Autora: Izabella Luíza
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulo 9 - Sobre ela.
Ele sempre fora desligado. Edward não era nada atento, ou pelo menos me dava a entender que não. Uma semana havia se passado, e ele nada sabia sobre a tal da Tabatta. E eu ainda martelava com a menina de cara de anjo.
Naquela manhã havíamos ido pra casa dos meus pais. Um sábado chuvoso, onde a família Cullen e a família Swan se reuniriam para festejar os bons negócios na empresa, e o “sucesso” que era o meu casamento com Edward.
Foi tudo bem tranqüilo, sem paparicos. A questão que nos assombrava desta vez, veio de minha sogra, Esme.
Esme: e então? Eu vi que se deram bem com a Brenda... – assentimos – e quando vão nos dar um neto?
ARG! Neto... Ela mal sabia que eu era tão virgem quanto uma menina de cinco anos. Coitada...
Edward e eu... Aquilo sim era um dilema e tanto! O fato era que agora estávamos num vai num vai do caramba. Porque numa linguagem mais clara, estávamos meio que... Ficando? Eu devo ser a primeira mulher que fica com o marido, né?
Depois daquele dia no parque, nós havíamos nos beijado quatro vezes; uma vez quando eu fui e Brenda tivemos a brilhante idéia de lavar o quintal perto da garagem (não sei por que já que as empregadas tão lá pra isso), e depois de ensaboarmos tudo, Brenda caiu e foi tomar banho, e coube a mim tirar a espuma toda. Edward havia acabado de chegar do trabalho, e de terno e tudo me ajudou a puxar a água.
Cai também, e torci o pé FEEEIO. Ele foi me ajudar. Acabamos ficando muito próximos... E foi. Beijão!
Depois quando eu caí da escada, depois quando fomos fazer um Milk-shake com Brenda e ela derrubou leite em mim; fiquei suja, e ele foi me limpar com um paninho... Ai já viu. E por ultimo, um dia antes dele sair pra trabalhar. Fora inesperado. Ele entrou no meu quarto (agora Brenda estava no de hospedes) em plenas nova da manhã, me beijou, e eu acordei da melhor forma possível... Com os lábios dele nos meus. O puxei pra cama, e por pouco ele não se atrasou muito no trabalho.
Ele me beijava, mais mesmo assim me respeitava. Ele nem tocara no papo “virgindade” ainda. E aquilo me aliviava.
Abri a porta do meu quarto, e desci pra cozinha. Brenda não estava mais conosco.
Ele estava ali, tomando água como sempre. Ele fazia muito isso...
Bella: Boa noite. – deveriam ser o que? Três da manhã? – que se ta fazendo acordado essa hora?
Edward: perdi o sono. – a voz dele era séria.
Bella: problemas? – fingi que tomei água, e fui para o lado dele. Deveria ser séria a coisa. Desta vez eu usava um pijama mais decente. O short era do mesmo tamanho que o outro, mais a blusa tapava a barriga... Mais ainda era apertada.
Dei um impulso, e me sentei no balcão onde ele se apoiava. Fiquei balançando a perna em nervosismo. Ele me encarou... Estávamos tão próximos.
Edward: na verdade sim. – ele colocou o copo ao meu lado, e abaixou o olhar.
Bella: posso ajudar? – procurei o olhar dele, e ele sorriu. Deu um passo pro lado, e se pós a minha frente, colocando uma mão de cada lado da bancada, me mantendo presa.
Edward: na verdade sim... – seus olhos buscavam os meus, e eu mordi o lábio em antecipação. Qualquer coisa que ele me pedisse, eu faria... Qualquer coisa. – vai ter um coquetel na empresa. Sócios e anunciantes. Vai ser importante... Pediram permissão pra levar as esposas e... Eu concordei. – Hã? – e fiquei pensando... Você é dona de cinqüenta por cento da empresa... E minha esposa. Acho que seria meio... Ridículo se você não fosse. O que você me diz?
Bella: Calma... – pisquei várias vezes – se ta me convidado pra ir num coquetel na CS?
Edward: basicamente é meio que... Seu dever (?) ir. – ele sorriu de canto.
Na verdade isso me dava raiva. Coquetéis. Só gente interesseira, mesquinha e boba. Caras cheios de si e de grana. Mulheres falsas e piruás... Dondocas. Eu só faria isso se ele me respondesse à pergunta fundamental...
Bella: Você quer que eu vá? – murmurei hesitante.
EDWARD POV
Edward: se eu quero que você vá? – Bella deveria estar tirando comigo. – é lógico que eu quero que você vá. Só Deus sabe o quanto eu desprezo essas coisas, mais agora não posso mais fugir. Eu sou o presidente da empresa... Ter você lá seria o meu maior incentivo. - O rosto dela se iluminou, e ela sorriu docemente. – o que você me diz?
Bella: digo que claro. – ela assentiu – vou estar lá.
Edward: essa é minha garota. – murmurei, e beijei a testa dela.
Bella: o que eu devo vestir? – o olhar dela estava cheio de duvidas. – Eu...
Edward: coloque qualquer coisa, que você ficará linda... Compre um vestido de cem mil dólares, faça o que quiser. – ela suspirou.
Bella: O que estou falando é sério!
Edward: é serio... Você é linda. A roupa só melhora... – me aproximei mais – se bem que eu preferia que você não vestisse nada.
O corpo dela tremeu. Eu senti quando encostei meus lábios em seu pescoço e beijei levemente.
Bella: nada é tão lindo quanto você. – as palavras em sua boca eram tão seguras, veneráveis.
Edward: a beleza não importa Bella. – murmurei afastando os cabelos do rosto dela. Tão próximo do meu... – o que importa é o sentimento... O desejo. O amor. O respeito.
Bella: você tem razão... Toda razão. – dito isto, as pequenas mãozinhas de Bella em puxaram em direção a ela, e nossas bocas se tocaram pela quinta vez naquela semana.
Eu era o único cara que contava quantas vezes tinha beijado a esposa;
Ter ela entre meus baços era terrivelmente tentador... Não estava sendo como nas outras vezes, em que simplesmente minha boca tocava a dela, e saboreava aquele leve gosto de chiclete de tutti frute.
Ela deslizou a boca pela minha, e em seguida, passou as pernas por minha cintura.
Pensei seriamente se era a hora de parar. Ordenei a meu corpo que saísse dali, mais parece que ele não queria responder. Ela me envolveu, e eu com uma das mãos, agarrei uma das pernas em volta da minha cintura, fazendo que assim, ela ficasse bem mais perto de mim.
Nossos corpos se colaram, enquanto nossas bocas se saboreavam maliciosamente.
Parte de minha mente gritava: Ela é virgem, Edward! Virgem!
A outra, talvez a mais certa: Ela é SUA mulher, SUA.
Um barulho ecoou pela casa, pulei para trás, e ela quase caiu do balcão. O telefone? Em plena madrugada?
Olhei para Bella que estava amedrontada. Atendi...
“Você tem novas mensagens na caixa...”
Mensagens. Ela se aliviou, e enquanto eu ouvia o resto das mensagens que eram de meu pai e da empresa, ela subiu as escadas me dando um Tchau meio tímido.
BELLA POV
E se eu amasse Edward muito mais do que eu deveria? Talvez eu já enxergasse isso não como um castigo, e sim como conseqüência.
Conseqüência por me entregar inconscientemente a ele... Eu já tinha me entregado... Só eu não conseguia perceber. Éramos cúmplices, confidentes, e preocupados um com o outro. Amigos, decentes, e acima de tudo nos respeitávamos.
Porém, mais do que tudo, sentíamos atração. Uma atração tão incontrolável que às vezes fazia o respeito sumir como num passe de mágica. Quando ele me tocava como acabara de acontecer...
Naquela noite eu sonhei com a tal da Tabatta. E acordei num dilema... O que aquela garotinha passava? Porque ela tinha olhos tristes? O que Edward tinha a ver com ela? Eu achava... Não, eu tinha quase certeza que eram pai e filha.
Mais porque demônios nem ele, nem ninguém da família dele JAMAIS falou nela? Qual seria o problema? Pra mim não iria fazer diferença... Será que ela sabia sobre ele? Acho que não... Será que ele tinha o direito de vê-la? Acho também que não, pois ela me disse que a mãe a deixava SOZINHA à noite... Edward nunca ia permitir. Ou ia?
Dei folga para as empregadas. Estava sozinha na casa, e podia investigar tudo que eu quisesse.
Entrei no quarto dele, e abri o closet. Peguei a mesma caixa daquele dia, e coloquei ali a foto que peguei; eu tinha feito duas cópias para mim. Vasculhei cuidadosamente os documentos dele... Apenas papéis da empresa, e essas coisas... Logo depois, fechei a caixa, e fui à busca de novas pistazinhas que confirmasse que ele era MESMO o pai da garotinha... Havia mais um caixa azul ali. Vasculhei, vasculhei e por fim, encontrei um envelope antigo e as únicas coisas escritas eram: Sobre Tabatta. Abri.
Edward,
Fiz todo o possível. Realmente, eu queria que a guarda de sua filha ficasse com você. Acredito no seu amor por ela, mais infelizmente, perante as alegações da mãe dela, não foi possível. Sinto muito. Segundo ela, você é “Apenas um garoto de dezenove anos que não tem condições de criar uma menina sozinho”, mais obviamente, sabemos que o interesse dela é somente na grande pensão alimentícia que você terá como obrigação, pagar a Tabatta. Sinto tanto por você quanto pela sua filha... Além do mais, ela pediu ao juiz que não concedesse a você o direito de visitar Tabatta, já que depois de você ter “seqüestrado” a menina, talvez você ofereça algum perigo. É absurdo, eu sei. Tentei provar ao juiz que Kelly é uma prostituta, mais não fui atendido. As evidências estão contra você, caro amigo. Desculpe Edward, é minha ultima palavra.
Anderson,
2004
2004
Como assim? Para tudo e chama a NASA... Edward tinha uma filha. Uma filha com uma PROSTITUTA. Ele... Seqüestrou a menina! Imagino eu que o desespero dele foi tão grande a chegar a tal ponto... Com certeza essa vagabunda era uma oportunista de meia tigela, que usava da pobre Tabatta como fonte de renda mensal, além dos programas sujos e vazios que fazia na madrugada.
“É que a minha mãe trabalha a noite... Eu não sei bem o que ela faz, e ela me deixa sozinha sempre.”
Tudo se encaixava tudo. Absolutamente, TUDÃO! Ela era filha dele... Ela NÃO sabia dele. Ele A AMAVA. A prostituta usava a pobrezinha para ganhar a pensão; E a menina sofria com tudo isso...
Ah, mais eu não podia ficar parada! Não vendo Edward sofrendo pela menina, e a menina sofrendo pelos erros de adultos.
Mais como eu sou BURRA! Eu caí encima dela... ARG! Como deixei escapar sem pelo menos pedir o telefone, ou algo parecido?
Bella, Bella!
Ok, eu precisava de um plano máster... Hum... Eu precisava falar com essa tal de Kelly. Precisava conversar... Do jeito que ela era desprezível, talvez devesse trocar a menina por dinheiro... Ou continuaríamos pagando para ter a menina... Eu tinha que dar um jeito de fazer Edward... Feliz.
Mais como eu acharia essa prostituta? Um Detetive... Não seria má idéia;
Corri até o telefone, e depois de VÁÁÁRIAS horas na caça de um, liguei para o advogado de meus pais e ele me indicou segundo ele “Um dos melhores da cidade”.
Um tal de Travers. O contatei... Contei a história, e ofereci muita grana pro cara apenas me localizar essa tal de Kelly.
Bella: Ela se chama Kelly, tem uma filha com Edward, o meu marido. A menina se chama Tabatta Elizabeth, tem por volta de... – a carta era de 2004 – seis ou sete anos. Eu tenho uma foto se quiser... É tudo que sei. Ele me disse que não seria fácil. Mais ia me conseguir... Dali a menos de dois meses, eu teria essa prostitutazinha em minhas mãos. Guardei a caixa no lugar, e desci as escadas em direção a sala de estar, quando vi o carro de Edward passando em volta do chafariz do jardim. Meu corpo tremeu, assim que ele saiu de dentro do volvo com a camisa social, e a gravata devidamente posta. Ele carregava o terno nas mãos, e entrou em casa jogando a pasta no sofá. – Boa noite.
Os olhos verdes me encararam depois de uns segundos, como se ele houvesse entrando e não tivesse notado minha presença. Sorri de canto, quando ele veio caminhando em minha direção afrouxando a gravata azul clara.
Meu coração disparou, e ele me envolveu pela cintura com apenas um braço e me deu um selinho demorado. Nos separamos por um segundo, e ele me olhou. Voltou a me beijar agora, quase me tirando do chão tamanho a intensidade.
Edward: o que temos pra jantar hoje? – ele me colocou no chão, enquanto terminei de tirar a gravata dele.
Bella: na verdade eu não tenho idéia. As empregadas estão de folga e eu não pensei em nada... – sorri meio envergonhada. Esse comportamento dele era estranho... Mais meu coração estava feito uma escola de samba dentro de mim. E o sorriso não saia dos meus lábios. Eu estava tão apaixonada, que era capaz de sentir toda a veneração contida em minha voz quando dirigida a Edward.
Ergui meu olhar para ele, e ele sorriu docemente.
Edward: podemos pedir algo. Eu estou morto... Tive um dia e tanto no trabalho. – a expressão se tornou de puro stress.
Bella: problemas? – espalmei as mãos contra o peito dele, e me apoiei ali, ficando bem próxima a ele.
Edward: sim, mais não quero pensar nisso... Tudo que queria era chegar em casa e te encontrar. Agora que estou aqui, com a minha esposinha, nada mais importa, não é? – a mão direita de Edward pousou no meu queixo, e nossos olhares se grudaram quando a boca dele ficou a milímetros da minha, sem me beijar. – eu não sou mais capaz de te odiar, Bella.
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