. Verde e dourado. Muito perto.


-Sim, é tarde demais. Algumas coisas são inevitáveis.


Ele sorriu, agora sim, aquele sorriso perfeito de Edward Cullen. Eu desejei não sentir aquele arrepio na espinha só por que ele estava sorrindo.


-E para oficializarmos só falta uma coisa.


E antes que seu sequer pensasse no que estava falando, ele se inclinou e me beijou.


Edward Cullen estava me beijando, enquanto sua mão ainda segurava a minha, a outra se infiltrou no meu cabelo, me mantendo presa ali, enquanto seus lábios deslizavam sobre os meus. Delicadamente, intensamente.


Eu aspirei o cheiro delicioso que vinha dele, sentindo seu gosto na minha língua, quando entreabri os lábios e ele invadiu e então eu estava perdida. Todo meu corpo sentiu o beijo e eu acho que gemi contra sua boca, derretendo.


E tudo isto na questão de segundos que durou o beijo, antes dele se afastar e eu abri os olhos, o encarando meio ofegante.


Duas realidades se debatiam dentro de mim, existia a sensatez que queria abrir a porta e sair correndo dali. Aquele cara era o mesmo que tinha apostado que ia dormir comigo por um jipe, que tinha uma namorada e nem se dera ao trabalho de me contar.


E a outra parte nem um pouco sensata que queria pedir para ele trancar a porta e se deitar comigo naquela cama dourada e...


Uma buzina lá fora me tirou do devaneio e eu pisquei, me levantando de um pulo. Edward fez o mesmo, passando a mão pelos cabelos.


-Acho melhor descermos. Acho que... chegou alguém. – murmurei.


-Sim, tem razão. Vamos descer.


Ele abriu a porta e nós descemos as escadas, diretamente na sala dos Cullens.


E naquele momento Carlisle Cullen abria a porta para o visitante.


Ou melhor, a visitante. A primeira coisa que eu notei era que ela era extremamente bonita, de uma beleza exótica, com cabelos loiros arruivados.


Ela olhou diretamente em minha direção, ou melhor, além de mim. Para Edward.


-Oi Edward.


Talvez eu já soubesse quem era aquela moça antes mesmo de Rosalie se aproximar dela sorridente.


-Oi Tania, que bom ter você aqui!


Então aquela era Tânia. A namorada de Edward.


Como se tudo já não estivesse suficientemente ruim. Sempre podia ficar pior. Mais do que nunca eu quis desaparecer.






Continua...


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