O site brasileiro Omelete esteve presente na Press Junket de Snow White and
The Huntsman que
aconteceu ontem no México, e postou uma matéria relatando a entrevista. Confira
abaixo o relato do jornalista Érico Borgo:
Aconteceu há poucos
minutos a coletiva de imprensa na Cidade do México de Branca de Neve e o Caçador, nova adaptação do
conto, registrado pelos Irmãos Grimm há mais de um século, para o cinema. Sam Claflin, que vive o Príncipe William, e Kristen Stewart, a Branca de Neve, estão
na cidade para divulgar a fantasia e responderam perguntas dos jornalistas.
Sobre a
história e sua versão totalmente diferente de todas as que já foram realizadas
nas telas, Kristen disse que“todos
pensam que estamos transformando Branca
de Neve em algo distorcido e sombrio, mas na verdade é um retorno às origens.
Ao mesmo tempo é um filme encantado e maravilhoso e cheio de ação sobre uma
garota que é uma garota e não uma imitação de um homem em um filme de ação”.
“Rupert Sanders, o diretor, criou um
mundo fantástico que faz justiça ao conto. Esta versão é bastante nojenta até.
Mas eu tive acesso bem
cedo às versões originais do conto, que são bem violentas, então não fiquei
chocado com esta”, seguiu Claflin. “Esta
não é a mesma versão que você já viu 200 vezes. Os ícones estão todos lá, mas o
modo como são explorados é muito diferente.”
“Evidenciar
o sombrio é fundamental para que a luz brilhe mais forte. Basicamente pegamos
Branca de Neve e damos uma surra nela. A ação tem integridade, não é um filme
de super-herói. Todo o que você me vê fazendo no filme qualquer garota do
meu tamanho conseguia fazer na vida real”, explicou Kristen, que revelou não conhecer
os contos, só os filmes da Disney. “Mas
nunca gostei deles. Histórias de princesa não são meu forte. Fui assistir de
novo à animação por curiosidade antes de filmar este. O filme pega os
personagens e os coloca em um mundo muito mais perigoso.”
O realismo não veio sem sacrifícios. ”Rupert criou este mundo com o máximo de realismo
possível – exceto no bosque encantado e alguns momentos – mas ninguém precisou
usar muito a criatividade, pois a experiência toda era muito real”, disse
Claflin. “Tive muito
treinamento para conseguir fazer as coisas que fiz nesse filme. Basicamente,
tinha vontade de chorar todas as noites, de tão destruído fisicamente. Foi um
desafio tremendo, pois eu não podia fazer feio do lado do Thor! Depois, Rupert
me pedia as coisas e eu, empolgado, dizia ‘claro, vamos nessa!’, mas me
empolgava tanto que caí de cara de cima do cavalo em uma das cenas. Desci dele
ainda em movimento… foi a armadura que amaciou minha queda. Enquanto isso,
Chris planava elegante de
cima do seu”, brincou, referindo-se a Chris Hemsworth, o Thor dos filmes da Marvel, que vive o
Caçador do título.
“O tempo
todo eu estava com frio, assustada e impressionada. O medo motivou minha
personagem e ele me ajudou muito a sentir isso com realismo”, complementou Kristen
sobre o diretor.
A atriz também
elogiou o trabalho de Charlize Theron, que está impressionante no filme como a Rainha Ravena.“Eu queria impressionar Charlize o
tempo todo. Ela é a rocha que ajudou a transformar este filme no que ele virou.
Ao lado dela eu tentava o tempo todo me superar, para chegar à sua altura”.
Uma das cenas
mais impactantes, o discurso de Branca de Neve, aconteceu em uma das noites
mais frias do inverno londrino, lembrou Claflin – e demorou a noite toda para
ser registrada. Kristen emenda: “Eu
não achava que o roteiro nesse ponto estava correto. O discurso era uma versão
de coisas diversas que já ouvimos antes. Era muito Coração
Valente - e não
somos Coração Valente. Então
tive que argumentar com a equipe toda e convencê-los disso. Eu simplesmente não
consegui fazer a cena como estava escrita. Mas no final acho que isso valorizou
a minha atuação, pois eu realmente senti tudo aquilo, vivenciei a cena. Nem
todo mundo concordou comigo, mas a cena acabou ficando”, completou.
A atriz
de A Saga Crepúsculo encerrou
a conversa falando sobre sua relação com os fãs, a celebridade e a imprensa.“Eu amo meu trabalho pois é minha
maneira de compartilhar meu desejo de criar. Mas eu acho que no momento em que
você começa a entregar coisas íntimas sobre você é fácil esquecer quem você é.
É por isso que não entro no Twitter, por exemplo. Por que você quer saber o que fiz no meu
fim de semana? Isso não diz respeito a ninguém e não há nada interessante
nisso… fiz a mesma coisa que todo mundo faz. Mas adoro e fico muito empolgada
em me expor um pouco quando o assunto é meu trabalho”, disse. “Eu tento manter a essência de quem eu
sou e acho que estou fazendo um bom trabalho”.
Post: Mel
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