16 abril 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 22

Boa noite pervinhas!! Existem coisas que nada no mundo abalam.. Ótima leitura!
Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Capítulo 22 - Inabalável
Edward: porque você está tremendo? – disse chegando mais perto de mim, enquanto a água caia entre nós. – está tão quentinho aqui, amor...

Senti as mãos de Edward me abraçar. Eu estava ainda de costas pra ele, mais isso não o impedia de me tocar.  
Bella: só estou... – as palavras morreram em minha boca. Edward apoiou o corpo cada vez mais perto de mim. O senti tão próximo... Aos poucos, bem aos poucos. – com...  
Edward: não há lugar pra medo aqui, Bella. – sussurrou no meu ouvido, enquanto acariciava minha barriga levemente. – não tenha medo, não vou fazer nada com você. Quero apenas que confie em mim. Pode fazer isso?  
Bella: posso. – mal ouvi minha voz, apenas senti seus lábios pressionarem meu ombro, e seu esforço pra manter seus quadris longe dos meus. Para não tocar certa parte de seu corpo contra certa parte do meu.  
Edward iria ou não fazer amor comigo naquele chuveiro?  
Edward: ótimo... – ele riu baixinho, e levou a mão até a minha – agora me dê esse sabonete aqui! – tomou o sabonete de mim, e me fez abaixar os braços. – me diz, o que é que nós somos?  
De inicio, não entendi a pergunta, Edward começou a deslizar o sabão pelos meus ombros, e costas... 
Bella: marido e mulher. – respondi sentindo arrepios por todo o corpo. Foi ai que notei que sim, minha mente tinha apagado o toque delicioso e elétrico de Edward... Assim como seus beijos, seu sabor... Mais não o nosso amor. Muito menos a nossa história.  
Edward: e o que nós sentimos? – agora o sabão deslizava por minha barriga, eu ainda de costas pra ele.  
Bella: nos amamos muito. – falei mais baixo ainda.  
Edward: e você confia em mim? – sua boca estava grudada em meu ouvido, enquanto suas mãos subiam em direção a meus seios.  
Bella: eu... – senti seu toque hesitante – confio muito... Mais do que tudo, Edward...  
Tocou-me agora mais seguramente, deslizando o sabão por meus seios mais delicado que nunca. O senti me acariciar, e quase gemi seu nome.
 Edward: você se lembra, Bella... – murmurava, conforme suas mãos macias e escorregadias roçavam meus seios sensíveis – de quando te ensinei como é fazer amor? – assenti freneticamente.  
Bella: sim Edward, sim... – minha voz não passava de um gemido – me lembro...  
Edward: me diz agora... – aos poucos, me virou para si, encarando meu rosto, vendo meu corpo nu de frente. Suas mãos entrelaçaram minha cintura, e me trouxe pra mais perto. – o que se sente quando fazemos? – me agarrei a seus ombros, quando nossos corpos se colaram. Senti seu desejo me roçar, e quase chorei em expectativa!  
Bella: eu... – a voz não saia, eu não podia pensar. Ele tinha me seduzido, e eu não via como não me entregar. Eu queria Edward mais do que em todos os momentos.  
Edward: qual é a sensação de estar comigo? Quando faço amor com você? – sua boca tocava meu pescoço, enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas costas, pelo meu bumbum...  
Eu sentia um espiral de coisas em minha mente... Sentia meus pés fraquejarem, e tudo o que eu ouvia era a voz de Edward.
 Bella: a melhor de todas, eu juro! – eu não conseguia falar – Edward, cala a boca e faz amor comigo...  
Nossas bocas se encontraram novamente, e quando pensei que não teria mais volta... As coisas começaram a se embaralhar, e senti meu estomago se enrolar.  
Edward: Bella? – foi tudo que pude ouvir, antes de sentir as mãos de Edward me agarrando forte, enquanto eu mergulhava na escuridão. 
–  
Horas depois.
 Vi tudo ficar claro... Claro demais!  
Bella: Edward? – me sentei na cama, e o nome dele foi à primeira coisa que me veio a mente.
 Ele não estava ali, mais tinha alguém bem ao meu lado.  
Tabatta: OI MÃE! – ela me abraçou forte – que susto, heim? Você tá melhor?  
Bella: oi amor... – voltei a me deitar, sentindo uma vertigem longa. Eu sabia é claro, o motivo dela. O bebê que crescia em mim.
 Tabatta: nossa, o papai ligou desesperado na vovó! – ela desandava a falar, eu só sentia a minha cabeça piscar e piscar... Rodar. – agente pensou que você tivesse morrido de tão louco que ele estava! – Tabatta me abraçou, se deitando sobre minha barriga. – você tá bem?  
Bella: estou, querida... – acariciei o cabelo de Tabatta, esperando que a cura rápida chegasse ao meu cérebro – foi só cansaço. O seu pai me deixa tonta... Sem ar.
 Edward entrou no quarto no mesmo momento.  
Edward: você quer me matar? – se sentou ao meu lado, olhando em meu rosto – que diabos aconteceu, Bella? – ele riu um pouco, e beijou minha testa.
 Bella: o que houve? – olhei pra ele com os olhos pequenos pela luz que invadia minha retina.  
Edward: você desmaiou nos meus braços... Enquanto... Tomava banho. – ele riu mais, com um sorriso malicioso nos lábios. Não pude evitar sorrir também.
 Bella: Ah, claro! Lembrei... – eu precisava der um jeito de sair dessa cilada. – estou bem, claro. Apenas momento.
 Edward piscou. Ouvimos Esme entrar no quarto... Conversamos e ela disse que já indo embora.  
Tabatta: bom, eu vou com a vovó tá mamãe? – ela olhou pra mim e Edward – cuida direito dela, papai! – depois de nos dar um beijinho, saiu contente com Esme.  
Edward: eu não sabia que podia fazer você perder a consciência.
 Senti o colchão se afundar quando Edward deitou ao meu lado na king size. Olhou-me meio encabulado, e eu apenas passei a perna sobre a dele me deitando em meu ombro.  
Bella: fique sabendo que pode. – ele me envolveu, e beijou minha testa. - eu sou uma idiota, né? – ele riu – olha a hora que eu invento pra desmaiar... – ri um pouco colocando a mão sobre a cabeça, latejava ainda.  
Edward: ainda acho melhor ir pra um médico... – agora seu tom era preocupado – o que acha?  
Bella: NÃO! – quase pulei da cama. - Acho que bem... Estou bem! Juro.  
Edward: não é nada ruim? – questionou. – jura por mim?  
Bella: juro!  
Eu podia jurar afina, desde quando um bebê era uma coisa ruim?
 Dois meses depois
 Minhas mãos tremiam. Eu sentia meu corpo doer.
 Quando acordei numa manha de verão, quando o inverno já tinha ido embora, tirei minha camisola e notei minha barriga levemente saltada.  
Já estava aparecendo.
 Eu me lembrava claramente de quando mamãe engravidara de Brenda, sendo eu já grandinha. O bebê tinha começado a aparecer nos quatro meses, como acontecia comigo agora. Arrepiei mais ainda quando lembre de minha mãe aos cinco meses, de uma hora pra outra, de um mês pro outro, cinco quilos maior, com a barriga mais que o corpo!
 Meu coração doeu em pensar sobre o assunto. Fiquei ali, parada diante do espelho enxergando o bebê que crescia em mim, e tentando sintonizar o rostinho de Tabatta ali... O bebê que eu desejava profundamente que fosse meu e de Edward.  
E que ele não sabia ainda existir.
 Há tempos eu usava roupas largas demais, não ficava sem roupa na frente dele nem de Tabatta... Eu tinha mudado meus hábitos. Nunca mais fizemos amor. Edward também não me cobrava, apesar de eu saber que um dia ele iria querer... E eu não seria capaz de negar.
 Eu esperava que esse dia acontecesse quando eu já tivesse coragem de contar.  
Tabatta: BELLA! – ela entrou correndo no quarto – eu... CARACA!
 Eu não tinha ouvido-a, não tinha idéia de que estava ali. Eu só via uma Tabatta estática, imóvel. Seu olhar se imobilizou sobre minha barriga, não tive tempo de cobrir, de fazer nada.  
Bella: Tab... – tentei, mais ela se aproximou colocando a mão sobre a minha barriga com expressão feliz.
 Tabatta: Bella, você vai ter um bebê!
 Ela tinha descoberto o meu segredo.

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